segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Goldman Sachs - O "Darth Vader" de Wall Street ataca a Europa!

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A imoralidade e a trafulhice fazem parte do ADN deste Banco


Um Banco de investimento criado em Nova Iorque em 1868, que conseguiu o seu sucesso e reputação com base no silêncio e no secretismo de obscuras  práticas financeiras, o Goldman Sachs é hoje, não apenas um monstruoso edifício de mais de 50 andares no coração financeiro de Wall Street  (no qual não existe uma única placa ou inscrição com a indicação do seu nome, apenas o nº "85"),  mas a instituição bancária que desafia as leis nacionais e internacionais e que corroi o mundo trabalhando em segredo,  qual bando de malfeitores sem quaisquer limites morais e éticos, manipulando políticos e governos por todo o mundo como se fossem marionetas.
 
Na Europa, o Goldman Sachs é acusado de ter "ajudado" a Grécia a encobrir o seu déficit, que ascendia já a 100% do PIB, manipulando as suas contas para baixar a dívida com vista à entrada na moeda única, com os resultados que hoje se conhecem.   Não só para a Grécia e para os gregos, mas para toda a Europa.  
O Goldman Sachs é uma casta de banqueiros, de economistas e de políticos que desconhece, por completo, todos os limites da ética e da moral, sendo mesmo acusado de ser o principal obreiro "incendiário" da actual crise  da Europa e do euro,  por efeito dominó a partir das suas trafulhices praticadas na Grécia.
 
Ele é um estado dentro do estado.   Pior, é um estado secreto e sempre sedento de sangue.   Inclusivamente do sangue dos seus próprios investidores, quando conspira contra eles ao apostar na queda dos títulos por si próprio vendidos.  
Um verdadeiro "polvo" que, desde os Estados Unidos, estende os seus tentáculos por quase todos os cantos do mundo, seja através do FMI, do Banco Mundial ou de milhares de "robots humanos" que espalham a bancarrota, a miséria e a fome através das suas práticas financeiras habituais, através daquilo que melhor sabem fazer - o terrorismo financeiro.
 
Nada nem ninguém detém o Goldman Sachs que, no fim do jogo, qualquer que seja o jogo, sai sempre a ganhar!   A própria colocação de um dos seus "robots", Mario Draghi, à frente do Banco Central Europeu, em 2011, terá sido um dos maiores "golpes" do Goldman Sachs na Europa actual.   Esperemos para ver!  

Para já, tal como eles próprios dizem, nunca se esquece "tudo aquilo" que aprenderam no Goldman Sachs - a denominada "cultura do Goldman Sachs".  

Para já, são os banqueiros ligados ao Goldman Sachs que se encontram hoje nas melhores condições para levar a cabo o confisco dos países europeus e para impor todas as medidas de austeridade que lhes aprouver. 
 
Para já, fomos nós, os europeus, quem chamou pelos "bombeiros" para apagar o fogo que nos consome, aqueles mesmos pirómanos que nos atearam o fogo há uma dezena de anos atrás.
 
(A primeira parte deste post já publicada aqui)
 




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal para a pútrida e nauseante classe política portuguesa

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Eis que é chegada a hora de começar a montar a guilhotina no Terreiro do Paço!
 
Durante toda a década de 1980 tudo isto era demasiado doloroso e difícil... e eu, crédulo e ingénuo, acreditava que isto iria melhorar, que não poderia ser sempre assim, que melhores dias haveriam de vir, que muito brevemente iríamos sair da fossa, que isto era um pesadelo de que logo, logo, nos iríamos libertar.   Quanta ingenuidade!...

Não adivinhava eu, então, que uma corja de crápulas malfeitores haveria de tomar de assalto este país e saqueá-lo de tudo o que ele tinha de bom, acabando por atirar-nos de novo para a miséria.
E muito menos poderia eu adivinhar que, decorridos 37 anos, esta corja se haveria de manter por cá, revesando-se e alternando-se nos mesmos lugares ou criando novos para os amigos e afilhados, e sempre, sempre dispostos a tudo comerem.   Sem qualquer respeito pelo povo!   Sem qualquer respeito pelos trabalhadores e pelos contribuintes!

Organizados em bandos de quadrilheiros chamados de "partidos",  tanto comeram e engordaram que, já nada restando de nosso para lhes encher o bandulho, vendem agora o país a preços de saldo, passeando o mundo de mão estendida e mendigando toneladas de dinheiro à "troica" para repor o que estes pulhas roubaram e meteram ao bolso, hipotecando a nossa soberania e assim nos deixando cada vez mais pobres e endividados até ao fim das vidas dos nossos bisnetos!   O saque que estes bandidos já fizeram e a destruição que provocaram na nossa economia, nem em três gerações poderá ser recuperado!

E saber que não foram mais do que algumas dezenas os principais responsáveis por tamanha sacanice e gatunagem, perpetrada conta este país e este povo!...
Tudo gente sem escrúpulos e sem vergonha.   Verdadeiros traidores desta nação em quem o povo, um dia, neles acreditou e neles votou.   Traidores que, como tal, deveriam ser julgados e condenados!   O seu lugar não é nas luxuosas mansões por nós integralmente pagas, mas na cadeia!   Expropriados de tudo o que nos roubaram, e com direito apenas a um pijama às riscas e a duas malgas por dia de sopa com ratos!

Porque todos foram culpados.   Todos são culpados.   De forma activa ou passivamente,  com dolo ou por negligência,  por corrupção ou por má gestão,  por incompetência ou por desconhecimento,  mas todos foram e são culpados pelo estado a que chegámos!

Uma vez mais, este "povo lava de novo no rio e talha com o seu machado as tábuas do seu caixão"...    para que estes pulhas possam viver à grande, morando em palácios e rodeados de luxuosas mordomias, com chorudos ordenados e reformas, com bilionárias contas bancárias na Suiça e em tudo o que é paraísos fiscais!  
 
Eis que é chegada a hora do ajuste de contas.   Eis que é chegada a hora de começarmos a preparar os cajados e as forquilhas.   E mais os engaços e as foices.   Eis que é chegada a hora de começar a montar a guilhotina no Terreiro do Paço!
 
Malditos sejam!   
 
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Paulo Morais - a determinação e a frontalidade na denúncia da corrupção em Portugal

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Ex-vice-presidente da Câmara do Porto e Professor Auxiliar na Universidade Lusófona,  Paulo Morais é também vice-Presidente da associação cívica "Transparência e Integridade", sendo dos poucos portugueses que, com toda a determinação e frontalidade, tem divulgado as verdades "inconfessáveis" àcerca do sub-mundo da corrupção e gatunagem neste país.
  
Afirma Paulo Morais, uma vez mais, neste seu discurso na Associação 25 Abril,  que o centro da corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, em simultâneo, administradores de empresas que têm interesses em negócios com o Estado.  
Para o professor universitário, o Parlamento português mais parece um verdadeiro escritório de representações, com membros da Comissão de Obras Públicas que trabalham para as construtoras e  promotores imobiliários, tendo na mira vir a fazer parte dos seus quadros de Administração.   Para o vice-presidente da Transparência  e Integridade, os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu, e considera que a única maneira de tentar acabar com a corrupção é através da denúncia directa dos corruptos implicados.
 
