quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Grécia - Auschwitz do século XXI. - É para "isto" que este governo nos quer conduzir?...

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Grécia - Auschwitz do século XXI
 
Desde que a CRISE chegou à Grécia que a vida daquele povo ficou virada do avesso.   Porém, as mudanças ocorridas na área da prestação de cuidados de saúde ultrapassaram todos as limites em que deveria assentar a dignidade da pessoa humana.   
Até Julho de 2011, a Grécia tinha um sistema de saúde normal.   As pessoas que perdiam os seus empregos recebiam cuidados de saúde, mesmo após terem perdido o direito ao subsídio de desemprego.   A partir daquela data, o governo grego assinou um acordo de empréstimo suplementar com os predadores financeiros internacionais (travestidos de idóneos representantes da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional), onde ficou estipulado que todos os cidadãos que não tivessem seguro de saúde, não estivessem a receber subsidio de desemprego, ou não tivessem meios próprios para o pagamento dos cuidados de saúde de que necessitassem, deixariam de ser tratados nos hospitais públicos.   
Actualmente, na Grécia, existem cerca de 25% de desempregados, dos quais, metade, não recebe qualquer apoio do Estado helénico, e portanto, sem direito a ter assistência na doença.   
As mudanças verificadas no sistema público de saúde impressionam, sobretudo, no caso de cancro, cujos tratamentos são longos e onerosos.   Quando o cancro é diagnosticado em pessoas que não têm seguro de saúde, subsídio de desemprego ou posses para pagarem do seu próprio bolso o acesso aos medicamentos e tratamentos de que carecem, o Estado pura e simplesmente vota-as ao abandono, ignorando a sua própria existência.   

Face à gravidade da situação, que raia uma sórdida parecença com o genocídio seletivo e repressão maciça de tempos idos, surgiu o conceito de "Clínica Social", um movimento fora do sistema de saúde público, que o Dr. Giorgos Vidras alcunhou de "Rede Robin Hood", para cuidar dos excluídos da sociedade, em que são utilizados medicamentos doados por farmácias, empresas farmacêuticas, e até por familiares de doentes que morreram de cancro.   Mas este problema pode agravar-se exponencialmente muito em breve.   É que, vai chegar o momento em que as pessoas vão deixar de poder doar, pelos efeitos arrasadores da crise que atravessa a Grecia.   

O Dr. Kostas Syrigos, chefe do maior Serviço de Oncologia da Grécia, fez declarações públicas onde dizia que pensava já ter visto tudo na vida!    
Mas nada o preparara para enfrentar o caso de Elena, uma mulher desempregada e sem seguro de saúde, com um cancro na mama que atingira o tamanho de uma laranja e que já rasgara a pele, deixando à vista urna ferida que aquela mulher drenava, incessantemente, com guardanapos de papel.   "Fiquei sem fala quando a vi.   Toda a gente que ali se encontrava chorou.   E em verdade vos digo:    os livros de estudo descrevem coisas como aquelas, mas nunca as tínhamos visto até então", referiu aquele médico.   
A sociedade grega ficou chocada!   Tal como na revelação Bíblica, os responsáveis políticos do seu País tinham trocado a protecção dos mais desfavorecidos por "30 moedas de prata" provenientes dos "Judas" do nosso tempo.   
Na Grécia, os médicos que sejam apanhados a tentar salvar a vida daquelas "almas", pagam do seu bolso os medicamentos entregues àqueles doentes, para além de se sujeitarem a muitas outras consequências.   
Nas palavras do médico alemão Georg Pieper, o que encontrou na Grécia ultrapassou todas as suas piores expectativas: -  crianças, numa agonia pungente, ao colo de suas mães esvaídas em lágrimas, prostradas em frente aos hospitais públicos, a implorarem para tratarem das suas crianças;    mulheres grávidas, sem seguro de saúde e sem dinheiro, a acorrerem aos hospitais, suplicando para serem atendidas;   doentes internados que, para não morrerem à fome, pedem a familiares e amigos para lhes levarem comida;    médicos, enfermeiros e outros profissionais que, para além de não receberem ordenado há vários meses, se vêm obrigados a fazer a limpeza dos hospitais;   e um número incontável de pessoas a catar os restos que se encontram naqueles que são hoje os "restaurantes helénicos mais bem sucedidos da economia grega" - os  caixotes do lixo.   
 
Hoje, no País onde nasceu a democracia, estar doente não é "pronúncia do Norte"...   é prenúncio de morte.   
Há cerca de sete décadas atrás, os saques feitos aos gregos serviram para construir e alimentar os Panzers, com que pretendiam aniquilar o povo de "Homero".   Nos tempos que correm, os saques servem para pagar o material de guerra e para salvar os bancos germânicos.   São as duas faces...   de uma mesma moeda!
(Por António Rocha, In Diário de Aveiro de 07 Jan 2013) (Sublinhados deste blogue)
 
 
E eu pergunto:

