quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os Estados Unidos e as guerras contra a democracia

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Se você, leitor, é daqueles que admira a atitude e o papel político dos Estados Unidos, que considera os Estados Unidos e os seus governantes, actuais e anteriores, como os salvadores do mundo, que acredita que são uma potência que combate ferozmente o terrorismo mundial e que elege a democracia como um sistema de valores fundamentais do planeta, então passe à frente e não veja este filme.   Zarpe daqui, que este post não é para si !
  
Porque este post, juntamente com os anteriores, colocam os Estados Unidos no seu "devido lugar" entre as nações civilizadas:  - são eles, os Estados Unidos e os seus governantes, os maiores mentirosos, instigadores, usurpadores, manipuladores e os verdadeiros terroristas do planeta!   
Desde há mais de 50 anos que a maior instabilidade, a nível mundial, é deliberada e meticulosamente provocada, aberta ou camufladamente, pelos Estados Unidos, em quase todas as regiões do mundo.   O historial destas últimas décadas está aí para confirmar esta afirmação.   Até mesmo o atentado do 11/SET, com a destruição das Torres Gémeas e a morte de mais de 3 mil pessoas, está envolto num manto de forte suspeita sobre a sua autoria!   Porquê?  - porque era urgente "inventar" um motivo suficientemente forte para unir a opinião pública, a americana principalmente, para avançar com a invasão do Iraque e assassinar o "dono" das torneiras do petróleo - Sadam Hussein.
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Este documentário, realizado em 2007 e dirigido por John Pilger e Christopher Martin, centra-se na intromissão dos EUA nos assuntos políticos da América Latina.

Ele explora as relações actuais e passadas de Washington com os países latino-americanos, como a Venezuela, a Bolívia e o Chile.   Usando imagens de arquivo, o filme mostra como uma série  de intervenções dos EUA, umas abertas outras encobertas, derrubaram uma série de governos legítimos da América do Sul desde os anos 1950.   O governo de Salvador Allende, democraticamente eleito no Chile, por exemplo, foi deposto por um golpe apoiado pelos EUA em 1973 e substituído pela ditadura militar do general Pinochet.   Países como Guatemala, Panamá, Nicarágua, Honduras e El Salvador foram também invadidos pelos Estados Unidos, para lá colocarem um "fantoche" da sua confiança.

John Pilger entrevista vários ex-agentes da CIA que participaram em campanhas secretas contra os países democráticos no continente sul-americano.   Ele investiga a "Escola das Américas", no estado da Geórgia (EUA), onde os esquadrões de tortura de Pinochet  foram treinados, juntamente com tiranos e líderes de esquadrões da morte no Haiti, El Salvador, Brasil e Argentina.  
O filme desenterra também a verdadeira história por detrás da tentativa de derrube do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em 2002, e como os habitantes dos bairros de Caracas se levantaram para forçar o seu retorno ao poder.
  
Ele estende também o seu olhar sobre a ascensão de alguns governos populares em toda a América do Sul, como resultado da intenção dos líderes indígenas em soltar-se das amarras de Washington e obter uma mais justa distribuição das riquezas naturais do continente.   Diz John Pilger: "O filme é sobre a luta do povo para se libertar de uma forma moderna de escravidão".   Essas pessoas, diz ele, "descrevem um mundo, não como os presidentes americanos gostariam de vê-lo - como útil e disponível - elas descrevem-no com o poder da coragem e humanidade entre as pessoas que não têm nada.   Elas reclamam novas palavras como democracia, liberdade, libertação, justiça e, ao fazê-lo, estão a defender os direitos humanos mais básicos de todos, numa guerra que está sendo travada contra todos nós".

Pela sua qualidade, "The War on Democracy" mereceu o Prémio de Melhor Documentário de 2008, One World Awards, em Londres, cujos critérios principais de avaliação são:   o impacto do filme na opinião pública, os seus altos padrões jornalístico e de produção, o seu sucesso em transmitir o impacto das acções do mundo desenvolvido e rico sobre a vida dos pobres e ainda a capacidade de chamar a atenção para possíveis soluções.
 



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4 comentários:

Anónimo disse...

Já que temos de ser "abominados" por uma das 3 potencias, qual delas prefere? - Estados Unidos, Rússia ou China?

Milan Kem-Dera disse...

Caro Anónimo

Entre as três... venha o diabo e escolha!

Mas sempre lhe digo que nenhuma das outras duas, apesar de nunca apregoarem o seu exemplo de defensora dos direitos humanos (que o não são!), a verdade é que, nos últimos 50 anos, ainda não conseguiram chegar, sequer, aos calcanhares dos Estados Unidos (e seus satélites, como Israel), em matéria de induzir o terrorismo e a sujeição dos povos aos seus interesses, estendendo, como nenhuma das outras, a guerra, a miséria e a morte por todo o Globo, atropelando continuamente os direitos legítimos das nações à sua liberdade e autodeterminação.

E tudo isto, ó suma hipocrisia, em nome de uma falsa moralidade e sob a hipócrita bandeira da "defesa dos direitos humanos no mundo e da luta contra o terrorismo internacional".

É caso para dizer: com amigos assim... antes quero os inimigos!

Anónimo disse...

Não tem que ver com este tema, mas não posso deixar de expressar aqui neste blog, que sigo atentamente, o choque que sinto perante a estreia de mais um passo da Nova Ordem Mundial em Portugal.

Uma alminha chamada jorge moreira da silva propõe criar uma taxa de carbono às empresas e aos cidadãos, alminha esta que dizem poder vir a fazer parte do governo em breve.
(http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2943633)

Isto significa criar uma taxa com base na maior mentira da história da humanidade. Dizem que o aumento da temperatura do planeta decorre do aumento do carbono da atmosfera e que não é o aumento do carbono que resulta do aumento de temperatura decorrente da forte actividade solar... (por muito que a minha cabeça tenha sido formatada por esta mentira, não consigo desvalorizar o Sol em toda esta equação...)( A Grande Farsa do Aquecimento Global - http://www.youtube.com/watch?v=RDzuXPM1W3k)

Chegaremos ao dia em que o governo deixará de recolher o lixo e de limpar o país, por não haver dinheiro para luxos ecológicos, mas cobrará taxas de carbono sobre toda e qualquer actividade humana...

Sigo atentamente a internet e as informações que me são oferecidas por diversos documentários e devo dizer que apesar de desejar que tudo o que tenho visto seja mentira, e que esta armadilha económico-financeiro-ecologico-social não se concretize, só obtenho a confirmação a partir dos órgaos de comunicação social.

Cumprimentos

Milan Kem-Dera disse...

Também acompanhei o que este palermóide disse sobre este assunto. Um nadinha mais e falaria em taxar o ar que respiramos.
Deve julgar que descobriu a "pólvora" ao tentar ressuscitar o que já fora enterrado há dois anos, aquando da descoberta, pelo Wikileaks, das vigarices dos emails dos pseudo-cientistas defensores da teoria do CO2 com origem antropogénica.
Este JMS é só mais um imbecil a falar do que não sabe.

Também já aqui trouxe este tema por duas vezes:

aqui:
http://insustentavelbelezadosseres.blogspot.com/2010/11/farsa-do-aquecimento-global-ou-os.html

e aqui:
http://insustentavelbelezadosseres.blogspot.com/2012/05/banqueiros-e-politicos-maior-fraude-do.html