Afirma ainda que a legislação, propositadamente complicada e confusa, é feita pelos grandes escritórios de advogados, principalmente de Lisboa, e que algumas destas poderosas firmas de advogados têm a incumbência de produzir a mais importante legislação nacional.  
São contratadas pelos diversos governos a troco de honorários milionários e produzem diplomas complexos, em cuja interpretação tornam a ganhar milhões de euros com os pareceres que lhes são pedidos para interpretar essas mesmas leis.  
E, conhecedoras de todo o processo, ainda podem ir aos grupos privados mais poderosos vender os métodos de ultrapassar a Lei, através dos "alçapões" que elas próprias introduziram na legislação.

São imensas as regras.   Para que ninguém as perceba.   São muitas as excepções.   Para beneficiar amigos.   Além de que a legislação e os tribunais lhes permite usar a figura dos "recursos suspensivos" até que os processos prescrevam.    A tal ponto que as decisões dos tribunais de 1ª Instância são já comunmente consideradas como uma mera e insignificante etapa de qualquer processo.   E os escritórios de advogados voltam a ganhar milhões.    E nunca ninguém vai parar à prisão!

Diz ainda Paulo Morais que, quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o Orçamento do Estado.   Os exemplos sucederam-se e a lista é enorme.   A Expo 98 transformou uma zona degradada de Lisboa numa nova cidade, gerou milionárias mais-valias urbanísticas, mas no final deu prejuízo.   Foi ainda o Euro 2004, onde em vez dos 8 estádios pedidos pela UEFA até foram construídos 10, com o resultado que se conhece.   Foram ainda as Parcerias Rodoviárias e o escândalo da Lusoponte.   Foram os casos da SLN (hoje Galileu) e do BPN, e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público.   
 
Todos estes negócios e privilégios têm sido concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se tem alimentado do dinheiro do povo.   Os seus responsáveis são conhecidos e nada acontece.   Eles passeiam-se por aí,  pacata e impunemente, exibindo descaradamente as suas fortunas de milhares de milhões roubados ao povo.   E tem como consequência os sacrifícios por que hoje todos passamos.   Que hoje todos pagamos!   E que teremos de continuar a pagar durante os próximos 40 anos!   Ou mais!   Três gerações:  - a nossa, a dos filhos e a dos netos!   Somos todos a pagar as imensas fortunas roubadas e amealhadas por todos estes canalhas!
 
 
 
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Daniel Estulin - Quem está manipulando esta crise mundial e por que motivos!

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Daniel Estulin (nascido na Rússia) é um autor especializado no Clube de Bilderberg, uma conferência anual à qual só assistem os convidados do escol nos campos dos negócios, finanças, meios de comunicação social e política.   Ele é conhecido por seus extensos trabalhos sobre o dito grupo Bilderberg e pelos seus livros sobre técnica de comunicação.
 
Numa entrevista, Estulin descreve o seu passado, que o levou à sua profissão:
"Eu sou um ex-patriota russo expulso da União Soviética em 1980.   O meu pai foi um dissidente que lutou pela liberdade de expressão que foi encarcerado, torturado pelo KGB.   Sofreu duas mortes políticas.   Quando aquela gente se cansou de nós expulsou-nos.   Emigrámos para o Canadá e há 12 anos cheguei a Espanha.   O meu avô era coronel do KGB e da contra-espionagem nos anos 50, por isso tenho talvez o privilégio de poder obter uma mão cheia de informações acerca dos serviços secretos, que sâo a melhor fonte de informação. -- Não só de gente da KGB, mas do MI6, da CIA. -- Porque a maioria das pessoas que trabalham para os serviços secretos, como se sabe, são patriotas, amam o seu país, e fazem-no a bem da nação e, são os primeiros a ficar absolutamente aterrorizados com os planos dos membros do Bilderberg".
Estulin escreveu "A Verdadeira História do Clube de Bilderberg", um relatório sobre a natureza e as reuniões das pessoas mais poderosas do mundo.   Segundo o livro de Estulin, o secreto Clube de Bilderberg tem produzido importantes decisões políticas, económicas e sociais desde a sua primeira reunião em 1954.   Estulin publicou ainda um segundo livro, "Os secredos do Clube de Bilderberg", lançado em 2006.
 
Henry Kissinger, membro permanente de Bilderberg, terá dito o seguinte sobre  José Manuel Durão Barroso:    "ele é sem dúvida o pior primeiro-ministro na recente história política.   Mas será o nosso homem na Europa".
 
Em fins de 2007, Estulin apareceu no Alex Jones Show e alegou que tinha "recebido informações de fontes internas dos serviços secretos que sugerem que as pessoas dos mais altos escalões do governo dos Estados Unidos da América ponderam um atentado contra o deputado Ron Paul, por se sentirem ameaçados pela sua popularidade crescente como um candidato presidencial".   Estulin trabalhou também com o jornalista norte-americano Jim Tucker, que tem um interesse semelhante nas actividades do Grupo de Bilderberg.
 
(Fonte:  Wikipedia)
 
O vídeo que se segue é um pequeno extrato da Conferência STAMPA, realizada no Parlamento Europeu em Bruxelas, faz agora um ano.   Nele, Daniel Estulin dá-nos a sua visão sobre a crise mundial e identifica perfeitamente as origens remotas e criminosamente planeadas da crise que afecta particularmente a Europa, denunciando os seus manipuladores e as suas motivações:
 
 
 
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os Estados Unidos e as guerras contra a democracia

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Se você, leitor, é daqueles que admira a atitude e o papel político dos Estados Unidos, que considera os Estados Unidos e os seus governantes, actuais e anteriores, como os salvadores do mundo, que acredita que são uma potência que combate ferozmente o terrorismo mundial e que elege a democracia como um sistema de valores fundamentais do planeta, então passe à frente e não veja este filme.   Zarpe daqui, que este post não é para si !
  
Porque este post, juntamente com os anteriores, colocam os Estados Unidos no seu "devido lugar" entre as nações civilizadas:  - são eles, os Estados Unidos e os seus governantes, os maiores mentirosos, instigadores, usurpadores, manipuladores e os verdadeiros terroristas do planeta!   
Desde há mais de 50 anos que a maior instabilidade, a nível mundial, é deliberada e meticulosamente provocada, aberta ou camufladamente, pelos Estados Unidos, em quase todas as regiões do mundo.   O historial destas últimas décadas está aí para confirmar esta afirmação.   Até mesmo o atentado do 11/SET, com a destruição das Torres Gémeas e a morte de mais de 3 mil pessoas, está envolto num manto de forte suspeita sobre a sua autoria!   Porquê?  - porque era urgente "inventar" um motivo suficientemente forte para unir a opinião pública, a americana principalmente, para avançar com a invasão do Iraque e assassinar o "dono" das torneiras do petróleo - Sadam Hussein.
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Este documentário, realizado em 2007 e dirigido por John Pilger e Christopher Martin, centra-se na intromissão dos EUA nos assuntos políticos da América Latina.

Ele explora as relações actuais e passadas de Washington com os países latino-americanos, como a Venezuela, a Bolívia e o Chile.   Usando imagens de arquivo, o filme mostra como uma série  de intervenções dos EUA, umas abertas outras encobertas, derrubaram uma série de governos legítimos da América do Sul desde os anos 1950.   O governo de Salvador Allende, democraticamente eleito no Chile, por exemplo, foi deposto por um golpe apoiado pelos EUA em 1973 e substituído pela ditadura militar do general Pinochet.   Países como Guatemala, Panamá, Nicarágua, Honduras e El Salvador foram também invadidos pelos Estados Unidos, para lá colocarem um "fantoche" da sua confiança.