É para nos conduzir até este estado que estes palhaços da ala ultra-liberal do PSD tenta, "custe o custar", implementar as suas miseráveis políticas?  
É para chegar até aqui que os "mansos" do CDS-PP continuam calados, ainda que o seu líder - Paulo Portas - seja tratado como capacho pelo trio maldito - Passos-Gaspar-Relvas - considerando-o, não como parceiro da coligação mas como uma mera "muleta", da qual se servem para impôr, ao País e ao povo, todas as sacanices com que se deleitam a infligi-las a quem não tem quaisquer culpas (trabalhadores, reformados e doentes), exclusivamente em favor do grande capital e dos banqueiros?  
É para cumprir, não aquelas mentiras meticulosamente calculadas que prometeu na campanha eleitoral que o levou ao "pote", e mais aquelas que o rapazola já havia escrito no seu livrinho "Mudar", mas, ao contrário, o oposto de tudo isso?   O Passos Coelho que escreveu aquele livro "Mudar" não pode ser o mesmo que ocupa hoje as funções de primeiro-ministro.
É para cumprir o pacto com a Nova Ordem Mundial, transformando Portugal num País de escravos, onde a vida destes nada vale e só têm direito a existir enquanto forem jovens e saudáveis, enquanto puderem trabalhar para sustentar a classe dominante sob o domínio da chibata e por uma malga de sopa?  
É para atingir este ponto que aquele "trio maldito" encomendou, como "fato por medida", aquele patético estudo ao FMI?   É para reforçar este "suposto" estudo do FMI que este "trio maldito" encomendou mais um novo estudo ("por medida"...)  à  OCDE ?
E acha o rapazola que tem legitimidade e mandato para, depois de ter sido colocado no poleiro com base numa vergonhosa "campanha da mentira", impôr ao País e ao povo aquele denominado "estudo muito bem feito"?  

E acha o rapazola que o País e o povo o vão deixar prosseguir com o seu maquiavélico plano de destruição?  

Será que o rapazola ainda se não deu conta que este povo, FINALMENTE, acordou?
 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Eleito com base na «campanha da mentira», claro que não tens mandato para isso!!!

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Os portugueses votaram num homem que dizia coisas radicalmente diferentes

Passos Coelho afirmou ontem estar mandatado para pôr em prática as recomendações do famoso relatório do FMI – que como ficou implícito defende e apoia entusiasticamente.   “Então se o governo não tem mandato para reformar as políticas públicas, tem mandato para quê?”,  perguntou ontem o primeiro-ministro, enfaticamente, a partir dos Açores, no seu primeiro discurso depois do lançamento da bomba e recolha de respectivos estilhaços.
  
Infelizmente para Passos Coelho, é falso que o governo “esteja mais do que mandatado”.   É verdade que Passos Coelho, muito antes de Teixeira dos Santos chamar o FMI, tentou estar mandatado para isto.   Esforçou-se, trabalhou para isso, fez os possíveis para arranjar um mandato que lhe permitisse no futuro fazer implodir o Estado social.   No Verão de 2010, pouco tempo depois de ter vencido as eleições internas no PSD, Passos Coelho encarregou uma comissão de fazer uma proposta de revisão constitucional para conduzir o país a um Estado mínimo.   A proposta foi feita.   Existiu um papel, que foi desancado dentro e fora do PSD.

O que fez o primeiro-ministro depois de ter o papel na mão – e de ter percebido a sua impopularidade?   Escondeu-o.   Aquele que era o seu verdadeiro programa eleitoral desapareceu na iminência das eleições.   O discurso foi matizado, suavizado e perfumado.   Na campanha eleitoral, Passos Coelho travestiu-se num defensor do Estado social e abjurou toda a doutrina expressa no projecto de revisão constitucional e na sua pequenina bíblia produzida antes de se ter tornado presidente do PSD:   o livrinho “Mudar”.

Mas depois tudo mudou.   Tanto no programa eleitoral como em toda a campanha, Passos Coelho retirou da discussão pública tudo o que pudesse fazer o cidadão sonhar que o futuro primeiro-ministro iria colocar em risco o Estado social.   Além de ter prometido não aumentar os impostos, atacou várias vezes a política de austeridade e os “ataques aos alicerces básicos do Estado social” promovidos pelo governo socialista;   reclamou que “Portugal não precisa de mais austeridade”;   anunciou que "não contassem com ele para mais ataques à classe média” e jurou que não olharia para alguém com rendimento pouco acima dos 1000 euros como se fosse rica.   E quanto à ideia, propagada pelo PS, de que o PSD queria liberalizar os despedimentos, Passos desmentiu com vigor.

Não, o PSD não está mandatado para nada.   Os portugueses votaram num homem que dizia coisas radicalmente diferentes.

(Por Ana Sá Lopes, publicado no "I" em 14 Jan 2013)


E, porque a memória do rapazola parece curta...

 



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Moedas - esse deslumbrado patético!

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Moedas pela borda fora

O MOEDAS regozija-se com a ameaça de mais cortes, mais sofrimento e mais miséria inclusa num relatório do FMI que acumula várias toneladas de barro atiradas à parede da nossa desgraça.   Este Moedas, mais do que insensível e irresponsável, é o perfeito imbecil.   E é a prova, a par de António Borges, que o Goldman Sachs também contrata azémolas.   Mas diga-se, sem receio de errar, que tais criaturas fazem jus ao tom geral que caracteriza este governo de fanáticos, incompetentes e hipócritas.

As alimárias que desgovernam o país já há muito que perderam qualquer legitimidade para continuar no poleiro.   Exercem hoje uma ignóbil ditadura financeira de fachada democrática, tentando encobrir a execrável germanofilia com um ridículo patriotismo de lapela.   Como se já não bastasse hastear a bandeira nacional de pernas para o ar.

