segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

De regresso ao Parlamento - "Olívia criada" vs "Olívia patroa"!

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Palavras para quê?   Só mesmo um artista português para defender com tanta veemência e descaramento "uma coisa e o seu contrário", conforme se encontre dum lado ou doutro da "barricada".  E quantas vezes até do mesmo lado!  Sempre igual a si próprio ao longo dos tempos, eu pasmo com uma tão incrível quanto abominável capacidade teatral de corporizar, no mesmo tom e com a mesma intensidade, os dois papeis antagónicos da "Olívia-criada" e da "Olívia-patroa".   Promessas de "gelo quente"...  é aquilo que mais temos ouvido nos últimos 6 anos





- (Fonte:  31daArmada)
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Porque hoje é sábado... desvendado o "mistério" da conchinha...


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Agora que o Carnaval se aproxima, vale a pena desvendar aqui o mistério que sempre me intrigou:  - como raio é que as mocinhas seguram aquelas conchinhas, chamadas de "tapa-sexo"?   Será com linha invisível?   com cola?   com um "piercing"?   Ou...  terão elas algum segredo mais "escondido"?...

Nem mais...  é mesmo um "segredo bem escondido"!   Tanto que só elas o sabem!  E por isso elas tanto saltam...  e se mexem e remexem e tanto se rebolam!   Sempre com aquela cara de alegria e de prazer inesgotáveis!   Pudera!...

Danadas que elas são!...  Peritas na arte da dissimulação, elas aproveitam e rentabilizam sempre tudo em seu benefício.  Enquanto os papalvos passam horas de pé ao sol e a bater palmas, elas aproveitam para ir "batendo" mais qualquer coisa...  numa espécie de movimento perpétuo de auto alimentação das "baterias"...   Daí que pareçam sempre tão frescas e de "pilhas" carregadas!...



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"Uma máfia com experiência na maçonaria" - (Henrique Neto)

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Juiz Carlos Alexandre perde «grandes processos»

O Governo quer retirar ao juiz Carlos Alexandre metade dos grandes processos de corrupção e grande criminalidade no Estado, com base em estatísticas falsas, que criam a necessidade artificial de nomear um segundo juiz. (Notícia TVI)




(...) 
O titular do Tribunal Central, nos últimos anos, foi o responsável pela maioria das buscas e ordens para julgar políticos, banqueiros e grandes empresários. Carlos Alexandre foi o juiz que autorizou buscas para apurar suspeitas de corrupção no processo Freeport, que permitiu ao Ministério Público invadir os maiores bancos e grupos económicos no Processo Furacão, que prendeu Oliveira e Costa e pronunciou todos os arguidos dos processos Portucale e das contrapartidas pela compra dos submarinos.
Agora, o magistrado vai deixar de ser o titular exclusivo do Tribunal Central de Instrução Criminal. Este projecto do Governo, que visa reorganizar os tribunais de Lisboa, propõe a redução de 63 juízes na nova comarca da capital mas, contra a corrente, a nomeação de mais um para o Tribunal Central.
Obviamente isto é muito grave e as pessoas estão distraídas. Mas o Governo não está. Seria interessante saber o que pensa do presidente do CSM que é o mesmo do STJ sobre este assunto.  (josé, no Conta na Loja)


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A minha alma está parva... uma praia em Mangualde!...

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    (A praia artificial de Mangualde na actualidade, aberta e já construída)


Uma praia em Mangualde!

Depois desta  decisão da autarquia de Mangualde - uma praia artificial, onde não faltará sequer a água salgada, as núvens e até o céu azulado, já tudo é possível.   Em contraponto, estou aqui a pensar em lançar também uma campanha para "Uma pista de gelo em cada praia do litoral, a funcionar durante o verão!"   Com neve trazida directamente dos Alpes suissos.   Porque não?...

Entretanto, eis algumas fotos deste sonho aquático das terras quentes do interior.    E mais, se a moda pega, não tarda teremos, não apenas esta, mas muitas destas praias artificiais, uma em cada concelho do interior!   Prevejo até que o litoral se irá despovoar no verão, deixando o mar e as praias para ir mergulhar nas climatizadas águas salgadas das "praias do interior"!   Crise... qual crise?...   E viva o Verão!