John Pilger entrevista vários ex-agentes da CIA que participaram em campanhas secretas contra os países democráticos no continente sul-americano.   Ele investiga a "Escola das Américas", no estado da Geórgia (EUA), onde os esquadrões de tortura de Pinochet  foram treinados, juntamente com tiranos e líderes de esquadrões da morte no Haiti, El Salvador, Brasil e Argentina.  
O filme desenterra também a verdadeira história por detrás da tentativa de derrube do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em 2002, e como os habitantes dos bairros de Caracas se levantaram para forçar o seu retorno ao poder.
  
Ele estende também o seu olhar sobre a ascensão de alguns governos populares em toda a América do Sul, como resultado da intenção dos líderes indígenas em soltar-se das amarras de Washington e obter uma mais justa distribuição das riquezas naturais do continente.   Diz John Pilger: "O filme é sobre a luta do povo para se libertar de uma forma moderna de escravidão".   Essas pessoas, diz ele, "descrevem um mundo, não como os presidentes americanos gostariam de vê-lo - como útil e disponível - elas descrevem-no com o poder da coragem e humanidade entre as pessoas que não têm nada.   Elas reclamam novas palavras como democracia, liberdade, libertação, justiça e, ao fazê-lo, estão a defender os direitos humanos mais básicos de todos, numa guerra que está sendo travada contra todos nós".

Pela sua qualidade, "The War on Democracy" mereceu o Prémio de Melhor Documentário de 2008, One World Awards, em Londres, cujos critérios principais de avaliação são:   o impacto do filme na opinião pública, os seus altos padrões jornalístico e de produção, o seu sucesso em transmitir o impacto das acções do mundo desenvolvido e rico sobre a vida dos pobres e ainda a capacidade de chamar a atenção para possíveis soluções.
 



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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Argentina - novamente debaixo de fogo dos "Bilderberg"...

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Argentina:   os abutres ao ataque

A Argentina é notícia outra vez.   O País tem conseguido a reestruturação da dívida externa após a grave crise financeira de 2001-2002:  como?   Em primeiro lugar com um pontapé nos agentes funerários do FMI (o Fundo Monetário Internacional) e aos programas da austeridade deles.

 
E os resultados não faltam:   uma das economias com o melhor desempenho dos últimos anos.   Enquanto a maioria dos outros Países choram ou estagnam, a Argentina cresce.   Não sem algumas dificuldades, mas cresce e bem.


Todos felizes?   Nem por isso.   Porque a Argentina é uma voz fora do coro, e incomoda.   Incomoda o facto de ter fechado a porta na cara dos "sábios" internacionais, incomoda o facto de ter alcançado resultados positivos sem obedecer aos ditames suicidas da finança mundial.
E, se incomoda, deve ser punida!   O melhor instrumento?   A justiça.   Não a legalidade, mas a justiça com inicial pequena.


 
O fundo-abutre das Cayman...

A Elliot Capital Management, um fundo-abutre baseado no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, pertence ao conservador Paul Singer (um dos principais contribuintes da campanha presidencial de Romney nos Estados Unidos):   e o fundo-abutre rejeitou os termos da reestruturação da dívida argentina, os mesmos termos que foram aceites por 92% dos detentores de Títulos em 2005 e 2010.
 
Paul Singer exigiu o pagamento integral e tem prosseguido activamente o caso em diversos tribunais ao redor do mundo.   Alguns meses atrás, a fragata argentina "Libertad" foi apreendida no Ghana, depois de um juiz local ter decidido em favor da Elliot Capital Management.  
E agora, o juiz Thomas Griesa decidiu num tribunal de New York que o governo argentino tem de pagar 1,3 biliões de Dólares ao fundo-abutre, o valor total dos Títulos na sua posse mais os juros acumulados desde 2001.
Se a Argentina incomoda, há algo que incomoda nesta história também.
Elliot e outros fundos-abutres não são investidores convencionais.   Nada aqui de velhote que tenta ganhar uns trocos investindo parte da sua mísera reforma.

Os fundos-abutres compram acções, títulos, obrigações, a preços promocionais durante uma crise, com a intenção explícita de levar os Países em dificuldades para um tribunal sob jurisdição estrangeira, e tentar assim obter o pagamento integral sem renegociações.   A Elliot Capital Management, por exemplo, adquiriu também dívida do Congo e do Peru.

Os fundos-abutres representam o mundo das finanças na versão mais agressiva e exploradora.


A sentença de Griesa também contém uma injunção que proíbe a qualquer terceiro violações neste sentido:   isso significa que a Argentina não pode continuar os pagamentos aos credores que aceitaram a reestruturação da dívida e que agora recebem quanto acordado.
Isto, obviamente, tem enormes implicações porque põe em causa toda a reestruturação da dívida no plano internacional, não apenas no caso da Argentina:   se a sentença do juiz for aceite, qualquer reestruturação da dívida ficará virtualmente impossível, pois será suficiente uma acção por parte dum fundo-abutre qualquer para travar o processo e pôr em discussão toda a reestruturação.

Por exemplo:   porque os detentores dos Títulos de Dívida gregos teriam de aceitar uma reestruturação quando é sabido que um fundo-abutre pode recusa-la e até obter apoio jurídico nos tribunais internacionais?
A decisão também contradiz as leis internas dos EUA, em tema de falência.   As actuais leis forçam a minoria de credores a aceitar um acordo aceite por 70% dos credores.   Segundo o juiz de New York, este princípio já não tem relevância.   Tentamos imaginar as consequências no mercado imobiliário mundial:   as únicas opções serão ou  "tudo" (o pagamento integral) ou "nada" (falência).

...e Fitch, claro

Paralelamente, a agência de rating Fitch (a mesma que tinha entregue um "triplo A" aos títulos subprime dos Estados Unidos...) rebaixou os Títulos da Argentina, que agora aparecem como "lixo".
E muitos analistas financeiros prevêem uma nova bancarrota da Argentina.
Mas não há razão para acreditar que o País esteja perto duma falência:   os dados macro-económicos da Argentina são positivos (46 biliões de Dólares só de reserva internacional), o desemprego tem caído de 22% para 7%.   A economia do País é uma daquelas que mais crescem no planeta.
Então, como explicar o juízo de Fitch, a tentativa de minar os mercados financeiros do País, o ataque contra o plano de reestruturação?


Paradoxalmente, a explicação é mesmo o grande sucesso da economia argentina após a bancarrota de 2002:   um sucesso obtido com a rejeição das medidas de austeridade promovidas pelo FMI, com a nacionalização de sectores-chave da produção (a aviação, as pensões, o petróleo), o aumento da protecção social e transferência de rendimentos para as classes mais desfavorecidas (o que reduziu a pobreza), o aumento (real) dos salários.

Estes são dados que fazem endireitar os cabelos em Wall Street:   é uma história de sucesso, perigosamente de sucesso.   Mostra que há vida após a falência, que a austeridade não é o melhor caminho para sair da crise, que um País pode tranquilamente encontrar o próprio rumo sem as péssimas indicações da finança global.