Atirem o Moedas pela borda fora!  -  é o que dá vontade de gritar.   Mas atirem também o grande magarefe (Vitor Gaspar) e o seu megafone (Passos Coelho).   Atrás deles terão de ir todos os outros, a começar pelo «professor doutor engenheiro» Miguel Relvas, vergonha do nosso ensino privado.   Mas cuidado quando chegarem à ministra Cristas, para não atirarem fora o bebé dela com a água do banho.

Sinceramente, já não há pachorra para as análises politicamente correctas a explicar com pezinhos de lã que estas alimárias puseram o país a saque!

(Por Alfredo Barroso, AQUI)  (Sublinhados deste blogue)


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Assim de repente... estou a lembrar-me duma fila interminável de nomes!

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Isso mesmo!    Assim de repente...  estou a lembrar-me duma fila interminável de gatunos, de vigaristas e de corruptos que, em Portugal,  bem poderiam ser colocados na  "lista"  desta mulher de "tomates" - a deputada brasileira  Cidinha Campos.   
Deputada da ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro),  Cidinha Campos é, em sentido figurado, a versão brasileira  da nossa Padeira de Aljubarrota, que usa a língua com a maestria e a contundência com que Brites de Almeida usou a pá do forno.

Aliás, todos nós conhecemos os nomes dos crápulas que constariam dessa "lista", motivo por que me dispenso de os mencionar.   Até porque...  além do mais, tornaria este post demasiado longo e malcheiroso, tanta e tal é a merda pestilenta por que estão envolvidos todos os nomes dessa "lista".  

E fica-me assim esta impotência e esta imensa inveja de que esta mulher não seja portuguesa e deputada do nosso Parlamento!...   Resta-me apenas (para meu infortúnio...)  "imaginar" este discurso dirigido a cada um desses sabujos, alto e bom som, sem papas na língua, bem ao jeito da Cidinha, substituindo aquele "Nader" por cada um dos nomes da imensa "lista" de corruptos, vigaristas e ladrões da nossa praça.   Eu, por mim...  até montaria tenda na escadaria da Assembleia da República para não perder um só dos seus discursos!

De nada valeria, eu sei, que a justiça neste país é tão inútil e cheira tão mal quanto os da "lista", já que foram eles os autores das leis que servem de base a esta justiça de circo, leis propositadamente elaboradas (e sumptuosamente pagas pelo povo...) para os ilibar de tudo e de qualquer jeito.
Mas...   ainda assim, saberia bem ouvir todas as verdades atiradas directamente nas fuças de todos os gatunos sem vergonha,  de todos os "ladrões da pior espécie" que por cá continuamos a ilibar, a eleger e a sustentar desde há mais de 30 anos.  





quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

"ABORTO" ORTOGRÁFICO - O lixo diarreico adiado no Brasil até 2016

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O CADÁVER  ADIADO
 
No Brasil, tratava-se fundamentalmente de sacrificar o trema e o acento agudo em meia dúzia de casos.   E ninguém se resignava às regras absurdas de emprego do hífen…    Com isso, bastou o abaixo-assinado de uns 20 mil cidadãos para se adiar a aplicação de uma coisa trapalhona denominada Acordo Ortográfico (AO).   Os políticos ouviram a reclamação, estudaram-na e assumiram-na, e a sr.ª Rousseff decidiu.


Em Portugal, o número de pessoas que tomaram posição contra o AO já ultrapassava as 120 mil em Maio de 2009.   Hoje, e considerando tanto o Movimento contra o AO de então como a actual Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) com a mesma finalidade, esse número é incomparavelmente mais elevado.

Portugal bem pode propor a todos os quadrantes ideológicos e parlamentares da sua classe política que se assoem agora a este cruel guardanapo.   Faltou-lhes a coragem de respeitar as opiniões autorizadas, a capacidade de reflectir com lucidez sobre o assunto, a vontade cívica de se informarem em condições.   Acabaram a produzir este lindo serviço, com a notável excepção do relatório Barreiras Duarte, aprovado por unanimidade na Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura (Abril de 2009), mas que não teve qualquer efeito prático.
 
A CPLP, ao engendrar o torpe segundo protocolo modificativo do AO, violou sem escrúpulos o direito internacional e traiu a língua portuguesa.   Não serve.   Mostrou total inconsciência, incompetência, incapacidade e oportunismo na matéria.
Agora, é evidente que, de três, uma:   ou o Brasil vai propor uma revisão do AO, ou tratará de a empreender pro domo sua sem ouvir os outros países de língua portuguesa, ou fará como em 1945, deixando-o tornar-se letra morta por inércia pura e simples.
 
No primeiro caso, mostra-se a razão que tínhamos ao insistir na suspensão do AO, a tempo, para revisão e correcção.   A iniciativa deveria ter sido portuguesa e muitos problemas teriam sido evitados.   No segundo caso, mostra-se além disso que continuamos a ser considerados um país pronto a agachar-se à mercê das conveniências alheias.   Com a desculpa, a raiar um imperialismo enjoativo, da “unidade” da língua, em Portugal haverá sempre umas baratas tontas disponíveis para se sujeitarem ao que quer que o Brasil venha a resolver quanto à sua própria ortografia.   Foi o que se passou em 1986 e 1990.
No terceiro caso, mostra-se ainda que ficaremos reduzidos a uma insignificância internacional que foi criada por nós mesmos.   Mas, em qualquer dos casos, a situação será muito diferente da actual.
 
