segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Que complicadas que elas são! Nem mesmo com livrinho de instruções…





O orgasmo feminino pode já ter sido fundamental para a reprodução humana  
- ( ...o que eles  ainda andam  a investigar!!!...)

Os picos hormonais registados no orgasmo feminino são, em algumas espécies, fulcrais para a ovulação. Nos seres humanos já não seria preciso, devido à ovulação espontânea, mas é um "bónus fantástico".   -   Se é!!!   -  quer dizer…  acho que sim.) 

O orgasmo feminino sempre foi muito estudado pela ciência porque, ao contrário dos homens, que necessitam do orgasmo para libertar o esperma, o orgasmo feminino não é necessário para a concepção. 

Agora os resultados de um novo estudo mostram que este fenómeno pode, afinal, ter origem numa necessidade evolutiva. Um estudo, conduzido pelos investigadores Mihaela Pavličev, do hospital infantil de Cincinnati, e Günter Wagner, da Universidade de Yale, revela que os picos hormonais associados ao orgasmo feminino — que actualmente apenas resultam em prazer sexual — foram, em tempos, fundamentais para a reprodução. 

Para compreender a origem do fenómeno, é preciso recuar mais de 75 milhões de anos.   -  75 milhões de anos?!... - mesmo poderosas as mulheres…).    A reprodução dos mamíferos dependia, na altura, de um fenómeno chamado “ovulação induzida pelo macho”. Os picos hormonais registados nas fêmeas durante o sexo eram responsáveis pela ovulação. Esta característica ainda existe, actualmente, em mamíferos como gatos ou coelhos. 

Há cerca de 75 milhões de anos, uma mudança evolutiva num ancestral comum a primatas e roedores fez alterar este paradigma, com o aparecimento da ovulação espontânea. Actualmente, os seres humanos possuem esta característica: - as mulheres não precisam dos picos hormonais registados no orgasmo para poderem ovular, mas continuam a experimentar os picos de euforia a que chamamos “orgasmo”.   -   ( Que bom para elas!  - Sortudas!...) 

Estas conclusões conduzem à teoria de que a origem do orgasmo feminino é este mecanismo para ovular, que, entretanto, se tornou redundante.  Os investigadores não excluem, porém, que, “depois de ter perdido a sua função na reprodução”, o orgasmo tenha adquirido outras funções, ainda por descobrir.   -   Ainda há mais para descobrir?...    irra, que a mulher é mesmo complicada…)

(In OBERVADOR, 01/08/2016)

Meg Ryan a provar que os homens não conseguem distinguir um orgasmo verdadeiro de um fingido

1 comentário:

pvnam disse...

Uma riqueza que, de facto, as regiões/sociedades não podem deixar de aproveitar


Muitas mulheres heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc...
Muitos homens heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc...
-» Concluindo: é uma riqueza que as sociedades/regiões não podem deixar de aproveitar - a existência de pessoas (homossexuais ou heterossexuais) COM DISPONIBILIDADE para criar/educar crianças.
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---» Já há mais de dez anos (comecei nos fóruns clix e sapo) que venho divulgando algo que, embora seja politicamente incorrecto, é, no entanto, óbvio:
- Promover a Monoparentalidade - sem 'beliscar' a Parentalidade Tradicional (e vice-versa) - é EVOLUÇÃO NATURAL DAS SOCIEDADES TRADICIONALMENTE MONOGÂMICAS...
{ver blogs http://tabusexo.blogspot.com/ e http://existeestedireito.blogspot.pt/}
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P.S.
Tal como eu explico no blog «http://tabusexo.blogspot.com/» -> o Tabu-Sexo não se tratou de um mero preconceito... foi, isso sim, uma estratégia que algumas sociedades adoptaram no sentido de conseguirem Sobreviver... leia-se: o Tabu-Sexo tinha como objectivo proporcionar uma melhor Rentabilização dos Recursos Humanos da Sociedade... leia-se, o verdadeiro objectivo do Tabu-Sexo era proceder à integração social dos machos mais fracos!!!
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P.S.2.
Uma sociedade/região, para sobreviver, precisa de (como é óbvio ) possuir a capacidade de renovação demográfica.
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P.S.3.
Existem autoridades de sociedades/regiões (que estão sem capacidade de renovação demográfica) em desleixo:
- não monitorizam/motivam/apoiam uma riqueza que não podem deixar de aproveitar -> a existência de pessoas (homossexuais ou heterossexuais) com disponibilidade para criar/educar crianças.