E se a experiência argentina fosse tomada como exemplo?
Isso assusta.   E muito.   Porque há vários Países em dificuldades, porque a economia mundial está em claro sofrimento, e neste panorama desolador é importante que ninguém tenha dúvidas e que todos sigam as indicações "de quem sabe" e "trabalha para o nosso bem".

É necessário mostrar que esta, afinal, não é uma história de sucesso:   e para obter isso não é difícil encontrar um anónimo juiz que de repente pode ganhar notoriedade internacional e ao mesmo tempo vê aumentar o saldo da própria conta bancária.

Ironicamente, pode ser pior o emenda que o soneto.   Não apenas estas decisões são profundamente injustas e antidemocráticas, como também ameaçam o sistema financeiro.   Conceder aos fundos-abutres a prioridade sobre a maioria de quem possui Títulos e aceita uma reestruturação, mina qualquer possibilidade de renegociação da dívidas e vai muito além disso:   nenhum sistema de crédito pode funcionar desta forma.

Por aqui não podemos não realçar o nível miserável atingido pela assim chamada "justiça", cada vez mais ao serviço do pior poder económico-financeiro.   Nada que possa surpreender, claro, só mais uma triste confirmação.

Mas que esperança de vida pode ter um sistema como este?
 
(Fonte:  Blogue  Informação Incorrecta ) (sublinhados deste blogue)
 
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nova Ordem Mundial - aspiração antiga, prática actual em curso

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A grande crise actual não acontece "por acaso"...

"Endgame" é uma investigação sobre a história negra da elite global e uma exposição da sua aspiração, agora pública, de seguir um programa de desumanização, a fim de garantir um monopólio total sobre o futuro do planeta.   A elite considera que o único futuro sustentável para a manutenção do seu poder é aquele em que a população mundial é reduzida em mais de 80%.   Assim eles garantirão que nunca terão de lutar com uma classe média ou enfrentar o renascimento de uma outra  elite que com eles pudesse vir a competir.  
Assim como os romanos salgaram a terra em Cartago, garantindo que durante centenas de anos as colheitas não cresceriam, ou como Hannibal e o seu povo mantiveram o seu império brutal durante as Guerras Púnicas, os opressores da elite moderna definiram um programa para abafar e degradar o progresso humano, exclusivamente para o benefício do seu próprio poder e controle.
 
"Endgame" denuncia este movimento, traçando a história do plano da elite de uma "Nova Ordem Mundial" (NWO) desde há 250 anos.   O documentário começa por centrar-se na era napoleónica, passando ao domínio pelos Rothschilds e Rockefellers, ao surgimento dos Bancos CentraisReserva Federal no controle dos Estados Unidos e do mundo por instituições da elite, como o Conselho de Relações Exteriores, e à denúncia do grupo operacional - " O Club Bilderberg", um "governo oculto" e com uma "agenda" própria para o mundo.   E que ninguém se engane: - todos nós fazemos parte da "agenda" destes criminosos psicopatas mundiais!
 
Nomes como David Rockefeller, Henry Kisinger, Hillary Clinton ou as Rainhas Isabel II de Inglaterra, Beatriz da Holanda e Sofia de Espanha ou ainda os portugueses Pinto Balsemão, Durão Barroso, Ricardo Salgado, Faria de Oliveira e Vitor Constâncio, entre muitos outros, são apenas alguns dos inúmeros convidados para as reuniões anuais ultra-secretas deste famoso Club Bilderberg.   E, para todas estas reuniões, para além dos convidados "fixos" são sempre convidados novos nomes dentre os mais influentes na política ou na alta finança, na economia ou no controle dos média. 




Mas, se quiser saber mais sobre esta seita que pretende instaurar um novo domínio e uma nova ordem no planeta, pode começar por "aqui" e passar à página de Daniel Estulin ou ler o livro "Los Secretos de Club Bilderberg" por ele editado.

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domingo, 9 de dezembro de 2012

O Dinheiro - a sua origem e a nossa relação conflituosa com ele

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Uma pergunta mais do que pertinente:   Donde vem o dinheiro?
 
Quem o fabrica?   Quem é responsável pela sua emissão?   Todas estas são questões abordadas neste documentário duma forma interessante:  - serão os governos dos países que mandam fazer dinheiro?   A resposta mais natural seria dizer que sim,  todavia...  grande revelação: -  os fabricantes do dinheiro são os Bancos.   É o sistema Bancário que detém o poder de o fabricar, e até a famosa Reserva Federal do EUA (vulgo FED) não pertence ao governo americano - ela é uma instituição privada, criada pelo sistema Bancário e da qual são accionistas todos os Bancos.  
 
É um documentário que dá uma sequência perfeita ao post anterior, mostrando como é tremendamente fácil para o sistema bancário inventar "dinheiro falso" como se fosse verdadeiro, tornando-o legal e legitimado por uma "reserva em ouro" que não existe jamais.   Hoje, o dinheiro já não existe - o que existe são contas bancárias.   E o "suposto" dinheiro dessas contas bancárias aparece "do ar".    O sistema Capitalista, criado a partir de uma base - o dinheiro - que, não tendo uma existência real e física, permite que uma imensidão de banqueiros e afins viva na opulência, paga com o produto de uma fraude virtual gerada electronicamente pelos sistemas informáticos.
 
É desta forma que aparece uma crise como a que rebentou em 2008 e se estendeu a todo o mundo, qual tsunami, em apenas algumas semanas, e da qual o mundo ocidental se não libertará tão cedo, podendo mesmo levar a um novo equilíbrio financeiro mundial a médio prazo.  
 
Até lá, e enquanto esse novo equilíbrio não é atingido...   perigosas e desconhecidas perturbações poderão afectar grandes massas de populações dos países até agora económica e financeiramente estáveis.



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sábado, 8 de dezembro de 2012

Estará o Capitalismo em fim de ciclo? - Tudo indica que sim.

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A pedrada no charco...
 
À primeira vista tal pergunta parece perfeitamente idiota, mas ao sabermos que se todos nós, depositantes individuais ou empresas, decidíssemos, numa acção concertada, levantar todo o nosso dinheiro dos Bancos, mais de 90% veria logrado os seus intentos.   Porquê?   simplesmente porque o dinheiro não existe.
 
Se as civilizações têm o seu início e o seu fim - a civilizações Romana e Maia são apenas dois exemplos dos mais recentes - muito mais breves são os ciclos dos sistemas, quer eles sejam políticos ou financeiros.   O Capitalismo teve o seu início no séc. XVI e prosperou ao longo dos últimos 500 anos, mas nos últimos 50 o Capitalismo entrou numa espiral de loucura incontrolada, ao ponto de, actualmente, mais de 90% do dinheiro não ter existência física real nem suporte em ouro equivalente nas reservas dos países - ele tem apenas uma existência volátil nos computadores.   Hoje, mais de 90% do dinheiro é virtual - existe apenas nos sistemas informáticos dos Centros Financeiros mundiais, dos Bancos Centrais e locais, e a base em que assenta é tão volátil quanto o próprio dinheiro - é a "especulação".

É cada vez mais convergente a opinião de muitos economistas de Yale, Harvard, Princeton e Stanford, sobre o fim deste sistema de "Capitalismo", apontando-lhe mesmo um horizonte temporal entre 20 e 40 anos de existência, mas também são unânimes quanto ao desconhecimento do tipo de sistema que se lhe seguirá, ou até mesmo se o novo será melhor ou pior do que este.   O mundo encontra-se neste momento mergulhado na encruzilhada duma crise estrutural, não se antevendo o que se seguirá.