O Acordo Ortográfico não ficará incólume e as suas regras serão revistas e modificadas.   Ninguém esconde no Brasil esta necessidade de revisão e correcção, tão cultural, social e politicamente sentida que está na base do adiamento decretado.   Se as regras vão ser modificadas, e quanto a este ponto não pode subsistir qualquer espécie de dúvida, será um absurdo absoluto que se mantenha a veleidade de as aplicar em Portugal na sua forma presente.
 
Não se pode querer contestar oficial ou, sequer, oficiosamente a existência de três grafias, nada menos de três, como resultado grotesco de uma tentativa sem pés nem cabeça de uniformização delas em todos os países que falam português: a brasileira, a angolana e moçambicana e a irresponsável que é a portuguesa.
 
Torna-se imperativo o reconhecimento oficial de que a única ortografia que está em vigor em Portugal é a que já vigorava antes das desastrosas pantominas que foram empreendidas pelo Governo Sócrates.   No meio desta vergonha, o mais simples é:
 
a)   reconhecer-se que o AO nunca entrou em vigor por falta de ratificação de todos os estados signatários;
b)   pressuposto essencial da sua aplicação que é o vocabulário ortográfico comum que nem sequer foi iniciado;
c)   suspender-se tudo o que se dispôs em Portugal quanto à aplicação do AO, nomeadamente no plano das escolas, dos livros escolares e dos serviços do Estado;
d)   tomar-se a iniciativa de negociações internacionais com vista a uma revisão e correcção do AO por especialistas dignos desse nome.
 
O Acordo Ortográfico é tão mal feito que nem o Brasil o aceita…   Logo à nascença, já era um cadáver adiado.   Com vénia de Fernando Pessoa, agora não se pode deixar que, sem a necessária revisão, ele procrie seja o que for.
 
(Por Vasco Graça Moura, In DN de 02/01/2013) (Fonte; os sublinhados são deste blogue)

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Goldman Sachs - O "Darth Vader" de Wall Street ataca a Europa!

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A imoralidade e a trafulhice fazem parte do ADN deste Banco


Um Banco de investimento criado em Nova Iorque em 1868, que conseguiu o seu sucesso e reputação com base no silêncio e no secretismo de obscuras  práticas financeiras, o Goldman Sachs é hoje, não apenas um monstruoso edifício de mais de 50 andares no coração financeiro de Wall Street  (no qual não existe uma única placa ou inscrição com a indicação do seu nome, apenas o nº "85"),  mas a instituição bancária que desafia as leis nacionais e internacionais e que corroi o mundo trabalhando em segredo,  qual bando de malfeitores sem quaisquer limites morais e éticos, manipulando políticos e governos por todo o mundo como se fossem marionetas.
 
Na Europa, o Goldman Sachs é acusado de ter "ajudado" a Grécia a encobrir o seu déficit, que ascendia já a 100% do PIB, manipulando as suas contas para baixar a dívida com vista à entrada na moeda única, com os resultados que hoje se conhecem.   Não só para a Grécia e para os gregos, mas para toda a Europa.  
O Goldman Sachs é uma casta de banqueiros, de economistas e de políticos que desconhece, por completo, todos os limites da ética e da moral, sendo mesmo acusado de ser o principal obreiro "incendiário" da actual crise  da Europa e do euro,  por efeito dominó a partir das suas trafulhices praticadas na Grécia.
 
Ele é um estado dentro do estado.   Pior, é um estado secreto e sempre sedento de sangue.   Inclusivamente do sangue dos seus próprios investidores, quando conspira contra eles ao apostar na queda dos títulos por si próprio vendidos.  
Um verdadeiro "polvo" que, desde os Estados Unidos, estende os seus tentáculos por quase todos os cantos do mundo, seja através do FMI, do Banco Mundial ou de milhares de "robots humanos" que espalham a bancarrota, a miséria e a fome através das suas práticas financeiras habituais, através daquilo que melhor sabem fazer - o terrorismo financeiro.
 
Nada nem ninguém detém o Goldman Sachs que, no fim do jogo, qualquer que seja o jogo, sai sempre a ganhar!   A própria colocação de um dos seus "robots", Mario Draghi, à frente do Banco Central Europeu, em 2011, terá sido um dos maiores "golpes" do Goldman Sachs na Europa actual.   Esperemos para ver!  

Para já, tal como eles próprios dizem, nunca se esquece "tudo aquilo" que aprenderam no Goldman Sachs - a denominada "cultura do Goldman Sachs".  

Para já, são os banqueiros ligados ao Goldman Sachs que se encontram hoje nas melhores condições para levar a cabo o confisco dos países europeus e para impor todas as medidas de austeridade que lhes aprouver. 
 
Para já, fomos nós, os europeus, quem chamou pelos "bombeiros" para apagar o fogo que nos consome, aqueles mesmos pirómanos que nos atearam o fogo há uma dezena de anos atrás.
 
(A primeira parte deste post já publicada aqui)
 




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal para a pútrida e nauseante classe política portuguesa

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Eis que é chegada a hora de começar a montar a guilhotina no Terreiro do Paço!
 
Durante toda a década de 1980 tudo isto era demasiado doloroso e difícil... e eu, crédulo e ingénuo, acreditava que isto iria melhorar, que não poderia ser sempre assim, que melhores dias haveriam de vir, que muito brevemente iríamos sair da fossa, que isto era um pesadelo de que logo, logo, nos iríamos libertar.   Quanta ingenuidade!...