(Clique na imagem para...  sentir a "maresia" da Praia de Mangualde)

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Libia - o país do petróleo - coutada do facínora Kadhafi

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Mercenários ucranianos combatem na aviação líbia


Ucranianos estão a combater na Força Aérea da Líbia.  Terão sido esses pilotos mercenários a conduzir os aviões que bombardearam manifestantes para reprimir protestos.  "Pilotos mercenários ucranianos combatem na Força Aérea da Líbia", escreve hoje o diário "Segodnia", citando militares ucranianos na reserva que realizaram esse trabalho naquele e noutros países africanos.


"Os nossos pilotos, que se despediram da Força Aérea da Ucrânia, podem ser encontrados em toda a parte: Congo, Nigéria, Chade... Eu conversei pessoalmente com pilotos nossos que prestam serviço na Líbia. A maioria combate ilegalmente", declarou ao jornal Vladimir L., comandante do avião de transporte Il-76.  "Oficialmente, eles são contratados, por exemplo, para empresas de transporte de alimentos e outras mercadorias civis. Na prática, transportam fundamentalmente armas, munições, explosivos", explicou o piloto.
Segundo a mesma fonte, "as tripulações são constituídas fundamentalmente por ucranianos e russos" e "o seu salário, dependendo da intensidade dos voos e do nível de risco, varia entre os 100 dólares por hora de voo e os 10 mil por mês, ou mais".

Artiom, outro piloto mercenário com mais de 20 anos de prática, disse ao Segodnia que há pilotos ucraninos nas fileiras da Força Aérea da Líbia, Moçambique e Angola.   "Um camarada meu, primeiramente, trabalhou em Angola: ensinava os locais a voar nos MIG's, fornecidos ainda pela URSS. Depois, foi para a Líbia, pois lá pagam bem melhor: dez mil dinares (mais de 8 mil euros)... Ele ensina os aviadores líbios a voar nos Mig's". contou.   Segundo Artiom, aviões militares líbios são reparados na Fábrica de Aviões de Odessa, no Sul da Ucrânia. A gerência da fábrica, contatada pelo jornal, respondeu que "isso é segredo de Estado".


O Ministério da Defesa da Ucrânia, por sua vez, desmentiu estas notícias, mas os pilotos afirmam que isso é feito porque não há dados oficiais sobre o número de pilotos ucranianos que trabalham no estrangeiro. 

A agência de inteligência norte-americana Stratfor denunciou que ucranianos pilotaram aviões que bombardearam manifestações na Líbia.


(Tirado DAQUI  Quinta-feira, Fevereiro 24, 2011)

(NOTA: -imagens e negritos acrescentados por mim)

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Uma opinião de... merda, sobre uma causa malcheirosa!


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Não sou adepto da violência na sua forma pura e indiscriminada, mas estou de acordo com ela desde que ajustada e plenamente justificada.  Parece-me de alguma demagogia que o sr. Bastonário Marinho Pinto, a propósito do caso do preso do estabelecimento prisional  de Paços de Ferreira, cujo comportamento foi "acalmado" através da moderna pistola eléctrica (que não mata mas entorpece e desactiva os  "ânimos"), venha classificar o acto das forças prisionais como "bárbaro e típico de um país do terceiro mundo". 

Toda a gente sabe que as prisões não são um local de reunião de gente boa e civilizada, ou não estariam presos.  Por norma, e na sua grande maioria, são aglomerados de pessoas de hábitos e comportamentos perigosos, de maus instintos e muitas vezes reincidentes e sempre prontos a continuar na senda do crime, seja ele o traficante de droga, o homicida, o violador ou o assaltante com arma de fogo.  Pessoalmente, e dados os antecedentes do seu comportamento, tenho muitas dúvidas quanto à eficácia dos tratamentos alternativos a dar a este preso.  Talvez... (pensar, só pensar) se tivesse sido oferecida a Marinho Pinto a "agradável" experiência de trabalhar naquela ala nauseabunda, ele opinasse de modo diferente.  Pelo menos, enquanto o cheiro da merda se mantivesse entranhado no nariz!  E nas roupas!  Estou só a pensar...  e a opinar sobre merda...  e a propósito duma causa malcheirosa.