Neste vídeo, o sociólogo Immanuel Wallerstein tenta dar-nos, em entrevista na primeira parte, a sua visão sobre o estado actual da sociedade, que é uma verdadeira aula sobre o estado de pré-caos actual e a insustentabilidade futura do sistema capitalista, bem como a imponderabilidade da sua evolução.
 
Para já e para os países em desenvolvimento, os denominados "emergentes", coloca-se a pergunta:  -crescer ou não crescer?...   Decida você, depois de ver a entrevista com o economista Andrew Simms na segunda parte:  
"O PIB mede tudo menos o que realmente importa na vida das pessoas.   É uma medida da quantidade de valor financeiro de todas as trocas de bens e serviços que ocorrem na economia, não uma medida qualitativa". 
 
 
 
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

As "7 Irmãs" - A vergonhosa história do Petróleo

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O mundo saqueado e aprisionado pelos colossais interesses do Petróleo

 
Descoberto na Pensilvânia (onde aflorava à superfície) em meados do Séc. IXX e ainda longe da invenção do automóvel, a extracção do petróleo rapidamente se espalhou, não só por todo o território dos EUA como por todo o planeta, com especial incidência por todos os países do médio-oriente, o norte e centro de África, a América do Sul, o Cáucaso e a Ásia Central.  
 
Por toda a parte por onde tem sido descoberto e explorado, o petróleo e os incomensuráveis interesses a ele ligados têm deixado (e continuam) um longo e avassalador rasto de guerras e de morte nas populações, sem que algum benefício para estas resulte a não ser o espectro da miséria e o  cheiro fétido da morte, sempre crescente e imparável, tudo em benefício das 7 companhias petroliferas anglo-saxónicas (as denominadas 7 irmãs) - Exxon, Shell, BP, Mobil,  Chevron, Gulf e Texaco, às quais se juntaram mais tarde as francesas Total e Elf.

E tudo começou em 1928 na Escócia, numa reunião secreta entre três homens da qual nada ficou escrito - um holandês, um americano e um inglês.   Henry Deterding, o holandês que dirige a Royal Dutch Shell, Walter C. Teagle, o americano que representa a Standard Oil Company fundada por John Rockefeller (futura Exxon), e Sir John Cadman, o inglês que dirige a Anglo-Persian Oil (futura BP).
Desta reunião ultra-secreta saíu a directiva que haveria de tiranizar o mundo por todo o Séc. XX e XXI - "É hora de explorar, fraternalmente e pelo máximo lucro, os recursos petrolíferos do mundo".   E assim foi selado um pacto secreto e sem assinaturas que se mantém até aos dias de hoje.

Repugnantes e vergonhosos, é o mínimo que se pode dizer de todos os processos usados por estas empresas, para as quais todos os meios são válidos e justificam os fins - desde o "aliciamento" e a "compra" dos políticos responsáveis pelos países envolvidos, ao genocídio de populações inteiras e às "inventonas" de guerras violentas com milhões de mortos.  
Neste confisco e confronto de interesses colossais tudo é válido, unicamente em proveito das próprias petrolíferas, que são capazes de matar quem se atravessa no seu caminho, que até chegaram a fornecer, em segredo, petróleo à Alemanha de Hitler que, por sua vez, dele se serviu para atacar os exércitos americanos que combatiam na Europa e Norte de África.

O seu poder é imenso, inesgotável, e toda a geopolítica mundial gira, em absoluto, em torno dos interesses do lobby do petróleo.   Os líderes dos países que têm petróleo são depostos ou impostos conforme a sua conveniência e por sua interferência ou iniciativa.   O próprio colapso da URSS, nos anos 80, ficou a dever-se a uma intervenção sobre os preços do petróleo perpetrada por Ronald Reagan e o Rei da Arábia Saudita.   Quatro das "7 Irmãs" (Exxon, Mobil, Total, ENI)  imputaram ao Cazaquistão uma dívida de 130 mil milhões de dólares pela exploração do petróleo no mar, dívida que este país jamais terá capacidade de liquidar, o que significa que as petrolíferas tomarão,  durante as próximas 3 ou 4 gerações, conta do país e da sua população conforme lhes aprouver.   O Cazaquistão hipotecou, definitivamente, o seu petróleo e o seu futuro.  E o seu povo vive na miséria.

Mas, para melhor poder avaliar todo o contexto em que estas empresas operam em todas as partes do mundo, nada como visionar esta mini-série de 4 documentários transmitidos pela RTP2.   São 4 peças de 50 min. cujo tempo é francamente bem empregue, não só pela extraordinária qualidade e seriedade com que foram elaboradas como também pela quantidade de informação que delas extrai e que explicam tudo o que faz sofrer o mundo de hoje, unicamente em favor de um punhado de bandidos multimilionários, à custa do saque dos recursos naturais do planeta.

E somos todos nós que pagamos tudo isto, diariamente, em cada litro de combustível que metemos quando encostamos a uma bomba!   E mais...   prevejo que uma situação idêntica com um outro recurso natural, este vital - a água - venha a estabelecer-se nas próximas décadas.   Já escrevi mais abaixo sobre este assunto.

(Baseado numa sujestão da Fada do Bosque)
 
 
 A odisseia do petróleo no Irão, Iraque e Península Arábica

No Eldorado Negro - Norte de África e África Central

No confronto com a Rússia - no Cáucaso e Ásia Central

Petróleo - a origem real de toda a instabilidade mundial 
 
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Colégios GPS - Dinheiros Públicos, Vícios privados

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Reporter TVI  -  "Dinheiros Públicos, Vícios Privados"
(Reportagem exibida ontem - 03/12/2012 pela TVI)

Um dos maiores grupos de escolas privadas do país recebeu, só este ano, cerca de 25 milhões de euros de financiamento do Estado.

Este é o pagamento por manter colégios onde alegadamente não existe capacidade do ensino público, mas o Repórter TVI demonstrou que não é claro que seja assim.
A jornalista Ana Leal encontrou escolas públicas subaproveitadas, com salas vazias, à espera de alunos que foram transferidos para os colégios privados pertencentes ao grupo GPS, que envolve ainda vários ex-governantes de diversos partidos políticos.

«Dinheiros públicos, vícios privados» é uma grande reportagem de Ana Leal, com imagem de Gonçalo Prego e edição de Miguel Freitas.

(Video publicado em 03/12/2012 por )



Actualização em 06/12/2012

E, do ministro  Nuno Crato...   nem pio!!!

Actualização em 08/12/2012:

E sabe-se agora que, desde 2010 e até ao fim do 1º semestre de 2012, o montante total dado pelo Ministério de Nuno Crato aos Colégios GPS é de 81 milhões de euros, bem acima do que inicialmente se pensava.   Afinal...  é um super-escândalo!

E, do ministro Nuno Crato...   nem pio!!!
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O fim da festa: - a falência do Ocidente!

