domingo, 22 de maio de 2011

Paquistaneses e indianos imigrantes: - os novos apoiantes de Sócrates

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Já tudo lhe serve para se manter no poleiro!  Até paquistaneses e indianos...  
Eles não sabem falar português, mas seguem Sócrates em todos os comícios a troco de um lanche!...  Ao que isto chegou, ante a agonia de ficar sem poleiro e sem imunidade, para ele e para toda a camarilha que o rodeia e apoia!




PS paga apoio com refeições

Seguem José Sócrates para todo o lado, de norte a sul do País, em autocarros pagos pelo PS.   Depois são usados para compor os comícios, agitar bandeiras, e puxar pelo partido, apesar de muitos deles não perceberem uma palavra de português e não poderem votar.   Em troca têm refeições grátis.
Trata-se de imigrantes provenientes da Índia e Paquistão, trabalhadores nas lojas do Martim Moniz, Lisboa, e na construção civil.   Estiveram com José Sócrates em Beja, Coimbra e no comício de ontem em Évora, onde deram nas vistas ao exibir os seus turbantes.   Até à porta da RTP, no dia do debate com Passos Coelho, realizado na sexta-feira, estiveram de bandeiras em punho.


Além do transporte, conforme o CM verificou, o PS disponibiliza refeições e lanches.   Deixaram os seus trabalhos para apoiar Sócrates, mas disseram ao CM que não são pagos por isso.   "Não são pagos" garantiu também ontem fonte do PS, justificando que a presença dos imigrantes está inserida "na estrutura voluntária da campanha".


Singh Gurmukh, indiano e trabalhador na construção civil, é acompanhado por quatro dezenas de imigrantes asiáticos em Évora.   Diz que segue Sócrates de "graça" como reconhecimento pelo apoio à sua comunidade.   "Só pagam o autocarro e a comida", disse num português pouco perceptível.   A par desta comunidade, o comício contou ainda com mais de uma centena de africanos, que viajaram em dois autocarros da zona do Cacém, Sintra.   "Chegámos esta tarde.   Apoio Sócrates ", disse Sandim Cassama, da Guiné-Bissau, e residente em Portugal há 20 anos.

(Alexandre M. Silva com J.R., In CM)




(Também AQUI e AQUI e AQUIAQUI e AQUI e AQUI ...   ...)
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3 comentários:

vcruz43@hotmail.com disse...

socrates criou um circo para distrair os que gostam de ser entretidos e para os patrões dele e do trio de partidos que defendem este "sistema" da "democracia"

Marinho Osório disse...

O meu pai foi emigrante.

"Vieram a público, neste fim-de-semana, várias “peças jornalísticas” que procuraram fazer uma sátira pelo facto de um grupo de imigrantes ter participado em comícios eleitorais de um determinado partido político.

Xenofobia? Não.

Cito:

"As “representações sociais” implícitas e promovidas nessas “peças” passavam pela caracterização do Imigrante como uma pessoa que:

- não teria qualquer interesse na política e que se deixou instrumentalizar, mais exactamente deixou-se “comprar” por um prato de lentilhas, digo, por uma sandes de queijo (de fiambre não deveria ser, porque muitos poderiam ser muçulmanos…);

- ou como uma pessoa sem liberdade e sem capacidade de autodeterminação e que estaria ali a mando de outrem apenas para abanar bandeiras e encher espaço, mas mais uma vez o jornalista – desapontado – não conseguiu provar que aqueles “mercenários” houvessem sido pagos por tal serviço (à excepção da já famosa viagem de autocarro e da sandes…).

Ora estas “reportagens” estão imbuídas de preconceitos e roçam a xenofobia.

O preconceito de que o imigrante apenas participa na política por interesses venais (a sandes, a viagem de autocarro);

O preconceito de que o imigrante, não tendo direito a voto, não deveria ter o direito de participar no debate político. No fundo: eles estão cá para trabalhar e não para participar na coisa pública.

Claro que os repórteres tiveram o cuidado de aprimorar a sátira e procuraram filmar e entrevistar a caricatura mais populista: o indiano de turbante e o moçambicano com difícil dicção, carecendo de legendagem.

Fora este um jantar-debate com investidores americanos ou alemães; ou um chá no clube de golfe inglês de Cascais e já o efeito burlesco perante a audiência não funcionaria.

A maioria da população portuguesa arreganha um sorriso pérfido perante estas “peças” e abanando os ombros limita-se a cochichar que o partido que promove este tipo de participação instrumentaliza as pessoas. Fosse este partido um outro, por exemplo de extrema-esquerda e muito focado nos direitos dos imigrantes e já a imagem de instrumentalização não passava. Fossem estes imigrantes outros, por exemplo financiadores de órgãos de comunicação social, num hotel de 5 estrelas, e já a sátira não funcionava.

O ponto é que o partido que promoveu esta participação de imigrantes tem razão para o fazer! Como aliás disseram os imigrantes entrevistados, eles têm razões de agrado pelas políticas de imigração defendidas e praticadas pelo PS e por José Sócrates. Os Relatórios da ONU aí estão a comprovar que Portugal tem das melhores políticas de integração de imigrantes.

Recordo ainda que nas juventudes partidárias militam jovens sem idade para votar e que ao longo de 37 anos abanaram bandeiras e colaram cartazes, sem que a falta de capacidade eleitoral fosse razão para satirizar ou inibir o seu direito de participar no debate cívico e político!

Proponho aliás que os imigrantes tenham o direito de voto e mesmo que haja uma presença obrigatória de deputados imigrantes no Parlamento, através da criação de um círculo eleitoral para esta população (claro que isto só seria possível através de uma revisão constitucional).

Talvez isso não interesse. Talvez a comunicação social deva ir a reboque dos critérios do Correio da Manhã e inundar as nossas mentes de representações sociais e culturais próximas da xenofobia, promovendo o desdém, o apoucamento e a infantilização do cidadão imigrante!"

Milan Kem-Dera disse...

Marinho Osório

Você sabe muito bem, como aliás toda a gente que tem dois dedos de testa, os motivos (vergonhosos) por que estes emigrantes foram convidados a incorporar a "turba ululante" nos referidos comícios. E sabe também que nenhum destes comentários tem a ver com qualquer tipo de xenofobia.
Estes comentários reflectem antes a indignação contra um partido e um candidato para quem todos os meios são válidos, por mais incríveis, desde que sirvam para atingir os seus fins - e no caso, até mesmo o aproveitamento e a instrumentalização de quem tem uma existência precária e uma qualidade de vida que roça a indigência - os imigrantes vendedores do Martim Moniz, paquistaneses, indianos, ucranianos, chineses, moçambicanos, etc.

Não vale a pena vir aqui perder o seu tempo a tentar passar uma mensagem que nunca esteve presente na mente de quem se insurge contra tais MÉTODOS VERGONHOSOS de fazer política.

A sua mensagem não passou, tal como não passou a mensagem do partido em questão - já que estes "adeptos ferranhos" de tais comícios acabaram de ser afastados! Mas só depois de a "coisa nefanda" ter sido tornada pública!...