quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quem são essas agências que dispõem do poder de vida ou de morte sobre uma nação?

.




Como nas arenas romanas, em que o imperador com um simples gesto podia condenar à morte um gladiador, as agências de rating fazem o mesmo com os países que elas notam.

Quem são essas agências que dispõem do poder de vida ou de morte sobre uma nação?

Como já foi abordado neste blogue, existem três agências de rating americanas que dominam 95% do sector: a Standard & Poor's, a Moody's e a Fitch. Apesar de não fazerem grande alarido, estas agências não escondem que trabalham de mão dada com Wall Street e a City.

Quem controla as agências de rating?

Moody's:
O accionista principal é Berkshire Hathaway que pertence a um dos maiores especuladores da história, Warren Buffet e ao conhecido Bill Gates.

Fitch:
Pertence à francesa Fimalac (Financière Marc Ladreit de Lacharrière).   No conselho de administração temos Philippe Lagayette de JP Morgan, David Dautresme de Lazard Frères e Henri Lachmann do grupo Schneider Electric.

Standards & Poor's:
É uma filial da empresa de "media" McGraw-Hill Companies de Nova Iorque.   O homem forte é o seu vice-presidente inglês David Murphy, antigo patrão internacional dos recursos humanos da Ford Motor Company.

Uma das questões fundamentais é:   porque é que Estados soberanos, Estados europeus, aceitam ser julgados, condenados e desestabilizados por três empresas privadas?   Porque é que empresas privadas podem impor as suas leis a estados soberanos?   Porque é que não se passa nada?    Porque é que nem os Estados, nem a Europa se mexem?

A resposta é:   porque a ganância tornou-se a regra que rege a banca e todo o sector financeiro, porque são eles que destroem as instituições democráticas para nelas colocar uma "oligarquia", isto é, o poder controlado por meia dúzia de pessoas.   Uma oligarquia da riqueza, uma oligarquia ao serviço da riqueza.

Esta construção perversa tem a ajuda daqueles que julgamos serem os nossos representantes eleitos democraticamente, mas que na realidade são colocados no poder por organismos elitistas como o clube de Bilderberg.   São também eles que dominam as grandes instituições não-eleitas que nos governam:   Comissão Europeia, FMI ou Banco Central Europeu.

Mas chega um tempo em que demais é demais!   Chega um tempo em que é preciso dizer basta!

(Origem - Octopus)


Só os ingénuos acreditam que esta descida do rating tem a ver com critérios puramente técnicos!



.

2 comentários:

menvp disse...

Os 'Bilderbergos' ambicionam não só 'deitar a luva' aos activos das nações... como também, pagá-los a preço de saldo: "Descida do rating pela Moody’s é imoral".
.
.
Marionetas dos 'Bilderbergos' (ex: Sócrates e afins) fizeram o seu trabalho: silenciaram 'Medinas Carreiras', e armaram a RATOEIRA para a falência: endividamento esperando um - ILUSÓRIO - crescimento perpétuo...
.
Bandalhos/cúmplices dos 'Bilderbergos' (ex: os praticantes do Terrorismo_CGTP) também fizeram o seu trabalho:
- face a uma entidade pagadora em deficit (leia-se Estado), apresentavam propostas de aumentos - e não - propostas de orçamentos... leia-se, queriam mais dinheiro não importa vindo de onde... leia-se, jubilavam quando os aumentos vinham... e... varriam para debaixo do tapete o facto da entidade pagadora ter necessidade de pedir dinheiro emprestado a especuladores, e necessidade de vender activos...
OBS 1: agora andam por aí chorar lágrimas de crocodilo: «alerta para "perda de soberania" do País».
OBS 2: os praticantes do Terrorismo_CGTP deviam de abandonar a bandalheira/cumplicidade... e deviam de ganhar juízo: em vez de protestos contra as medidas de austeridade, deveriam, isso sim, era estudar quais as medidas de austeridade necessárias... para que o país não necessite de pedir dinheiro emprestado aos (perigosos) especuladores.

Karocha disse...

Olhe que não Milan!