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Enquanto a Europa definha e empobrece, a China segue em frente, apresentando-se como a potência para a qual, tudo indica, dentro dos próximos 20 anos se verificará uma tranferência total (ou quase) do centro de gravidade económico e financeiro.  
E que se não culpe a China, porque a culpa cabe, por inteiro, à Europa.   Que nos últimos 30 anos, num regabofe sem contenção nem medida, enebriada pelo brilho estúpido de um pretenso novo-riquismo e incentivado pela falta de visão de políticos incompetentes e corruptos a nível central e local, gastou e se endividou muito mais do que lhe seria permitido, muito mais do que ela própria produzia.
  
E o ataque da China não se ficará apenas pela Europa.   Ele estender-se-á também aos EUA, daí o grande susto e a preocupação dos norte-americanos com a falência progressiva duma Europa recheada de maus políticos e de banqueiros desonestos, ambos apostados, primeiro num capitalismo selvagem e agora numa austeridade sem limites, que nos colocam em estado de recessão crescente e sem quaisquer estratégias de crescimento.   Primeiro a Grécia, depois a Irlanda, seguidas de Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, França, e até mesmo a própria Alemanha começa já a sentir os efeitos da estagnação económica.   Qual é o passo seguinte?   
 
Neste documentário, produzido pela BBC e transmitido pela SIC, fica bem explícita a resposta a esta pergunta. 



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domingo, 2 de dezembro de 2012

Passos... ahahahahahahahahahahahahahah... desculpem!...

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Passos:   "Também dou passeios na rua em Portugal"
 
O primeiro-ministro português passeou hoje, durante quinze minutos, no centro do Mindelo, Cabo Verde, cumprimentando e trocando palavras com a população, e afirmou aos jornalistas que, em Portugal, faz o mesmo, mas não oficialmente.
 
"Eu ando normalmente na rua"   (!!!)
 
Já de noite, Passos Coelho deu um passeio a pé, começando junto à Câmara Municipal do Mindelo, onde se dirigiu a um grupo de cabo-verdianos, distribuiu cumprimentos e conversou com alguns deles, comentando as mudanças ocorridas na cidade do Mindelo desde a última vez que aqui tinha estado, em 1999.
 
Em resposta à comunicação social portuguesa, o primeiro-ministro português negou que este fosse um momento raro de contacto seu com as pessoas, que não tem em Portugal. "Eu ando normalmente na rua, e a conversar com as pessoas também".
 
Perante a insistência dos jornalistas, Passos Coelho insistiu que em Portugal também dá passeios na rua:   "Também dou, mas não em circunstâncias oficiais".
 
"Tenho menos oportunidades, mas também faço", acrescentou, mostrando-se incomodado pelas luzes das câmaras de filmar, que estavam dirigidas contra os seus olhos: "Eu tenho medo é de não ver o chão".
 
(Fonte, com adaptação deste blogue:   expresso.pt)
 
...ahahahahahahahahahahahahahaha...  ahahahahahahahahahahahahah...  ahahahahahahahahahahahahah...   desculpem, mas não consigo deixar de rir!...
 
 "Passos deve ter cuidado com o que possa acontecer-lhe...  diz Mário Soares"
 

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sábado, 1 de dezembro de 2012

A ÁGUA - a crise global e as guerras mundiais que se antevêm

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"OURO AZUL" é mais um documentário choque em que os especialistas rotulam como a questão política e ambiental mais importante do século XXI, prevendo mesmo o seu colapso para os próximos 50 anos.
 
A deflorestação, a poluição, o uso exagerado e indiscriminado deste precioso líquido, sem o qual a vida é impossível, não é um bem inesgotável - ele tem os dias contados (pelo menos tal como o conhecemos hoje).   Estamos a extrair 15 vezes mais água do subsolo do que a terra é capaz de absorver e filtrar, por mais chuvas que caiam.  Com cada vez mais cidades, e sempre em expansão, substituindo solos permeáveis por pavimentos impermeáveis, facilitamos cada vez mais a crescente desertificação de vastas zonas do planeta, conduzindo-o para uma situação insustentável

Como se tudo isto não fosse já preocupante e até mesmo assustador, a crescente privatização do abastecimento das águas por parte dos políticos do mundo, numa colisão directa com os direitos humanos, levaram ao surgimento de um poderoso cartel dominador deste recurso vital.  
Perigosos interesses políticos e corporativos estão por detrás da entrega da gestão da água a poderosas empresas multinacionais -  VEOLIA (ex Vivendi), SUEZ, e RWE/Thames (as duas primeiras francesas), são as 3 principais empresas que estão na lista da 100 mais poderosas do mundo.  

País onde elas entrem, por força de decisões políticas e governamentais, na privatização da água, muito rapidamente se tornam num verdadeiro Estado dentro do Estado, enquanto que a água que as populações sempre consumiram, de qualidade e de baixo preço, também rápidamente se tornam de pior qualidade e cada vez mais cara.   É isto o que se está a preparar neste momento em Portugal.
 
Com este cocktail de situações que tendem a agravar-se exponencialmente - a crescente falta de água em muitos países do mundo e a sua manipulação e corrupção por parte dos governos, administrações locais e pelas corporações multinacionais de Água -  não é de todo difícil adivinhar os perigosas guerras que se avizinham num futuro muito próximo.   À escala global.
 
 
 
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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Hillary versus Merkel - eu pagava para ver estas duas à bofetada!

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Não vai longe o tempo em que os EUA tudo faziam para "abafar" o euro.   Também não vai longe o tempo em que do outro lado do Atlântico nos chegou o "tsunami" do estouro da "bolha" provocado pelo terrorismo financeiro dos Bancos americanos.   Agora, que o euro está pelas ruas da amargura, quiçá em vias de extinção, eis que...  aqui d'el rei:
 
A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton apelou hoje à Europa para que chegue a acordo sobre a crise do euro e procure meios para promover o crescimento e o emprego, sublinhando que a economia mundial depende disso.
 
Numa altura em que pela 38ª vez vai visitar a Europa, na qualidade de secretária de Estado, Hillary Clinton disse que os Estados Unidos contam com a Europa.   "A zona euro está a derrapar de novo para a recessão, à medida que são implementadas políticas de austeridade.   Por isso, é vital para a economia mundial no seu conjunto que os dirigentes europeus adotem políticas que permitam também crescimento suficiente para criar emprego", disse Hillary Clinton.
 
Para a chefe da diplomacia norte-americana, "trata-se fundamentalmente de um problema europeu que requer soluções europeias", e, por isso, "os Estados Unidos não podem e não devem tentar propor uma resposta ou uma abordagem".
 
Hillary Clinton sublinhou ainda a importância de ter uma economia norte-americana de boa saúde.   "Há de facto muitas coisas em todo o mundo que dependem da força da nossa economia:   fornecer os meios de defesa, investir nos mercados emergentes ou oferecer ajudas para o desenvolvimento.   E não pode haver maior ameaça para a nossa segurança e para a nossa parceria transatlântica do que uma economia fraca num ou nos dois lados do Atlântico", defendeu a diplomata.
 
"Se queremos reforçar as nossas ligações comerciais, cada um de nós deve construir fundações sólidas.   Para os Estados Unidos, isso implica fazer escolhas políticas difíceis:   é preciso investir na nossa competitividade e é preciso regular os nossos problemas orçamentais", acrescentou ainda.
 
Pela segunda vez em três anos, a zona euro entrou em recessão no terceiro trimestre, numa altura em que a contestação contra a austeridade aumenta nas ruas de várias cidades europeias sobretudo nos países do Sul.   Os manifestantes consideram que estas políticas são responsáveis pelo agravamento da crise.
 