Se pode parecer excessivo o procedimento dos guardas, não deixa de me parecer também excessivo saltar assim em defesa de um preso de longa data e com um longo currículo em desacatos e agressões aos guardas, que enche de merda a cela onde vive, que se diverte a "decorá-la" com a merda que propositada e conscientemente produz desde as paredes ao mobiliário, que empesta com aquele pestilento fedor da sua merda a ala da prisão onde circulam os guardas e habitam outros detidos, que se propõe com tal acto desafiar a autoridade dos responsáveis pelo estabelecimento prisional, criando mesmo o risco de uma generalização e de uma sublevação interna, o que é uma situação que requer obrigatoriamente um tratamento adequado para lhe pôr cobro por parte dos responsáveis prisionais. 

Neste caso, acho que o maior erro cometido pela direcção do estabelecimento e pelas forças de segurança foi não ter chamado, para intermediar este assunto,  alguns dos que tanto se mostraram incomodados .

Estou certo que teriam tido todo o gosto em passar umas horas naquela cela, negociando, quiçá mesmo, confraternizando com o preso, convencendo-o a limpar a merda da cela (ou a cela da merda) e levando-o  a defecar civilizadamente no local apropriado.

Deixo aqui, todavia, uma sujestão: - para a próxima, em vez do uso da pistola eléctrica coloquem à entrada da cela uma palete de rolos de papel higiénico e um balde com esfregona, juntamente com um pedido de desculpas ao preso!   Por estar preso.



(o vídeo do DN online)


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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

TGV: - apenas um capricho do governo. Anedótico, se não fosse tão grave!

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«Já só sobra o Governo a querer manter o TGV»

Tentar parar o vento com as mãos?  Olhe que não!  Olhemos para o TGV, mais concretamente para o troço entre Poceirão e a fronteira do Caia cujas obras deverão arrancar em breve.  Quem está no consórcio que irá construir a linha já disse estar disponível para negociar a paragem da obra. Vasco de Mello, presidente da Brisa, foi claro em entrevista a este jornal:  "Há uma grande pressão para rever os grandes projetos e a Brisa está obviamente consciente dessa situação e disponível para essas circunstâncias".  E Fernando Ulrich, presidente do BPI, um dos bancos financiadores, afirmou na semana passada, também em entrevista ao Expresso:  "Não entendo como é que não se pára já o TGV Poceirão-Caia". E ainda esta semana foi a vez do BNP Paribas, o único banco não ibérico no negócio, abandonar o projeto de financiamento.

Quando temos construtores e financiadores a dizer para não avançar ou a fugir do projeto, vale a pena, no mínimo, parar para pensar no que se está a passar. 

Dirão que as empresas se estão a fazer à indemnização que receberiam caso a obra fosse cancelada.  Correto.  Mas o que é melhor para o futuro do país?  Pagar agora umas dezenas de milhões de euros ou pagar pela construção de um capricho socialista transformado num sorvedouro de dinheiro de 1550 milhões de euros.

E nem sei se essas indemnizações seriam pagas, já que este Governo é perito em dar o dito por não dito e arranjar as mais diversas desculpas, basta ver como foi anulado o concurso da terceira travessia.


Portugal precisa de proceder a uma redução do seu volume de crédito face ao exterior e precisa de concentrar os esforços financeiros no que é mesmo importante.  O enquadramento macroeconómico alterou-se drasticamente.  Tanto que até o novo aeroporto de Lisboa afinal já não vai estar esgotado nas datas em que era suposto.  Com uma crise que veio para durar, com uma procura menor e com os preços na aviação cada vez mais baixos, alguém ainda vai querer ir de TGV para Madrid?   Atenção, e um TGV que parte do Poceirão, uma terra esquecida a 50 quilómetros de Lisboa e que, sem muito trânsito, se demora uma hora a lá chegar.