Não adivinhava eu, então, que uma corja de crápulas malfeitores haveria de tomar de assalto este país e saqueá-lo de tudo o que ele tinha de bom, acabando por atirar-nos de novo para a miséria.
E muito menos poderia eu adivinhar que, decorridos 37 anos, esta corja se haveria de manter por cá, revesando-se e alternando-se nos mesmos lugares ou criando novos para os amigos e afilhados, e sempre, sempre dispostos a tudo comerem.   Sem qualquer respeito pelo povo!   Sem qualquer respeito pelos trabalhadores e pelos contribuintes!

Organizados em bandos de quadrilheiros chamados de "partidos",  tanto comeram e engordaram que, já nada restando de nosso para lhes encher o bandulho, vendem agora o país a preços de saldo, passeando o mundo de mão estendida e mendigando toneladas de dinheiro à "troica" para repor o que estes pulhas roubaram e meteram ao bolso, hipotecando a nossa soberania e assim nos deixando cada vez mais pobres e endividados até ao fim das vidas dos nossos bisnetos!   O saque que estes bandidos já fizeram e a destruição que provocaram na nossa economia, nem em três gerações poderá ser recuperado!

E saber que não foram mais do que algumas dezenas os principais responsáveis por tamanha sacanice e gatunagem, perpetrada conta este país e este povo!...
Tudo gente sem escrúpulos e sem vergonha.   Verdadeiros traidores desta nação em quem o povo, um dia, neles acreditou e neles votou.   Traidores que, como tal, deveriam ser julgados e condenados!   O seu lugar não é nas luxuosas mansões por nós integralmente pagas, mas na cadeia!   Expropriados de tudo o que nos roubaram, e com direito apenas a um pijama às riscas e a duas malgas por dia de sopa com ratos!

Porque todos foram culpados.   Todos são culpados.   De forma activa ou passivamente,  com dolo ou por negligência,  por corrupção ou por má gestão,  por incompetência ou por desconhecimento,  mas todos foram e são culpados pelo estado a que chegámos!

Uma vez mais, este "povo lava de novo no rio e talha com o seu machado as tábuas do seu caixão"...    para que estes pulhas possam viver à grande, morando em palácios e rodeados de luxuosas mordomias, com chorudos ordenados e reformas, com bilionárias contas bancárias na Suiça e em tudo o que é paraísos fiscais!  
 
Eis que é chegada a hora do ajuste de contas.   Eis que é chegada a hora de começarmos a preparar os cajados e as forquilhas.   E mais os engaços e as foices.   Eis que é chegada a hora de começar a montar a guilhotina no Terreiro do Paço!
 
Malditos sejam!   
 
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Paulo Morais - a determinação e a frontalidade na denúncia da corrupção em Portugal

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Ex-vice-presidente da Câmara do Porto e Professor Auxiliar na Universidade Lusófona,  Paulo Morais é também vice-Presidente da associação cívica "Transparência e Integridade", sendo dos poucos portugueses que, com toda a determinação e frontalidade, tem divulgado as verdades "inconfessáveis" àcerca do sub-mundo da corrupção e gatunagem neste país.
  
Afirma Paulo Morais, uma vez mais, neste seu discurso na Associação 25 Abril,  que o centro da corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, em simultâneo, administradores de empresas que têm interesses em negócios com o Estado.  
Para o professor universitário, o Parlamento português mais parece um verdadeiro escritório de representações, com membros da Comissão de Obras Públicas que trabalham para as construtoras e  promotores imobiliários, tendo na mira vir a fazer parte dos seus quadros de Administração.   Para o vice-presidente da Transparência  e Integridade, os deputados estão ao serviço de quem os financiou e não de quem os elegeu, e considera que a única maneira de tentar acabar com a corrupção é através da denúncia directa dos corruptos implicados.
 
Afirma ainda que a legislação, propositadamente complicada e confusa, é feita pelos grandes escritórios de advogados, principalmente de Lisboa, e que algumas destas poderosas firmas de advogados têm a incumbência de produzir a mais importante legislação nacional.  
São contratadas pelos diversos governos a troco de honorários milionários e produzem diplomas complexos, em cuja interpretação tornam a ganhar milhões de euros com os pareceres que lhes são pedidos para interpretar essas mesmas leis.  
E, conhecedoras de todo o processo, ainda podem ir aos grupos privados mais poderosos vender os métodos de ultrapassar a Lei, através dos "alçapões" que elas próprias introduziram na legislação.

São imensas as regras.   Para que ninguém as perceba.   São muitas as excepções.   Para beneficiar amigos.   Além de que a legislação e os tribunais lhes permite usar a figura dos "recursos suspensivos" até que os processos prescrevam.    A tal ponto que as decisões dos tribunais de 1ª Instância são já comunmente consideradas como uma mera e insignificante etapa de qualquer processo.   E os escritórios de advogados voltam a ganhar milhões.    E nunca ninguém vai parar à prisão!

Diz ainda Paulo Morais que, quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o Orçamento do Estado.   Os exemplos sucederam-se e a lista é enorme.   A Expo 98 transformou uma zona degradada de Lisboa numa nova cidade, gerou milionárias mais-valias urbanísticas, mas no final deu prejuízo.   Foi ainda o Euro 2004, onde em vez dos 8 estádios pedidos pela UEFA até foram construídos 10, com o resultado que se conhece.   Foram ainda as Parcerias Rodoviárias e o escândalo da Lusoponte.   Foram os casos da SLN (hoje Galileu) e do BPN, e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público.   
 