(Fonte:  SIC/LUSA)
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Já foi visto por aqui, mas nunca é demais salientar - PORTUGAL !

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Filmado em vários locais do continente e das ilhas, este pequeno video promocional dá apenas uma pálida e fugidia imagem de um País que é isto e muito mais - Portugal.   Um País onde em tão pouco espaço se concentra uma tão elevada e tão maravilhosa diversificação geomorfológica  tanto quanto a sua gastronomia e usos e costumes das nossas gentes.   Que nos faria encher de orgulho e de alegria não fora um punhado de gatunos e corruptos da pior estirpe, que desde há mais de 20 anos vêm chupando tudo o que havia para chupar, nos tivesse deixado, e às próximas gerações, de cócoras e de mão estendida à mercê da "caridade" de mais uns tantos filhos-da-puta do grande capital internacional.   E nenhum daqueles grunhos irá, jamais, e por força de uma legislação de merda por eles feita e que os protege, parar com os ossos na prisão.
 
E o mais patético de tudo isto é que eles mesmos - os próprios - se continuam a passear por aí, ostentando todo o poderio que o produto do roubo lhes permite, enquanto o povo é obrigado a pagar todas as trafulhices destes canalhas,  "custe-o-que-custar".  
 
E o mais insultuoso de tudo isto é que a grande maioria destes bandalhos continua aí, despudoradamente, a ocupar lugares de relevo no governo e na gestão por tudo quanto é lugar de responsabilidade e de credibilidade, tanto  nas  instituições nacionais como nas internacionais!   Como prémio, claro!...



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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A "DÍVIDA" - é uma guerra... uma guerra silenciosa!

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É um filme sobre guerra, sim, uma guerra que não se vê na televisão nem nas notícias.  Tem sido descrita como uma guerra silenciosa, onde em vez de soldados estão a morrer crianças.  Mais de meio milhão num ano, segundo a ONU.  Mais do dobro do número de mortos na guerra do Golfo. 
Em vez do bombardeamento de pontes praticam o derrube de grandes florestas, apropriam-se dos diversos recursos naturais, promovem a destruição de terras agrícolas e o abandono de escolas e hospitais. 
 
Em muitos aspectos é como uma guerra colonial, a diferença é que agora as pessoas e os recursos não são controlados por vice-reis ou exércitos de ocupação mas por outros meios mais sofisticados, em que a principal arma é a DÍVIDA.  Não há balas, mas é uma guerra em que as pessoas morrem.  Guerra e Dívida são exactamente a mesma coisa, excepto num ponto - a Dívida não precisa de ocupar o território.
 
Neste importante documentário, John Pilger e David Munro examinam a política dos Bancos do Primeiro Mundo na concessão de empréstimos aos países do Terceiro Mundo, que são depois incapazes de cumprir os encargos de juros.  Como resultado, os Bancos do Primeiro mundo passam, duma forma supostamente "legal", ao saque progressivo de todas as riquezas dos países do Terceiro Mundo.
 
 
 
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domingo, 25 de novembro de 2012

A guerra por detrás das guerras - aquela que nos é escondida

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"The War You Don't See"  (o filme completo)

Já há cerca de um ano atrás postei aqui este impressionante documentário de John Pilger sobre a manipulação propositada das massas através da comunicação social.   Talvez porque demasiado incómodo para os "senhores da guerra", este documentário foi por duas vezes eliminado pelos dois sites onde estava alojado, motivo por que aconselho agora a visioná-lo quanto antes, e antes que, de novo, ele seja desactivado.
 
Tão impressionantes são os relatos dos próprios repórteres que viveram como "embutidos" (embedding) em vários cenários de guerras actuais e da última década, que é de concluir que as imagens que nos chegam diariamente através das grandes cadeias de Televisão poderão não ser mais do que grandes encenações, feitas com um único propósito - o de esconder, o de escamotear, ou até mesmo o de inverter a verdade com o fim de manipular as grandes massas, como se fora um verdadeiro governo invisível.   E a começar logo pelos próprios jornalistas e repórteres que, ao serviço de grandes cadeias de TVs que mantêm acordos secretos com os políticos intervenientes, nos dão uma versão tendenciosa, ou mesmo errada, da verdadeira "verdade" que se quer escondida dos olhos do grande público, em particular, e do mundo em geral.




NOTA PÓSTUMA:   E pronto...  são 23.00 horas do dia 27-11-2012 (apenas 2 dias depois deste post)  e mais uma vez este filme foi retirado do YouTube, cerca de 1 hora atrás.   Os "senhores de guerra" estão atentos!...  - quem não viu, visse!

Todavia, e para que não fique aqui um rectângulo negro no lugar do filme de 90 min., coloco no mesmo sítio um pequeno extrato de 6 min. que os "senhores-da-guerra" deixaram passar.   Dá, pelo menos, para saborear um pouquinho do muito que o filme mostrava.   Sublinho que todos estes mortos eram apenas civis - um grupo de pessoas insuspeitas com crianças e adultos desarmados!

Para quem não viu o documentário:

A vida humana nada conta para estas potências imperialistas (ou sub-imperialistas) nem para os média que as defende.   Nada está acima dos interesses económicos ou estratégicos militares dos estados e grupos económicos que exergem a hegemonia política no planeta.   As cenas das atrocidades que são vistas no filme foram cometidas no Iraque, no Afeganistão e na Palestina, e são apenas amostras do grau de perversidade a que se pode chegar com o objetivo de garantir privilégios.
 
Algumas informações rápidas que o documentário apresenta(va).
 
Durante a I Guerra Mundial 10% das mortes eram de civis.
Durante a II Guerra Mundial 50% das mortes eram de civis.
Durante a Guerra do Vietnã 70% das mortes eram de civis.
Durante a Guerra do Iraque mais de 90% das mortes eram de civis.
 
A matança de civis e o causar-lhes grande sofrimento é crime de Guerra – IV Convenção de Genebra.   A ONU foi usada para travar uma guerra invisível contra o povo iraquiano, que carecia de medicamentos, causando a morte de milhões de crianças com idade abaixo dos 5 anos.   Lembro que a ONU é principalmente financiada pelos EUA.
 
Destruir as estruturas base do país, como escolas, hospitais e habitações são os principais alvos das guerras actuais, bem como lucrar com os recursos do país dominado, como o petróleo no caso do Iraque, e. claro, o testar de novas armas como a bomba de fósforo, cujo uso é proibido em guerras.   Porém, foi usada no iraque, como era mostrado no documentário, e até Israel (financiado pelos EUA) também não se coibiu de usar uma destas numa escola cheia de crianças, na Palestina.
 
O grau actual de desumanidade é tão grande que, após aquele helicóptero atirar nos civis e matar sete pessoas e duas crianças, um dos "senhores-da-guerra" ainda comenta: - “isso é culpa deles, quem mandou trazerem crianças para a batalha?”.   Qual batalha?  eles viviam ali!!!
 
Afinal, de que lado está o "terrorismo"?

 



Actualização em 25/03/2013:  - E eis que, de novo, alguém coloca no site Vimeo o filme original completo - "The War You Don't See".    E uma vez mais o coloco aqui até ao dia em que ele tornará a desaparecer.    E como estou certo de que isso irá acontecer, aconselho a que o visionem de imediato:




 
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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Barril de pólvora no Médio-Oriente – ou, a má consciência do Ocidente!

