sexta-feira, 8 de abril de 2011

FMI - ele aí vem, na forma de uma valente borrasca. Abriguem-se... ou fujam daqui!

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Já se adivinhava desde 2009.   Era só uma questão de tempo.  

Os ingredientes abundavam:  - uma crise externa a somar a uma crise interna já instalada desde 2005;   dois Bancos (BPN e BPP) levados à falência por uma quadrilha de gatunos pertencentes ao regime;   um Estado gordo a abarrotar de "mamões" paridos pelo regime (PS/PSD);   um governo incompetente e inútil, chefiado por um aldrabão sem qualquer noção do cargo que ocupa e que manteve teimosamente um irresponsável na pasta das Finanças que não esteve, jamais, à altura das circunstâncias, quando as circunstâncias exigiam alguém verdadeiramente competente.   Era só uma questão de tempo...   até batermos no fundo!   Até gritarmos por socorro.   De mão estendida ao FMI.   Tenho vergonha de ter visto o meu país ser notícia ontem, pelos piores motivos, em toda a imprensa e televisão mundiais!  

Enfim...   só nos resta agora o regresso às origens (de pobreza) durante as próximas décadas.   Tudo isto enquanto os "mamões" habituais irão continuar a banquetear-se na mesa grande do regime, à fartazana e sem vergonha nem consequências.   Enquanto toda esta cambada de crápulas irá continuar a engrossar as suas contas bancárias e a gozar o mesmo estilo de vida, sem sequer sentir os efeitos de toda e tanta merda que fizeram.  

São todos culpados.   Até a "múmia" de Belém.   Foi esta "múmia" que, pelos idos de 90, começou  a cavar o buraco onde outros agora nos enterraram.   É esta a "boa-moeda" que, enquanto recebia toneladas de dinheiro da Europa destruía todo o tecido produtivo nacional, desde a Siderurgia aos Estaleiros navais, desde a agricultura às pescas, substituindo-os a todos pela política dos subsídios.   Tudo isto enquanto desenvolvia a cultura do betão e cobria o país de milhões de toneladas de cimento e alcatrão, ao mesmo tempo que encerrava 800 km de linha férrea.   Enquanto isso, aproveitava também para fazer inúmeros amigos "honestos" entre os construtores e empreiteiros.  E também entre os maiores vigaristas da Banca.  

Com gente desta desde há 25 anos à frente dos destinos da Nação, outra coisa não seria de esperar - era só uma questão de tempo!   E "o tempo" chegou, enfim...   para desgraça deste país.

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