Há coisas com as quais não vale a pena lutar. A realidade ajudou a mostrar que afinal o TGV entre Lisboa e Madrid é um mau negócio para todos, em especial para o contribuinte.  Pode ser que no futuro o mundo mude, como costuma dizer José Sócrates. Mas nessa altura então retomamos o projeto.  

Até lá deixem de brincar com o nosso dinheiro.

(João Vieira Pereira, in EXPRESO online em17/02/2011)

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Por debaixo de um falso gibão se esconde um grande... vilão!

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Armando Vara: o "penetrador" implacável  


"Armando Vara provocou esta quinta-feira um escândalo num centro de saúde de Lisboa. O ex-ministro socialista apareceu de surpresa, passou à frente de todos os doentes e deu ordens a uma médica para lhe passar um atestado." (TVI)

Ou seja, Armando Vara é enquanto cidadão aquilo que foi sempre enquanto político, chegando mesmo a ministro desta coisinha pseudo-socialista a que alguns insistem em chamar governo, penetrando tudo o que podia à passagem, sem contemplações.  E, provavelmente por esse mesmo tipo de penetrações, encontra-se a ser julgado no processo Face Oculta, acusado de três crimes de tráfico de influência.

Mas se um arguido comum, acusado de roubar uma peça de fruta numa mercearia, ficaria de imediato impedido de sair do país e com obrigatoriedade de se apresentar na PSP uma vez por semana, o nosso Armando passa a vida em viagens entre Portugal, Angola e Moçambique onde é, imagine-se, o novo presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa África.  E onde aposto que penetra à sua vontade onde quer que lhe apeteça.  Ser ex-ministro tem de facto as suas vantagens no que toca às penetrações não consentidas.

Questionada sobre o assunto, a directora do centro de saúde "violado" por Armando declarou:  "O senhor Armando Vara entrou aí como qualquer utente e passou à frente de toda a gente. Entrou no gabinete da médica sem avisar e sem que a médica percebesse que não estava na sua vez. Foi uma situação de abuso absolutamente inconfundível", respondeu Manuela Peleteiro.
Pois é.  É gente deste tipo, com elevado grau de educação, altos valores de cidadania, autênticos exemplos de como um cidadão se deve comportar, relacionar e respeitar os seus semelhantes, que nos governou e continua a governar impunemente. 

O senhor Armando teve sorte enquanto abusador, pois apanhou pela frente meia dúzia de utentes, muitos deles idosos, que se limitaram civilizadamente a reclamar a penetração sem aviso de que foram alvos no livro amarelo.  

Isto porque se alguns que eu conheço tivessem sido penetrados desta forma pelo senhor Armando, ainda a esta hora ele estaria a espernear pendurado pelo casaco num dos cabides do Centro de Saúde, depois de levar umas chapadas de cidadania na boca

E merecidas.  Digo eu.

(Tiago Mesquita, in EXPRESSO em 21/Fev/2011)

(NOTA:  imagens e negritos acrescentados por mim)
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

O que faz rir este homem? - ou... quando a desfaçatez não tem limites!


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Será que ri da excelente obra feita durante os últimos 6 anos como chefe do governo?   - será que ri do estado da economia do país, com uma balança de pagamenos negativa e em estado de recessão?   - das condições sociais e do desemprego de 11%, com 630.000 desempregados, 300.000 dos quais de longa duração, e depois de haver feito a campanha das legislativas com base na criação de 150.000 postos de trabalho?  - dos doentes que se vêm obrigados a interromperem os tratamentos (hemodiálise até) por não terem dinheiro para pagar o transporte em ambulância?   - da enorme dívida externa, sem controle e em constante crescimento exponencial?   - do legado desta incomensurável dívida para as próximas gerações, já de si sem quaisquer espectativas nem horizontes?   - das vendas em leilão do nosso país a estrangeiros de reputação e de moral duvidosas?   - do esbulho que está fazendo, por desleixo, inaptidão ou desvergonha, aos bolsos dos portugueses, principalmente aos mais pobres e à classe média?   - das centenas (ou milhares) de pequenas e médias empresas que fecham todos os meses, estranguladas por um fisco que só beneficia os escandalosos lucros das empresas públicas, das parcerias público-privadas e dos Bancos?   - do cada vez maior número de organismos do estado (a maior parte deles desconhecidos e inúteis) e das cada vez maiores regalias e salários dos gestores públicos e boys do seu partido?   - do avançar teimosamente com os projectos megalómanos do TGV, da 3ª ponte sobre o Tejo e do Aeroporto de Alcochete, só porque sim... já que o país dispensa bem tais luxos brutalmente dispendiosos, principalmente nestes tempos de crise e de recessão?
  