Todos estes negócios e privilégios têm sido concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se tem alimentado do dinheiro do povo.   Os seus responsáveis são conhecidos e nada acontece.   Eles passeiam-se por aí,  pacata e impunemente, exibindo descaradamente as suas fortunas de milhares de milhões roubados ao povo.   E tem como consequência os sacrifícios por que hoje todos passamos.   Que hoje todos pagamos!   E que teremos de continuar a pagar durante os próximos 40 anos!   Ou mais!   Três gerações:  - a nossa, a dos filhos e a dos netos!   Somos todos a pagar as imensas fortunas roubadas e amealhadas por todos estes canalhas!
 
 
 
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Daniel Estulin - Quem está manipulando esta crise mundial e por que motivos!

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Daniel Estulin (nascido na Rússia) é um autor especializado no Clube de Bilderberg, uma conferência anual à qual só assistem os convidados do escol nos campos dos negócios, finanças, meios de comunicação social e política.   Ele é conhecido por seus extensos trabalhos sobre o dito grupo Bilderberg e pelos seus livros sobre técnica de comunicação.
 
Numa entrevista, Estulin descreve o seu passado, que o levou à sua profissão:
"Eu sou um ex-patriota russo expulso da União Soviética em 1980.   O meu pai foi um dissidente que lutou pela liberdade de expressão que foi encarcerado, torturado pelo KGB.   Sofreu duas mortes políticas.   Quando aquela gente se cansou de nós expulsou-nos.   Emigrámos para o Canadá e há 12 anos cheguei a Espanha.   O meu avô era coronel do KGB e da contra-espionagem nos anos 50, por isso tenho talvez o privilégio de poder obter uma mão cheia de informações acerca dos serviços secretos, que sâo a melhor fonte de informação. -- Não só de gente da KGB, mas do MI6, da CIA. -- Porque a maioria das pessoas que trabalham para os serviços secretos, como se sabe, são patriotas, amam o seu país, e fazem-no a bem da nação e, são os primeiros a ficar absolutamente aterrorizados com os planos dos membros do Bilderberg".
Estulin escreveu "A Verdadeira História do Clube de Bilderberg", um relatório sobre a natureza e as reuniões das pessoas mais poderosas do mundo.   Segundo o livro de Estulin, o secreto Clube de Bilderberg tem produzido importantes decisões políticas, económicas e sociais desde a sua primeira reunião em 1954.   Estulin publicou ainda um segundo livro, "Os secredos do Clube de Bilderberg", lançado em 2006.
 
Henry Kissinger, membro permanente de Bilderberg, terá dito o seguinte sobre  José Manuel Durão Barroso:    "ele é sem dúvida o pior primeiro-ministro na recente história política.   Mas será o nosso homem na Europa".
 
Em fins de 2007, Estulin apareceu no Alex Jones Show e alegou que tinha "recebido informações de fontes internas dos serviços secretos que sugerem que as pessoas dos mais altos escalões do governo dos Estados Unidos da América ponderam um atentado contra o deputado Ron Paul, por se sentirem ameaçados pela sua popularidade crescente como um candidato presidencial".   Estulin trabalhou também com o jornalista norte-americano Jim Tucker, que tem um interesse semelhante nas actividades do Grupo de Bilderberg.
 
(Fonte:  Wikipedia)
 
O vídeo que se segue é um pequeno extrato da Conferência STAMPA, realizada no Parlamento Europeu em Bruxelas, faz agora um ano.   Nele, Daniel Estulin dá-nos a sua visão sobre a crise mundial e identifica perfeitamente as origens remotas e criminosamente planeadas da crise que afecta particularmente a Europa, denunciando os seus manipuladores e as suas motivações:
 
 
 
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os Estados Unidos e as guerras contra a democracia

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Se você, leitor, é daqueles que admira a atitude e o papel político dos Estados Unidos, que considera os Estados Unidos e os seus governantes, actuais e anteriores, como os salvadores do mundo, que acredita que são uma potência que combate ferozmente o terrorismo mundial e que elege a democracia como um sistema de valores fundamentais do planeta, então passe à frente e não veja este filme.   Zarpe daqui, que este post não é para si !
  
Porque este post, juntamente com os anteriores, colocam os Estados Unidos no seu "devido lugar" entre as nações civilizadas:  - são eles, os Estados Unidos e os seus governantes, os maiores mentirosos, instigadores, usurpadores, manipuladores e os verdadeiros terroristas do planeta!   
Desde há mais de 50 anos que a maior instabilidade, a nível mundial, é deliberada e meticulosamente provocada, aberta ou camufladamente, pelos Estados Unidos, em quase todas as regiões do mundo.   O historial destas últimas décadas está aí para confirmar esta afirmação.   Até mesmo o atentado do 11/SET, com a destruição das Torres Gémeas e a morte de mais de 3 mil pessoas, está envolto num manto de forte suspeita sobre a sua autoria!   Porquê?  - porque era urgente "inventar" um motivo suficientemente forte para unir a opinião pública, a americana principalmente, para avançar com a invasão do Iraque e assassinar o "dono" das torneiras do petróleo - Sadam Hussein.
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Este documentário, realizado em 2007 e dirigido por John Pilger e Christopher Martin, centra-se na intromissão dos EUA nos assuntos políticos da América Latina.

