quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ainda as SCUT e os ruinosos negócios dos governos Sócrates!

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Henrique Neto (ex-deputado do PS) defende que José Sócrates deve ser investigado pela justiça portuguesa devido à sua governação.

Acho que ele [anterior primeiro-ministro] é o grande culpado, porque é evidente que tudo o que os ministros das Obras Públicas fizeram, fizeram-no sobre as ordens dele.   E a política foi definida por ele – era uma política autoritária e irrealista e era dele.   Mas, enfim, a investigação dirige-se aos ministros, por isso espera-se que a investigação realmente identifique quem foram os culpados", disse à Renascença.

Temos uma classe política que pode fazer tudo o que quiser?”, questiona o empresário, respondendo: “acho que se devia investigar”.

O antigo dirigente e deputado do PS disse ainda apoiar a investigação judicial solicitada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) aos ex-responsáveis pelo Ministério das Obras Públicas que aprovaram as parcerias público-privadas (PPP).

Já mandei um mail ao presidente do ACP a cumprimentá-lo pela decisão.  Finalmente a sociedade civil mexeu-se”, sublinha.
O Automóvel Clube de Portugal (ACP) fala em gestão danosa na concessão das SCUT e apresentou queixa contra três antigos governantes do PS com responsabilidades no sector das obras públicas.   São os casos de Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos.   O Presidente do ACP, Carlos Barbosa, confirma que entregou uma participação criminal no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

A boa ideia de se fazerem as SCUT para as pessoas terem uma maior mobilidade e sobretudo para o desenvolvimento das regiões acaba no fundo por cair por terra”, lamenta, já que “o pagamento das SCUT hoje em dia é obrigatório devido uma eventual gestão danosa por quem celebrou esses contratos todos”.

Entende Carlos Barbosa “que os políticos não são só julgados em eleições, têm de ser julgados pelos seus actos, se for caso disso”. Por isso, o ACP apresentou “uma série de documentos e provas ao DCIAP para que agora investigue junto de quem de direito se houve ou não gestão danosa”.

E se houve gestão danosa”, pede o presidente do ACP, "os políticos que fizerem esses contratos ruinosos para o país que sejam condenados”.

A associação queixa-se de gestão danosa nas concessões rodoviárias, sublinhando que as parcerias público-privadas dispararam durante os últimos anos dos Governos de José Sócrates.

O ACP considera que os visados são responsáveis por um prejuízo de vários milhares de milhões de euros, a suportar pelos portugueses.

(Fonte:   daqui e daqui;  sublinhados deste blogue)

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2 comentários:

menvp disse...

"Site de Referendos"
-> Explicando melhor: todos os gastos (despesas públicas) do Estado que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...] devem estar disponíveis para ser vetados durante 72 horas pelos contribuintes [nota: através da internet no (que deverá ser criado) "Site de Referendos" -> aonde qualquer português com número de contribuinte, e maior de idade, poderá entrar e participar].
Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
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TOCA A ABRIR A PESTANA:
- Mesmo não sendo a favor da Democracia Directa... todavia, no entanto, o cidadão não pode ficar à mercê das mafiosices dos 'Bilderbergos' e marionetas!!!
- Democracia verdadeira, já! -> leia-se, DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte).
[veja-se o blog 'fim-da-cidadania-infantil']
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Resumindo e concluindo:
- não se queixem do facto de estar a ser mal gasto dinheiro do Estado: abram os olhos... e vetem!!!
- mais, o cidadão não pode ficar à mercê de pessoal que vende empresas estratégicas para a soberania - e que dão lucro -, e que nacionaliza negócios 'madoffianos'!...
{um ex: a nacionalização do negócio 'madoffiano' BPN nunca se realizaria: seria vetada pelo contribuinte!}

Anónimo disse...

A actual classe politica não existe para nos governar, só para eles se governarem juntamente com os compadres.

A Sombra provocou esta linha de acontecimentos.

ESTA É A PURA REALIDA, meus Senhores!