Ou será que ri antes de satisfação pela recente assinatura do crime de destruição da mais linda pérola do património nacional - a Linha do Tua - e do mais belo tesouro paisagístico do país - o Vale do Tua?

Para memória futura, aqui ficam algumas fotos deste admirável recanto de Portugal que vai ficar, para todo o sempre, destruído e submerso por milhares de milhões de metros cúbicos de água.  Tudo isto em nome de um suposto aproveitamento energético ridículo e de uns efémeros postos de trabalho que nada resolvem.  Que nada significam perante a grandiosidade do crime patrimonial, ambiental e paisagístico que ora é praticado!

(clicar nas imagens para ampliar)












(Imagens do Vale e Linha do Tua tiradas DAQUI)

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Henrique Neto - um histórico do PS sem papas na língua!

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Pois!...  isto já nós sabíamos há muito.  Que é por detrás destes "aventalinhos" que se esconde toda a incompetência e compadrio dos socialistas.  Henrique Neto mais não faz do que confirmar o que já toda a gente sabe!  Ainda assim...  sabe sempre bem ouvi-lo da boca de um histórico do PS que não tem papas na língua.  Que não deve e que não teme.  Que não se vendeu ao brilho reluzente dos tão coloridos quanto anedóticos "aventais", e cujo raciocício não deixou que fosse formatado por uma qualquer lavagem ao cérebro.  Nem toldado por quaisquer douradas ofertas das usuais benesses, tão típicas dos dois partidos (PS/PSD) que se alternam no poder e nos poleiros dos 14.000 organismos do estado, na sua grande maioria  "inventados" especificamente para estes fins!

Por isso mesmo, estes dois partidos votam sempre em uníssono quando se trata de proteger estes "ninhos", face ao ataque das outras forças.  Exemplo disto foi a recente votação no Parlamento contra a proposta de reduzir os escandalosos salários dos gestores das empresas públicas.  Exemplo disto foi a rejeição da proposta para a criminalização do enriquecimento ilícito!...

«Ver aqui toda a entrevista no Plano Inclinado de 15/Fev/2011»


Pós-Texto (em 21/02/2011):   Tinha de ser!  O programa "Plano Inclinado" do Mário Crespo foi suspenso.   Mais uma vez, e tal como aconteceu há cerca de um ano no JN (onde M. Crespo tinha uma coluna de opinião), era só uma questão de tempo.  No JN foram os artigos que se tornaram "incómodos";  na SIC N, foram certamente os "convidados".  Será que tem algo a ver com as declarações do Eng. Henrique Neto?...   Ainda e sempre o célebre lema:  "Quem se mete com o PS... leva!..."

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Espanha e Portugal - a diferença não está só no tamanho!

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Enquanto a Espanha, como tudo indica, estará a saír do seu período crítico, Portugal arrasta-se cada vez mais e a grande velocidade para o fundo da gruta.  É o que constata, uma vez mais, Álvaro Santos Pereira na sua análise neste excelente artigo, com a qual eu estou plenamente de acordo.  A banha da cobra apregoada aos quatro ventos pelo governo durante todos estes anos e com intuitos eleitoralistas, desfez-se, derreteu-se e deixou o chão escorregadio, dando agora lugar a uma política de escorreganço, onde cai o governo e caímos nós todos com ele!
 
Para fazer todos aqueles malabarismos que Sócrates tem andado a fazer, era preciso que fosse um político de grande "rasgo" para que tudo desse certo.  Só que, um político de grande "rasgo" nunca se atreveria a tais malabarismos, sabendo que tudo poderia dar errado.  Como deu!  É a sina dos jogadores viciados, jogam tudo numa parada;  ou ganham tudo ou perdem tudo.  As mais das vezes perdem tudo.  Ele jogou o país todo, e perdeu!  Irá saír, mas quando saír, seguirá o caminho dos anteriores e já terá, algures, um lugar assegurado numa cadeira dourada. 

