Não vai longe o tempo em que os EUA tudo faziam para "abafar" o euro. Também não vai longe o tempo em que do outro lado do Atlântico nos chegou o "tsunami" do estouro da "bolha" provocado pelo terrorismo financeiro dos Bancos americanos. Agora, que o euro está pelas ruas da amargura, quiçá em vias de extinção, eis que... aqui d'el rei:
A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton apelou hoje à Europa
para que chegue a acordo sobre a crise do euro e procure meios para promover o
crescimento e o emprego, sublinhando que a economia mundial depende
disso.
Numa altura em que pela 38ª vez vai visitar a Europa, na qualidade de
secretária de Estado, Hillary Clinton disse que os Estados Unidos contam
com a Europa. "A zona euro está a derrapar de novo para a recessão, à medida que
são implementadas políticas de austeridade. Por isso, é vital para a economia
mundial no seu conjunto que os dirigentes europeus adotem políticas que
permitam também crescimento suficiente para criar emprego", disse Hillary
Clinton.
Para a chefe da diplomacia norte-americana, "trata-se fundamentalmente de um
problema europeu que requer soluções europeias", e, por isso, "os Estados
Unidos não podem e não devem tentar propor uma resposta ou uma abordagem".
Hillary Clinton sublinhou ainda a importância de ter uma economia norte-americana de
boa saúde. "Há de facto muitas coisas em todo o mundo que dependem da força da
nossa economia: fornecer os meios de defesa, investir nos mercados emergentes
ou oferecer ajudas para o desenvolvimento. E não pode haver maior ameaça para a
nossa segurança e para a nossa parceria transatlântica do que uma economia
fraca num ou nos dois lados do Atlântico", defendeu a diplomata.
"Se queremos reforçar as nossas ligações comerciais, cada um de nós deve
construir fundações sólidas. Para os Estados Unidos, isso implica fazer
escolhas políticas difíceis: é preciso investir na nossa competitividade e é
preciso regular os nossos problemas orçamentais", acrescentou ainda.
Pela segunda vez em três anos, a zona euro entrou em recessão no terceiro
trimestre, numa altura em que a contestação contra a austeridade aumenta nas
ruas de várias cidades europeias sobretudo nos países do Sul. Os manifestantes
consideram que estas políticas são responsáveis pelo agravamento da crise.
(Fonte: SIC/LUSA)
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1 comentário:
Já agora de bikini numa arena de lama...ui!gande pica!
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