Ele explora as relações actuais e passadas de Washington com os países latino-americanos, como a Venezuela, a Bolívia e o Chile.   Usando imagens de arquivo, o filme mostra como uma série  de intervenções dos EUA, umas abertas outras encobertas, derrubaram uma série de governos legítimos da América do Sul desde os anos 1950.   O governo de Salvador Allende, democraticamente eleito no Chile, por exemplo, foi deposto por um golpe apoiado pelos EUA em 1973 e substituído pela ditadura militar do general Pinochet.   Países como Guatemala, Panamá, Nicarágua, Honduras e El Salvador foram também invadidos pelos Estados Unidos, para lá colocarem um "fantoche" da sua confiança.

John Pilger entrevista vários ex-agentes da CIA que participaram em campanhas secretas contra os países democráticos no continente sul-americano.   Ele investiga a "Escola das Américas", no estado da Geórgia (EUA), onde os esquadrões de tortura de Pinochet  foram treinados, juntamente com tiranos e líderes de esquadrões da morte no Haiti, El Salvador, Brasil e Argentina.  
O filme desenterra também a verdadeira história por detrás da tentativa de derrube do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em 2002, e como os habitantes dos bairros de Caracas se levantaram para forçar o seu retorno ao poder.
  
Ele estende também o seu olhar sobre a ascensão de alguns governos populares em toda a América do Sul, como resultado da intenção dos líderes indígenas em soltar-se das amarras de Washington e obter uma mais justa distribuição das riquezas naturais do continente.   Diz John Pilger: "O filme é sobre a luta do povo para se libertar de uma forma moderna de escravidão".   Essas pessoas, diz ele, "descrevem um mundo, não como os presidentes americanos gostariam de vê-lo - como útil e disponível - elas descrevem-no com o poder da coragem e humanidade entre as pessoas que não têm nada.   Elas reclamam novas palavras como democracia, liberdade, libertação, justiça e, ao fazê-lo, estão a defender os direitos humanos mais básicos de todos, numa guerra que está sendo travada contra todos nós".

Pela sua qualidade, "The War on Democracy" mereceu o Prémio de Melhor Documentário de 2008, One World Awards, em Londres, cujos critérios principais de avaliação são:   o impacto do filme na opinião pública, os seus altos padrões jornalístico e de produção, o seu sucesso em transmitir o impacto das acções do mundo desenvolvido e rico sobre a vida dos pobres e ainda a capacidade de chamar a atenção para possíveis soluções.
 



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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Argentina - novamente debaixo de fogo dos "Bilderberg"...

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Argentina:   os abutres ao ataque

A Argentina é notícia outra vez.   O País tem conseguido a reestruturação da dívida externa após a grave crise financeira de 2001-2002:  como?   Em primeiro lugar com um pontapé nos agentes funerários do FMI (o Fundo Monetário Internacional) e aos programas da austeridade deles.

 
E os resultados não faltam:   uma das economias com o melhor desempenho dos últimos anos.   Enquanto a maioria dos outros Países choram ou estagnam, a Argentina cresce.   Não sem algumas dificuldades, mas cresce e bem.


Todos felizes?   Nem por isso.   Porque a Argentina é uma voz fora do coro, e incomoda.   Incomoda o facto de ter fechado a porta na cara dos "sábios" internacionais, incomoda o facto de ter alcançado resultados positivos sem obedecer aos ditames suicidas da finança mundial.
E, se incomoda, deve ser punida!   O melhor instrumento?   A justiça.   Não a legalidade, mas a justiça com inicial pequena.


 
O fundo-abutre das Cayman...

A Elliot Capital Management, um fundo-abutre baseado no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, pertence ao conservador Paul Singer (um dos principais contribuintes da campanha presidencial de Romney nos Estados Unidos):   e o fundo-abutre rejeitou os termos da reestruturação da dívida argentina, os mesmos termos que foram aceites por 92% dos detentores de Títulos em 2005 e 2010.
 
Paul Singer exigiu o pagamento integral e tem prosseguido activamente o caso em diversos tribunais ao redor do mundo.   Alguns meses atrás, a fragata argentina "Libertad" foi apreendida no Ghana, depois de um juiz local ter decidido em favor da Elliot Capital Management.  
E agora, o juiz Thomas Griesa decidiu num tribunal de New York que o governo argentino tem de pagar 1,3 biliões de Dólares ao fundo-abutre, o valor total dos Títulos na sua posse mais os juros acumulados desde 2001.
Se a Argentina incomoda, há algo que incomoda nesta história também.
Elliot e outros fundos-abutres não são investidores convencionais.   Nada aqui de velhote que tenta ganhar uns trocos investindo parte da sua mísera reforma.

Os fundos-abutres compram acções, títulos, obrigações, a preços promocionais durante uma crise, com a intenção explícita de levar os Países em dificuldades para um tribunal sob jurisdição estrangeira, e tentar assim obter o pagamento integral sem renegociações.   A Elliot Capital Management, por exemplo, adquiriu também dívida do Congo e do Peru.

Os fundos-abutres representam o mundo das finanças na versão mais agressiva e exploradora.


A sentença de Griesa também contém uma injunção que proíbe a qualquer terceiro violações neste sentido:   isso significa que a Argentina não pode continuar os pagamentos aos credores que aceitaram a reestruturação da dívida e que agora recebem quanto acordado.
Isto, obviamente, tem enormes implicações porque põe em causa toda a reestruturação da dívida no plano internacional, não apenas no caso da Argentina:   se a sentença do juiz for aceite, qualquer reestruturação da dívida ficará virtualmente impossível, pois será suficiente uma acção por parte dum fundo-abutre qualquer para travar o processo e pôr em discussão toda a reestruturação.