Quanto ao povo...  esse por cá ficará, miserável, durante as próximas décadas a pagar as imensas dívidas de jogo contraídas em seu nome!...

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O actual conceito de integridade moral… ou, a imoralidade política integral !...

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 Embora já nada me espante nestes políticos de faz-de-conta, a verdade é que, em algumas ocasiões, eu ainda fico pasmado com o desplante e a desvergonha destas figuras. Refiro-me ao facto de o sr. Jorge Sampaio se ter prestado a depor, recentemente, a favor de um dos arguidos do caso Face Oculta, desfazendo-se depois em desbragadas declarações para a Comunicação Social, tentando aligeirar o fardo da acusação que impende sobre o seu “amigo” Penedos e as “prendas” que este terá recebido do sucateiro de Ovar, alegando mesmo,  pasme-se,  tratar-se de uma postura tão usual e inocente que ele próprio, enquanto presidente da República, havia tido duas salas cheias de prendas.

Isto dá que pensar e faz-me reflectir sobre os deturpados e muito “sui generis” conceitos de seriedade e de integridade moral que integram a personalidade desta gente que governa este país até ao seu mais alto cargo – o da presidência da República.  Aquilo a que o sr. Jorge Sampaio considera usual e inocente, chamo eu de falta-de-vergonha e de abuso-do-poder, e, vindo de um ex-presidente da República, torna-se ainda mais grave.  Muito mais grave!  É que toda a gente sabe que ninguém dá almoços grátis a ninguém!  Duma maneira ou doutra, eles irão ser pagos um dia, mais cedo ou mais tarde...

 E recordo a propósito a atitude de um seu antecessor na presidência – o General Ramalho Eanes – que ao ser-lhe oferecido em Mangualde, aquando de uma visita à fábrica Renault, uma viatura topo de gama (Renault-25), agradeceu reconhecido o gesto mas mandou entregar o carro a uma instituição de solidariedade social. Recordo também que, na altura, o seu carro particular era um pequeno e vulgar utilitário, e que certamente lhe faria bastante jeito arrecadá-lo, não nas salas do sr. Jorge Sampaio mas na garagem da sua própria casa.  Mas a integridade moral de Ramalho Eanes, aliados a um “outro” conceito de seriedade diferente daquele que integra a moral do sr. Jorge Sampaio, impediu-o de aceitar a “prenda”, que lhe sujaria as mãos no volante e lhe provocaria insónias na hora de dormir!

Quão diferentes e despresíveis são os valores éticos e morais desta gentinha dos partidos políticos para quem, desde há muito,  já se banalizou e tornou aceite e válida a completa inversão destes valores!

E, ainda a propósito desta mesma crise de valores pós-abrilada por parte desta gente que só consegue provocar o vómito nas pessoas verdadeiramente íntegras, bem como das notícias recentes da existência de mais duas cópias das escutas do caso “Face Oculta (a salvo, felizmente!)  nas mãos do juiz Carlos Alexandre e de tudo aquilo que rodeou a destruição das primeiras e das actuações de todos os envolvidos na decisão, recordo também aqui um artigo do Mário Crespo - «Os Intocáveis», ainda como jornalista do JN antes de ser “despachado” pelas “amplas liberdades” do PS-Sócrates:

(…)
A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.  O país tem de saber de tudo porque, por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado, há 50 famílias desempregadas.  É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras.  Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo.  Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação.  Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (…)".

O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato.  Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa "escola de saber" que era a Universidade Independente.  Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura.  Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos.  Por esses, Sócrates tem de responder.  Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.

Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso.  Pelo contrário.  Exige-lhe que fale.  Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim.  Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública.
Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: - os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano.

Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: - nos grandes ninguém toca.

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A MONUMENTAL obra do Partido Socialista e do governo Sócrates!