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As raízes do conflito remontam aos fins do século XIX, quando colonos judeus começaram a migrar para a Palestina.   O ideal judaico de retorno á terra dos seus antepassados, conhecido como "Sionismo" e fundado por Theodor Herzl em 1897, visava a retomada da denominada “terra prometida”.   Sendo os judeus um povo sem um Estado próprio, havia sido objecto ao longo dos tempos de inúmeras perseguições.   Movidos agora pelo sionismo, o seu objectivo era refundar na Palestina um estado judeu.   Porém, a Palestina já era habitada há vários séculos por uma maioria árabe e alguns cristãos – os palestinianos.
A partir de 1897 e após a fundação do movimento sionista, alguns milhares de judeus iniciaram a migração para a região da Palestina.   Com a queda do Império Otomano, no final da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra converte a região em protectorado britânico desde 1918 até 1948 
 partir de 1940, a luta pela construção de um Estado Judaico na Palestina intensificou-se, principalmente a partir de 1947-1948  e já apoiados pelos Estados Unidos, baseada no conceito da reparação pelos sofrimentos infligidos aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1947 a ONU propõe a divisão das terras Palestinas entre judeus e árabes, baseando-se nas populações até então estabelecidas na região.   Assim, os judeus receberiam 55% de toda a área, sendo que, desta percentagem, 60% era constituída pelo deserto do Neguev.    Os palestinianos, por não aceitarem a criação de um Estado não árabe na região, rejeitaram esta partilha.

Em 1948, os judeus proclamam o Estado de Israel e, a partir daí, o conflito amplia-se de forma dramática.    A Palestina reagiu e resistiu, recusando-se a aceitar a presença dos judeus no seu território.

E começou aqui o já longo historial de guerras entre as duas partes, envolvendo aspectos religiosos e territoriais:  a luta pela ocupação de mais terrenos palestinos por parte dos judeus e a reivindicação da cidade de Jerusalém por ambas as partes.

1948-1949: - Os árabes da Palestina e os estados árabes da região (Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, com o apoio de Arábia Saudita e Iémen) entram em guerra contra Israel.   Israel vence a guerra e passa a controlar 78% do território da Palestina, enquanto o plano de partilha da ONU lhe cedia apenas 55 %.
1956: - Gamal Abdel Nasser (presidente do Egito) nacionaliza o Canal de Suez.   Israel, apoiado pela França e pelo Reino Unido, ocupa Gaza e a maior parte do Sinai.  É, no entanto, obrigado pelos EUA e URSS a recuar.
1964: - É criada em Jerusalém a OLP (Organização para Libertação da Palestina).
1967: - Guerra dos Seis Dias.   Numa guerra relâmpago de 6 dias (comandada pelo Gen. Moshe Dyan) Israel reconquista o deserto do Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia e os Montes Golan.
1972: - Onze atletas israelitas são mortos num atentado terrorista durante os Jogos Olímpicos de Munique.  O atentado é atribuído aos árabes da Palestina.
1973: - Guerra do Yom Kippur.
1979: - Israel devolve ao Egito a península do Sinai.   É assinado, em Camp David, o Tratado de Paz entre o Egipto e Israel.

1982: - Israel invade o Líbano e destrói quase completamente a cidade de Beirute, na Operação “Paz para a Galileia”, em resposta aos ataques da OLP ao norte de Israel.
1987: - Início da “primeira intifada”, com distúrbios de apedrejamentos na faixa de Gaza por parte de palestinianos, na sua maioria jovens.
1973: - a ONU considerou o sionismo uma forma de racismo.   Israel bombardeia com frequência cidades palestinianas, utilizando aviação moderna e armas proibidas (fósforo branco), destruindo escolas, hospitais e residências, além de privar os palestinianos das liberdades e da igualdade de condições.
2000: - Início da “segunda intifada”, com os mesmos contornos e métodos da primeira.  
2001: - Ariel Sharon é eleito primeiro-ministro de Israel.   Ocupa mais territórios e dá início à construção do Muro da Cisjordânia, com o objectivo de dificultar os atentados terroristas palestinianos.
2004: - Yasser Arafat morre (suspeita-se agora de que terá sido assassinado).   A Autoridade Palestina passa para o eleito Muahmad Abbas.   Israel destrói os assentamentos de colonos judeus na Faixa de Gaza e Cisjordânia.

Sempre que o faz, a forma como Israel actua é extremamente violenta.  A disparidade de forças militares entre israelitas e palestinianos é abismal – tanques, mísseis e aviões de combate da última geração são usados contra uma população que se defende com algumas armas artesanais e o arremesso de pedras.   A maioria da Palestina e dos muçulmanos (os muitos milhares de cristãos palestinianos foram sempre propositadamente ignorados) estão sob o controle de Israel, com o racionamento de comida, água e energia elétrica, além da ameaça constante dos bombardeamentos da faixa de Gaza e da Cisjordânia.

A propósito de mais esta nova ofensiva em larga escala levada a cabo neste momento por Israel na faixa de Gaza, cabe aqui lembrar dois excertos da última crónica de Daniel Oliveira no "expresso online":
Mesmo para quem não conheça a realidade palestina - sobretudo em Gaza, onde mais de um milhão e meio de pessoas vive amontoada num gueto - bastaria olhar para a desproporcionalidade dos ataques israelitas para perceber o absurdo.   Perante uns rockets artesanais que mataram três israelitas as forças de Israel lançaram uma ofensiva que, em apenas oito dias, provocou noventa mortos e 720 feridos.
Até quando continuará a comunidade internacional a tratar os palestinos como sub-humanos sem direito a tudo a que um povo tem direito?   Até quando continuaremos a comprar a narrativa de um agressor crónico que  usa a má-consciência do Mundo para garantir a passividade internacional perante os seus crimes?   Até quando continuaremos a justificar o injustificável?”

Para todos aqueles que quiserem conhecer todo o historial (documentado) deste regresso tempestuoso dos judeus à “terra prometida”, aconselho vivamente o visionamento destes dois documentários (Al Nakba)  produzidos pela Al-Jazeera, de alta qualidade e legendados em português, o primeiro referente ao período de 1897 até 1939, o segundo a partir de 1940 e até ao presente.
 
 

E ainda, para quem quiser aprofundar mais sobre o assunto, pode visitar este blogue: 
 
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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O colapso do euro - como pensam e agem os abutres dos mercados financeiros...

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Alessio Rastani, através da BBC, alerta para a queda do Euro e denuncia o Goldman Sachs como estando por detrás da manipulação dos mercados.

Como autênticos robots programados e insensíveis, é impressionante a frieza irracional com que os investidores pensam e agem, como Alessio Rastani que dá uma entrevista assustadoramente franca à BBC, deixando os entrevistadores visivelmente abalados com a sua previsão de que os mercados vão cair e que o euro está condenado.   "Prepare-se e aja agora", é o seu grito de alerta.  

Já tem cerca de um ano esta entrevista, todavia as actuações dos mercados não se afastaram deste rumo (antes pelo contrário), continuando a manter esta apetência pelos métodos de oportunismo e de terrorismo financeiro aqui manifestados em tão curta entrevista.



 
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