.
Ainda e sempre... as SCUTs
O trânsito na A28 reduziu para 50%, e complica a vida a toda gente: -automobilistas, empresários e turistas. O trânsito na A29 reduziu para 40%, e complica a vida a toda a gente: -automobilistas, empresários e turistas. O trânsito na A25/A17 reduziu para 30%, e complica a vida a toda a gente: -automobilistas, empresários e turistas. Todo o resto do trânsito foi "desviado" para as estradas alternativas, nacionais e camarárias. Vias que não comportam as brutais cargas de tráfego actuais.
Com um tal acréscimo de tráfego, a estes níveis criminoso quer para as populações quer para o desenvolvimento das regiões envolvidas, os pavimentos destas vias estão a degradar-se a um ritmo nunca visto.
A maior parte delas havia sido pavimentada há pouco tempo e nisso o Estado e as autarquias gastaram balúrdios. Agora, e com tal sobrecarga de tráfego, principalmente de pesados, não tarda terão de ser de novo reparadas ou mesmo reconstruídas. E os 30 milhões de euros que o Estado arrecadou até agora com as portagens destas SCUTs (e os muitos mais que virá a arrecadar) não são mais que puro exercício de demagogia, um tapar do sol com uma peneira e um assalto à carteira de todos os contribuintes (e não só daqueles que as utilizam), pois as verbas arrecadadas não chegarão para reparar as vias nacionais e camarárias que agora se destroem diariamente.
30 milhões... 60 milhões... 100 milhões... ou muitos mais, todos atirados para o buraco da retrete! Porque se trata de uma receita que vai direitinha para uma degradação que não estava prevista. E, como sempre, ninguém será responsabilizado!
E é grande a azáfama actual de colocação dos mamarrachos dos pórticos nas A25, A24, A23 e A22. A manter-se o mesmo critério de taxas exorbitantes, preparem-se as populações e as autarquias das respectivas vias alternativas para a degradação das suas vidas e dos seus bolsos. E para um brutal decréscimo no seu (já parco) desenvolvimento empresarial e turístico.
Algures, entre a borraca de abóbora e a merda de galinha, situa-se a massa cinzenta dos políticos e afins deste País, já que bastaria que o valor das referidas portagens descesse para metade para que o trânsito se não desviasse em tão grandes proporções. O Estado até poderia arrecadar o mesmo, mas não iria ter de o gastar mais tarde nas reparações de vias que nunca foram projectadas nem construídas para tão grande intensidade de tráfego.
Bastava, senhores políticos da treta, ter dois dedos de testa e uma máquina de calcular... não mais! Mas isto não interessa, porque o que é preciso é manter a mama dos construtores amigalhaços do partido. Se não mesmo a deles própria...
.
Sem comentários:
Enviar um comentário