quarta-feira, 20 de outubro de 2010

...Até quando este regabofe?

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Hoje passei pelo sítio do Tiago Carneiro e trouxe de lá isto. Achei que esta listinha, apesar de não ser exaustiva (nem de perto nem de longe), deveria ter maior visibilidade e divulgação, motivo porque a replico aqui. 
Já por diversas vezes aqui referi a existência dos imensos organismos do Estado, onde uma boa parte deles ninguém sabe para que servem e alguns até nem chegam, sequer, a ter existência física; apenas existem no "nome".  Uns e outros, uns mais do que outros, são os locais mais apetecidos e disputados pelos inúmeros boys, verdadeiras coutadas dos 3 maiores partidos esquerda-centro-direita. Essa a razão principal porque nas discussões entre eles - os partidos - esta questão nunca seja abordada de forma clara e decisiva: -é que em todos eles - os partidos - existe uma massa de esfomeados acólitos - os boys e seus familiares - a quem têm de dar de "mamar"...  e a todos os partidos "convém" que as "tetas" lá estejam, bem quentinhas e à espera dos novos "mamões", num "admirável" sistema rotativo-partidário, sempre que se alteram a composição e orientação política dos governos!...

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 Até quando este regabofe?

(Este é o resumo do estudo encomendado pelo PSD ao Economista Álvaro Santos Pereira, Professor da Simon Fraser University, no Canadá).

Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções. Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc. cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou, em alternativa – que parece ser o mais sensato – os mesmos serem pura e simplesmente extintos. Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.
Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos: 


- Se se reduzissem em 20% as despesas com estes – e apenas estes – organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de €, e evitava-se a subida do IVA.
- Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas, a poupança seria da ordem dos 4.000 milhões de €, e não seriam necessários cortes nos salários.
- Se, para além disso, em outros tantos Institutos se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir.

... Dá que pensar!!!
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Pós texto:  - «Seriedade»  acima de tudo!...

São pelo menos nove os organismos que o Governo anunciou que iria extinguir no próximo ano e que, afinal, já não existem ou cujo encerramento já estava previsto para este ano. Da lista de 50 organismos, cerca de 18% são, assim, extinções 'virtuais' - em 2011 já não existiriam, ou não deviam existir, por ordem do Governo.

...É preciso ter "lata"!!!



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5 comentários:

manuel gouveia disse...

Como é que se cria um destes institutos? A ideia agrada-me.

Milan Kem-Dera disse...

Boa pergunta! mas acho que o processo é qualquer coisa que me dá volta ao estômago...

kakauzinha disse...

Pois é, hoje ouvi esta notícia na TV! Realmente eles acham que somos todos cegos, surdos e mudos e que não percebemos as mentiras colossais que querem fazer passar. Elas passam sim, mas é para este zé povinho que tem mais que obrigação de perceber o básico mas que nem se dá ao trabalho de juntar 2 e 2. E vá de levar nos cornos. E nós arrastados nesta lama.

É como dizes, isto só lá vai com um messias. E como o Salazar já não volta, precisamos de um igual, ou dois, ou três, que a desgraça é muita só para um. E ainda que ele pudesse voltar, achas que queria? Nem pó! Deve estar sentado a rir, com o Caetano e o Tomás, e a dizer: "Atrás de mim virá quem te ensinará".

Kakau, à beira de um monumental ataque de nervos, de ira, de vontade de bater no lombo destes ladrões, pulhas e mentirosos nojentos.

Milan Kem-Dera disse...

Ó Kakauzinha, nem sei que te diga... apenas que estamos num "estado", não de direito mas de implosão!
Olha, acho que desta feita, em vez de expulsar daqui os "nuestros hermanos", vamos é ter que lhes pedir ajuda, que os invasores agora são cá de dentro! Comecemos talvez pelos galegos... que andam quase tão "contentes" como nós, com a história da A28.

Karocha disse...

Isto só lá vai com o FMI, Milan