Alemanha deve 2,3 mil milhões de euros a Portugal por indemnizações da I Guerra Mundial
Não é só a Grécia que tem dinheiro a receber da Alemanha por indemnizações da II Guerra Mundial. Portugal também é credor da Alemanha por compensações financeiras da I Guerra.
O historiador Filipe Ribeiro de Meneses recorda que o Tratado de Versalhes fixou em cerca de mil milhões de marcos-ouro o valor a pagar pela Alemanha a Portugal. Porém, "pouco deste dinheiro entrou nos cofres do Estado devido às sucessivas revisões da dívida alemã" adianta o historiador.
Este valor de mil milhões de marcos-ouro corresponderá hoje a cerca de 2,3 mil milhões de euros, o equivalente a 1,8 do PIB português (números apurados pelo jornalista do Expresso João Silvestre). Dava para cobrir o valor do chumbo do Tribunal Constitucional às normas constitucionais do OE 2013 e ainda sobravam mil milhões de euros.
Filipe Ribeiro de Meneses relembra que as pretensões de Afonso Costa, representante português em Versalhes, em relação à Alemanha eram de 8 mil e 500 milhões de marcos-ouro, oito vezes mais que o valor obtido, "pois a guerra tinha causado - alegadamente - a morte de 273.547 portugueses da metrópole e colónias, uma cifra que os Aliados rejeitaram por completo". Afonso Costa ainda recorreu à arbitragem internacional mas a Alemanha acabou por ganhar a batalha legal.
Parece evidente que Portugal apresentou números de vítimas de guerra totalmente fantasiosos (terão morrido na I Guerra Mundial entre 10 mil e 15 mil portugueses) mas os valores monetários apurados no Tratado de Versalhes também deverão estar aquém do que Portugal teria direito mas que, como país pouco influente, não teve peso para impor.
Portugal recebeu apenas 0,75 do total das compensações financeiras a serem pagas pela Alemanha, segundo refere Ribeiro de Meneses. Mais um factor que a Alemanha terá que ponderar quando chegar a altura de o nosso país renegociar o actual pacote de resgate financeiro.
(Paulo Gaião, Expresso -
2 comentários:
-> Marionetas ao serviço da superclasse enfiaram-nos num buraco: a Espiral recessiva...
-> 'Paladinos' do discurso anti-austeridade... ESTIVERAM CALADOS que nem um rato... ignorando o perigo que era os Estados andarem a endividar-se na construção de auto-estradas 'olha lá vem um', estádios de futebol sem público, nacionalização de bancos falidos, etc, etc...
-> O discurso anti-alemão que reina nos media internacionais (nota: são controlados pela superclasse) é uma consequência óbvia: depois de andar a 'cavar-buracos' (nas finanças públicas e na banca) e andar a saquear contribuintes em vários países... a superclasse (alta finança - capital global) quer saquear o contribuinte alemão.
-> A firmeza do contribuinte alemão (não cedendo à pressão exercida internacionalmente...) é fundamental para salvar a Europa.
{ Nota: Depois de 'cozinhar' o caos... a superclasse aparece com um discurso, de certa forma, já esperado!... Exemplo: veja-se a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida» }
.
.
P.S.
-> Um caos organizado por alguns - a superclasse (alta finança - capital global) pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse: emissão de dívida e mais dívida, implosão da identidade autóctone, etc}
Exactamente, infelizmente hoje já é demasiado visivel e impossível de negar toda esta armadilha. Veja-se o documento de 2011 da Galvão teles e morais leitão, capatazes da ministra do ambiente e ordenamento do território, a Sra. cristas já tem os menus para os banquetes da máfia que este grupo de advogados é fiel servidor. O objectivo é a total descredibilização da função pública para que as pessoas achem melhor a sua privatização e para isso servem as tretas de projectos dos salgados, dos mexias, dos mateus, dos rochas, quanto pior, mais caro e mais estapafúrdio melhor. A destruição e pulverização de serviços com verdadeiros idiotas como chefes é o novo paradigma. Primeiro o caos e depois vem a solução a privatização para os seus amigos.
Enviar um comentário