terça-feira, 26 de março de 2013

Onde está o dinheiro? - em parte nenhuma!...

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Circula por aí, em jeito de anedota, uma grande verdade sobre o dinheiro, as dívidas e o sistema bancário:
   
«Um casal de turistas chega a um hotel e pergunta quanto custa um quarto para o fim-de-semana.    O recepcionista responde:  -100 euros pelos 2 dias.    O casal aceita, mas comenta que gostaria de conhecer as instalações antes de fazer a reserva.    O recepcionista aceita, mas pede uma caução de 100 euros, com a condição de serem devolvidos caso não lhes agrade.   Deixa então o casal  os 100 euros e vai visitar o hotel.
Acontece porém que o recepcionista devia 100 euros à mercearia do lado, indo a correr pagar a dívida.   O merceeiro, por seu lado,  devia 100 euros na sapataria e foi a correr pagar a dívida.   O sapateiro devia 100 euros no talho e correu também a pagar a dívida.   O talhante devia 100 euros à agência de viagens e correu também a liquidar a dívida.   Também o dono da agência devia 100 euros ao hotel e correu de imediato a saldar a dívida…
Entretanto, o casal completou a visita e informa que, afinal, não vai ficar no hotel.   Tal como havia dito, o recepcionista devolve o dinheiro ao casal.
Conclusão:
Toda a gente pagou a quem devia...   sem dinheiro nenhum.   Os 100 euros de caução do casal pagaram todas as 5 dívidas no valor total de 500 euros  -  isto é, zero euros pagaram 500 euros de dívidas.    É assim que funciona o sistema financeiro:    uma fraude, em que cada uma destas dívidas deixa no banco um lucro (os juros) com base em...   NADA que seja do Banco.    Jogando apenas com o dinheiro do depositante!!!»

O mundo ocidental está à beira do colapso total.    Já não é mera  retórica, mas uma certeza:   o colapso financeiro global é já inevitável.    Apenas uma questão de tempo. 

“O Fim da Estrada”  (END OF THE ROAD)  é um documentário de 55 minutos que narra o colapso financeiro global.    O filme conta a história de como o mundo chegou a este estado, fruto das sementes lançadas após a Segunda Guerra Mundial, que provocaram os problemas que enfrentamos hoje e que nos permitem antever um futuro possível para todos nós.    Algumas das mais brilhantes mentes na área da economia partilham a história escondida por detrás da má gestão das finanças mundiais e dão-nos uma visão de como uma má política e um sistema monetário falacioso se uniram para criar uma catástrofe que se aproxima velozmente.

“O Fim da Estrada” perfila onze comentadores influentes no seio das comunidades financeira e de investimento, que partilham o seu conhecimento da estrutura financeira atual.    Através de cada uma das suas narrativas, constrói-se uma história que narra o atual dilema económico e pinta um quadro do futuro financeiro do mundo."


2 comentários:

menvp disse...

-> A superclasse pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
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Manobrando as suas marionetas... a superclasse (alta finança - capital global) 'cava-buracos' nas finanças públicas, na banca... e... quer pôr o contribuinte a tapar os buracos por si cavados!
O discurso anti-alemão que reina nos media internacionais (nota: são controlados pela superclasse) é uma consequência óbvia: depois de 'cavar-buracos' e saquear contribuintes de vários países... a superclasse quer saquear o contribuinte alemão.
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Para 'cortar' com as regras da superclasse (alta finança - capital global), há que:
1-> retirar poderes aos políticos (e um sistema menos permeável a lobbys); um exemplo: auto-estradas 'olha lá vem um', nacionalização de negócios "madoffianos" (ex: BPN), etc… como é óbvio, o Contribuinte tem de defender-se: "O Direito ao Veto de quem paga" [blog 'fim-da-cidadania-infantil'].
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2-> quando existe um buraco financeiro num banco... devem ser chamados a participar os accionistas, os obrigacionistas e os depositantes... e não... o contribuinte.
Contrariando os interesses da superclasse, deve existir uma Banca pública forte... por motivos óbvios: É MUITO MAIS FÁCIL DE CONTROLAR um ou outro abuso de um gestor público... do que... os buracos (sem fim à vista) 'cavados' pela alta-finança (capital global).
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3-> garantir o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones... ou seja: não sejamos uns 'parvinhos-à-Sérvia' (vide Kosovo), há que mobilizar aqueles nativos europeus que possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência... e... SEPARATISMO-50-50!
[obs: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa]

Anónimo disse...

Concordo com Menvp e sugiro que vejam o blog "dencidade.blogspot.com" num artigo sobre o que Durão Barroso e Vitor Constâncio fizeram com o nosso ouro. Como remuneração por esta e outras traições vejam onde estão hoje estes crápulas. Tal como se refere neste filme/doc, estes dois estupores pactuaram com este esquema de baixar o valor do ouro...e aumentaram a nossa divida, dependência e insegurança, espero que um dia paguem tudo o que destruiram e com juros altos.