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Segundo Álvaro Santos Pereira no blogue DESMITOS, é esta a MONUMENTAL obra do Partido Socialista e do governo de José Sócrates!   Se isto não é incompetência criminosa, então o que é?   Se isto não é “explodir o país", então o que é?   E será que ninguém pede responsabilidades a esta gente?

1)  A média do crescimento económico é a pior dos últimos 90 anos

2)  A dívida pública é a maior dos últimos 160 anos

3)  A dívida externa é a maior dos últimos 120 anos (desde que o país declarou uma bancarrota parcial em 1892)

4)  O desemprego é o maior dos últimos 80 anos. Temos 610 mil desempregados, dos quais 300 mil são de longa duração

5)  Voltámos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergência

6)  Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos

7)  Temos a taxa de poupança mais baixa dos últimos 50 anos


Vale a pena visitar o blogue DESMITOS para analisar os 7 gráficos em que este académico se baseia para fundamentar estas conclusões.

De que estão as outras forças políticas à espera para derrubar este miserável governo?  Para retirar definitiva e permanentemente este partido da cena política durante as próximas décadas, reduzindo-o à sua verdadeira condição de partido de gente malformada, arrogante, sem competência e declaradamente imbuída de má fé?  Para apear do poder um governo ruinoso, alicerçado na política da mentira compulsiva e dos vendedores da banha da cobra;  um governo em crescente descrédito e em completo desrespeito pelo povo em geral e pelo contribuinte em particular, que conseguiu a extraordinária façanha de, em apenas 6 anos de (des)governo levar este país à ruína, à falência e à miséria?  Por que esperam para responsabilizar os seus autores e sentar no banco dos réus todos os criminosos que provocaram uma tal hecatombe económica e social? 

Porquê tantos pruridos para apresentar e votar favoravelmente uma moção de censura no Parlamento, venha ela donde vier, tenha ela a cor que tiver?
Qualquer que seja o preço a pagar, ele nunca será maior do que continuar a deixar este governo e o seu partido fazerem o que sempre fizeram: -destruir Portugal !

E, se este modelo político falhou redondamente (e falhou…), por que esperam então o povo e os militares para acabar com este regabofe de gente sem escrúpulos que se apropriou deste país em seu proveito próprio?

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Remunerações dos Gestores Públicos! Ainda e sempre... nunca é demais!

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Ninguém (acho até que nem o Governo nem os serviços do Estado) sabe ao certo quantos organismos públicos existem neste país.  Sabe-se apenas que entre Institutos, Fundações, Empresas Estatais e Camarárias, públicas e semi-públicas, e até mesmo simples locais que só existem no nome e sem existência física e que só servem para dar "tachos" aos inúmeros "boys" do PS e do PSD, o seu número ronda os 14.000.
Tantos milhares assim, é muito "covil" para dar abrigo a muitas dezenas, se não centenas, de milhares de chulos pagos a peso de oiro, na sua maioria sem nada fazerem (pelo menos de útil à coisa pública, já que milhares destes organismos ninguém sabe o que fazem nem para que servem), e cujo número não deixa de crescer quase diariamente, seja por que motivo for e onde quer que seja!  E isto em plena crise, não já só económica mas já mesmo de sobrevivência deste país!...

Impossível é, pois, descrever e enumerar aqui todos os "mamões" que estão chupando o sangue a este país, mas, ainda assim e apesar de já largamente denunciados em tudo o que é Comunicação Social escrita e falada, e através dos blogues e das redes sociais, vale sempre a pena voltar a arregalar os olhos de espanto e incredulidade com os revoltantes e insultuosos ordenados dos Gestores Públicos deste Portugal falido e cada vez mais hipotecado aos sabujos capitalistas de meio mundo, sejam eles brancos, pretos, vermelhos ou amarelos. 

Ainda que para isto se tenham que esvaziar os bolsos de quem trabalha e produz!  Ainda que para isto se tenha que reduzir à condição de pobre uma boa parte da classe média!  Ainda que para isto se tenha que tirar o pão da boca  e os medicamentos a doentes e  a incapacitados e ir ao bolso aos pobres reformados com pensões de miséria!  Ainda que para isto se tenha que hipotecar o país e o futuro deste povo a estrangeiros, com a consequente perda de uma independência de 900 anos!  Ainda que para isto, e acima de tudo, se tenham de condenar as gerações das próximas 3 ou 4 décadas a pagar o resgate de uma incomensurável dívida a juros insuportáveis!

