Grito de Revolta pessoal - ISCSPleaks
Grito de Revolta contra a senioridade RASCA
Em Outubro de 2005, com dezasseis anos concluídos em Abril e uma média de entrada de 17 valores, iniciei a minha Licenciatura em Ciência Política no ISCSP-UTL, curso e Instituição de Ensino que escolhi como minha primeira opção. Sem qualquer pretensão: isto não dirá algo do perfil de uma aluna?!
No ano lectivo 2008/2009, o meu 4º e último ano de Licenciatura, enquanto bolseira ERASMUS, fiz doze cadeiras na Università Degli Studi di Trieste, tendo concluído onze delas com a classificação máxima (30/30) e a quatro destas as/os docentes avaliadoras/es fizeram questão de acrescentar “com distinção” (30 lode). Sem qualquer pretensão: isto não dirá algo do perfil de uma aluna?! Em 17 de Setembro de 2009, com vinte anos, completei a minha licenciatura pré-Bolonha com uma média de 16 valores (15,75) e respectivo relatório de estágio/seminário de licenciatura classificado em 18 valores.
No ano lectivo 2008/2009, o meu 4º e último ano de Licenciatura, enquanto bolseira ERASMUS, fiz doze cadeiras na Università Degli Studi di Trieste, tendo concluído onze delas com a classificação máxima (30/30) e a quatro destas as/os docentes avaliadoras/es fizeram questão de acrescentar “com distinção” (30 lode). Sem qualquer pretensão: isto não dirá algo do perfil de uma aluna?! Em 17 de Setembro de 2009, com vinte anos, completei a minha licenciatura pré-Bolonha com uma média de 16 valores (15,75) e respectivo relatório de estágio/seminário de licenciatura classificado em 18 valores.
Fui, com efeito, a melhor aluna finalista de Ciência Política no ano lectivo de 2008/2009. Fui, também, uma das melhores alunas da UTL nesse mesmo ano lectivo, tendo recebido uma Bolsa de Estudo por Mérito em 8JUL2010.
Sou, por isso, uma daquelas jovens estudantes, que se esforçaram no seu percurso académico e de Vida por alcançar a meta a que se propôs. Uma daquelas jovens que já começou a pagar a factura dos seniores de Portugal, aqueles que há alguns anos atrás, falavam da GERAÇÃO RASCA!
Em 12 de Janeiro de 2010, já estudante-trabalhadora, enquanto Mestranda no ISCSP e Técnica de um Projecto numa ONG, um amigo e colega ISCSPiano contacta-me telefonicamente a informar que o Prémio ISCSP-Caixa Geral de Depósitos para a/o melhor aluna/o de Ciência Política (Prémio José Gonçalo de Santa Rita) havia sido atribuído a um colega com a média final de licenciatura de 14,50. Uma média, portanto, inferior à minha.
No sítio electrónico do ISCSP, nem uma única informação sobre este assunto. Não fosse o colega avisar-me, e nem havia sabido atempadamente da cerimónia de abertura do ano lectivo.
Em 13 de Janeiro de 2010, apresentei reclamação, cfe. meu direito, ao fundamentar que o documento que o ISCSP alegava ser um “regulamento” não impedia a minha elegibilidade para a recepção do dito prémio (ver anexo).Prémio que reclamava, por ser meu de DIREITO! Em 15 de Janeiro de 2010, não havia obtido nenhuma resposta escrita à mesma. E faz dia 18 de Janeiro, um ano que, após contactos telefónicos, presenciais, minha insistência e de um colega representante das/os estudantes no Conselho de Escola, a entrega do prémio José Gonçalo de Santa Rita foi suspensa.
Faz um ano que iniciei uma jornada difícil, em prol da transparência e da justiça. O ISCSP desprezou-me, a UTL ignorou-me e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) esqueceu-me. O Estado Português vestiu-se a rigor, como classicamente é conhecido para este tipo de ocasiões – vestiu-se de pessoa de má-fé.
Contrariamente ao que diz, o ISCSP não “valoriza pessoas”. O ISCSP tem, como seus responsáveis, pessoas que se recusaram a admitir perante a sua questionadora - eu - a verdade, quer a material, quer a processual. Mas, para além da suspensão da entrega de um prémio do qual nunca mais se ouviu falar da rectificação da sua entrega pública, nem aparece mencionado no programa deste ano, o ISCSP fez aprovar, a 12FEV2010, e publicitar no seu sítio electrónico a 28MAI2010, um regulamento.
Estivesse eu errada, nunca teria havido qualquer necessidade destas duas acções serem tomadas. Mas o ISCSP nunca me reconheceu a razão. A UTL, em nome de uma autonomia conveniente, foi conivente com esta posição. O MCTES comprovou a ineficiência e a inoperacionalidade, a MENTIRA e o DESPREZO, de um (des)Governo Central desligado das/os suas/seus cidadãs/ãos.
Enquanto ISCSPiana orgulhosa de um passado digno e desejosa de um futuro próspero para a Instituição a que chamei de Casa, enquanto Mestranda e futura Investigadora de um Centro de Investigação do ISCSP (CAPP), enquanto antiga Vice-Presidente do Núcleo de Estudantes de Ciência Política do ISCSP, enquanto cidadã interessada e activista académica e, acima de tudo, representando eu, pelas minhas características pessoais e académicas, um input promissor para as actividades do ISCSP, afirmo:
- que me sinto lesada e magoada pela forma insultuosa como o ISCSP me tratou, nas pessoas do Presidente e Secretário do ISCSP, respectivamente Professor Catedrático Doutor João Bilhim e Acácio Santos,
- que estou profundamente agradecida à minha advogada e amiga, a Samuel de Paiva Pires, meu colega e amigo, e a todas as pessoas que, directa ou indirectamente, colaboraram nesta saga e demonstraram a sua solidariedade pela busca de uma justiça que não chegou,
- que, apesar de me encontrar, há algum tempo, com graves problemas de saúde, que me impediram de, se calhar, tentar “vencer pelo cansaço”, como se diz na gíria, continuarei presente, enquanto estudante do ISCSP, e desperta, enquanto activista cívica, na luta pela transparência, verdade, justiça e reconhecimento do mérito. Afinal de contas, a minha formação pessoal leva-me a valorizar pessoas e eu nunca deveria ter sido uma excepção a este apanágio. Consulte os pormenores desta VERGONHA em http://silviavermelho.com.sapo.pt/iscspleaks.htm e contribua para que o ISCSP possa um dia ter, como seus responsáveis, pessoas que cumpram o lema da Instituição, pessoas que valorizem pessoas.
E já agora! Se o Presidente e Secretário do ISCSP, respectivamente Professor Catedrático Doutor João Bilhim e Acácio Santos, se sentirem lesados por eu denunciar, por esta via, o destempero da sua postura, o desprezo a que votaram a melhor aluna, tal qual moedeiros falsos, coxos e vesgos da verdade, como se eu fosse limitada no entendimento, assim me maltratando, via esta que é pública e infinita, como o é uma almofada de penas rota, as quais depois de espalhadas nunca mais se apanham, que me façam um favor! Processem-me!
Publicado por Silvia Vermelho AQUI
Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011
(NOTA: - ilustrações colocadas por este blogue, a partir de fotos do site ISCSP)
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