terça-feira, 20 de setembro de 2011

A falsa importância da "coesão nacional" do presidente Cavaco!

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O silêncio
O silêncio é a nova forma de fazer política no Palácio de Belém.  

Cavaco Silva depois de andar a esconder aos portugueses tudo o que sabia sobre os desvios astronómicos nas finanças da Madeira, depois de aceitar impunemente o insulto de "senhor Silva", depois de aceitar vergonhosamente que a Assembleia Legislativa da Madeira não realizasse uma sessão extraordinária durante a sua visita oficial, vem agora reunir de emergência com o primeiro-ministro para decidir o... silêncio.
  

Silêncio sobre uma matéria gravíssima à qual os portugueses estão empenhados em repudiar vivamente.   Não se pode aceitar que os nossos governantes e representantes da soberania nacional permitam que numa determinada região do país reine a desbunda, o roubo, o compadrio, a discriminação, o insulto, a prepotência, a lavagem de dinheiro, a falta de democracia e a ilegalidade.

O presidente (a partir de hoje neste blogue "presidente" com pê pequeno) da República não pode proibir os jornalistas de entrar em Belém para que não se possa informar o povo da matéria inerente a um encontro importante com o primeiro-ministro.   Todos temos direito à informação e não podemos admitir que a república de bananas existente na ilha da Madeira seja extensiva ao território de um país que se quer digno.

(Publicado AQUI; - sublinhados e imagens acrescentados neste blogue)

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4 comentários:

Vicente disse...

Relembrar que no passado ano o sr Silva interrompeu as suas férias para falar aos Portugueses sobre o estatuto dos Açores.

Milan Kem-Dera disse...

Nessa altura tinha o "fecho eclair" avariado. Entretanto o "fecho" foi reparado e, sobre a Madeira e o seu conselheiro de Estado, ele decidiu fechá-lo...

O rural disse...

O problema psicológico de Jardim não é mais que de um ex-colonizado com mais de 500 anos.

As contas não ficam por aqui.

Até porque os colonialistas abusavam sempre que os barcos atracavam no Funchal em escala para as colónias.

Em vez de bordados preocupavam-se mais com as bordadeiras.

Em vez de fazer aguada o barco fazia "desaguada"

A memória da geração de Jardim não é curta!

Maria disse...

Olá, primeiro de tudo gostaria de lhe dar os parabéns pelo blog. Depois gostaria de transmitir que achei curioso a coincidência de usar no seu perfil o poema do qual faço exemplo e lema da minha postura.(jose régio)
http://apodrecetuga.blogspot.com/2011/05/para-melhor-se-entender-o-percurso.html

Finalmente gostaria de comentar o post;
"Não se pode aceitar que os nossos governantes e representantes da soberania nacional permitam que numa determinada região do país reine a desbunda, o roubo, o compadrio, a discriminação, o insulto, a prepotência, a lavagem de dinheiro, a falta de democracia e a ilegalidade."
Isto não se passa em determinada região do pais, passa-se no país todo.
Isto não se pode atacar politicos directamente pois existem regras de conduta a respeitar para que o compadrio funcione.
Quem tem culpas no cartório não pode andar por aí a acusar ninguém, pois pode-se virar o feitiço contra o feiticeiro. E o Jardim já mostrou que nesse aspecto é gajo para meter a boca no trombone assim que o enervarem.
Por isso seja Cavaco, ou outro qualquer, é dificil meterem-se com um politico que tem a moral de um bobo e a qualquer momento dispara em todas as direcções.
Incluindo nestas
http://apodrecetuga.blogspot.com/2011/10/sln-o-buraco-negro-que-tudo-absorve-em.html

Infelizmente é o país que temos, e nada podemos contra isso. Para além de ir espalhando verdades, ideias e ideais.