A ambição destes execráveis assaltantes dos dinheiros públicos não tem limites.  O esbulho perpetrado por estes canastrões emproados e sem vergonha não tem conta nem medida!  Com a promiscuidade do compadrio de uma corja de políticos e empresários corruptos e a conivência  de uma justiça que, por ineficácia, já o é só no nome, eles vão comer tudo até já não restar nada! 

E tudo isto nas barbas de um povo explorado que teima em não abrir os olhos.  Nem sequer com estes "exemplos" aqui bem perto, quase ao pé da porta!...


RemuneraçõesGestoresPublicos[1]

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sinto inveja da força e determinação do povo egípcio! E a "limpeza" apetece!...

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A Quadratura do Circo - «O espantoso comprimido»


Era suposto que a grande diferença entre a Ditadura e a Democracia fosse a vergonha dos déspotas.  Mas ultimamente nesta nossa Democracia ela perdeu-se. 
Os cursos tirados ao domingo ou os Master's da treta?  -Não faz mal.  É tudo boa gente.  Os escândalos e favorecimentos?  -Não faz mal, é tudo boa gente.  Os submarinos e as luvas?  -Não faz mal, é tudo boa gente.  O Freeport, o Godinho, a Casa Pia?  -Não faz mal, é tudo boa gente.  A reforma da mãezinha, as escutas destruídas?  -Não faz mal, é tudo boa gente.  O país encaminhado para o abismo de uma divida incurável?  -Não faz mal, é tudo boa gente.  Temos o gasóleo mais caro?  o IVA a 23%?  os abonos a diminuir?  -Não faz mal, é tudo boa gente.  Vive-se no desprezo mais elementar pela Cultura?  no autismo face à pobreza e encerramento de lojas, do pequeno comércio e de fábricas?  face à falência de pequenos e médios empresários?  -Não faz mal, é tudo boa gente.  Gerimos mal no tempo das vacas gordas e hoje desaparecerem biliões, falindo Bancos?  -Não faz mal - nós pagamos!  Somos todos gente boa!
Era suposto que um só destes casos já fosse Watergate mais que suficiente para a demissão destes artistas. E contudo...  Em Portugal, a actual Democracia comporta-se como uma oligarquia de eleitos em circuito fechado.  Iluminados intocáveis.  A Ditadura tinha de nome Estado Novo.  Agora esta Democracia tem de nome Este Estado.  Na outra altura não podíamos falar, pois já sabíamos que éramos presos, torturados, sei lá que mais.  Hoje não;  porque é tudo boa gente.

Podemos provar que mentem, forjam diplomas, inventam motivos, perdoam dívidas, promovem amigos, afundam o país.  Podemos por tudo escarrapachado nos jornais, na rádio, na TV, onde quer que seja.  Eles no dia seguinte lá estão, vestidos impecavelmente de cinzento, elegantes, sorridentes, inaugurando, explicando os esforços da classe dirigente e a ingratidão das massas que não compreendem o seu denodo infatigável em combater a crise.
Chega-se a uma conclusão. Devem tomar o mesmo comprimido da estória da diarreia que afligia o pobre paciente.
- O senhor parece muito melhor, mais satisfeito - perguntou o médico. - Sente-se melhor, não é verdade?
- Eu não, senhor doutor!  Nada, mesmo!  Mas aquele comprimido que o senhor me deu faz-me um efeito fantástico!  É que continuo com diarreia do piorio;  só que agora já não me importo, quero lá saber!

Ate quando andaremos a levar com as diarreias desta medonha, obsoleta e ridícula classe politica?...

A solução afinal, se calhar, pode estar mais na nossa mão do que pensamos.  Porque, ao que parece, se estamos à espera de vergonha... eles tomam todos os dias o comprimido e já nada sentem na consciência.

(Por Pedro Barroso, AQUI )
(Nota:  ilustrações e negritos colocados por mim)
 
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