Por exemplo:   porque os detentores dos Títulos de Dívida gregos teriam de aceitar uma reestruturação quando é sabido que um fundo-abutre pode recusa-la e até obter apoio jurídico nos tribunais internacionais?
A decisão também contradiz as leis internas dos EUA, em tema de falência.   As actuais leis forçam a minoria de credores a aceitar um acordo aceite por 70% dos credores.   Segundo o juiz de New York, este princípio já não tem relevância.   Tentamos imaginar as consequências no mercado imobiliário mundial:   as únicas opções serão ou  "tudo" (o pagamento integral) ou "nada" (falência).

...e Fitch, claro

Paralelamente, a agência de rating Fitch (a mesma que tinha entregue um "triplo A" aos títulos subprime dos Estados Unidos...) rebaixou os Títulos da Argentina, que agora aparecem como "lixo".
E muitos analistas financeiros prevêem uma nova bancarrota da Argentina.
Mas não há razão para acreditar que o País esteja perto duma falência:   os dados macro-económicos da Argentina são positivos (46 biliões de Dólares só de reserva internacional), o desemprego tem caído de 22% para 7%.   A economia do País é uma daquelas que mais crescem no planeta.
Então, como explicar o juízo de Fitch, a tentativa de minar os mercados financeiros do País, o ataque contra o plano de reestruturação?


Paradoxalmente, a explicação é mesmo o grande sucesso da economia argentina após a bancarrota de 2002:   um sucesso obtido com a rejeição das medidas de austeridade promovidas pelo FMI, com a nacionalização de sectores-chave da produção (a aviação, as pensões, o petróleo), o aumento da protecção social e transferência de rendimentos para as classes mais desfavorecidas (o que reduziu a pobreza), o aumento (real) dos salários.

Estes são dados que fazem endireitar os cabelos em Wall Street:   é uma história de sucesso, perigosamente de sucesso.   Mostra que há vida após a falência, que a austeridade não é o melhor caminho para sair da crise, que um País pode tranquilamente encontrar o próprio rumo sem as péssimas indicações da finança global.

E se a experiência argentina fosse tomada como exemplo?
Isso assusta.   E muito.   Porque há vários Países em dificuldades, porque a economia mundial está em claro sofrimento, e neste panorama desolador é importante que ninguém tenha dúvidas e que todos sigam as indicações "de quem sabe" e "trabalha para o nosso bem".

É necessário mostrar que esta, afinal, não é uma história de sucesso:   e para obter isso não é difícil encontrar um anónimo juiz que de repente pode ganhar notoriedade internacional e ao mesmo tempo vê aumentar o saldo da própria conta bancária.

Ironicamente, pode ser pior o emenda que o soneto.   Não apenas estas decisões são profundamente injustas e antidemocráticas, como também ameaçam o sistema financeiro.   Conceder aos fundos-abutres a prioridade sobre a maioria de quem possui Títulos e aceita uma reestruturação, mina qualquer possibilidade de renegociação da dívidas e vai muito além disso:   nenhum sistema de crédito pode funcionar desta forma.

Por aqui não podemos não realçar o nível miserável atingido pela assim chamada "justiça", cada vez mais ao serviço do pior poder económico-financeiro.   Nada que possa surpreender, claro, só mais uma triste confirmação.

Mas que esperança de vida pode ter um sistema como este?
 
(Fonte:  Blogue  Informação Incorrecta ) (sublinhados deste blogue)
 
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nova Ordem Mundial - aspiração antiga, prática actual em curso

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A grande crise actual não acontece "por acaso"...

"Endgame" é uma investigação sobre a história negra da elite global e uma exposição da sua aspiração, agora pública, de seguir um programa de desumanização, a fim de garantir um monopólio total sobre o futuro do planeta.   A elite considera que o único futuro sustentável para a manutenção do seu poder é aquele em que a população mundial é reduzida em mais de 80%.   Assim eles garantirão que nunca terão de lutar com uma classe média ou enfrentar o renascimento de uma outra  elite que com eles pudesse vir a competir.  
Assim como os romanos salgaram a terra em Cartago, garantindo que durante centenas de anos as colheitas não cresceriam, ou como Hannibal e o seu povo mantiveram o seu império brutal durante as Guerras Púnicas, os opressores da elite moderna definiram um programa para abafar e degradar o progresso humano, exclusivamente para o benefício do seu próprio poder e controle.
 
"Endgame" denuncia este movimento, traçando a história do plano da elite de uma "Nova Ordem Mundial" (NWO) desde há 250 anos.   O documentário começa por centrar-se na era napoleónica, passando ao domínio pelos Rothschilds e Rockefellers, ao surgimento dos Bancos CentraisReserva Federal no controle dos Estados Unidos e do mundo por instituições da elite, como o Conselho de Relações Exteriores, e à denúncia do grupo operacional - " O Club Bilderberg", um "governo oculto" e com uma "agenda" própria para o mundo.   E que ninguém se engane: - todos nós fazemos parte da "agenda" destes criminosos psicopatas mundiais!
 
Nomes como David Rockefeller, Henry Kisinger, Hillary Clinton ou as Rainhas Isabel II de Inglaterra, Beatriz da Holanda e Sofia de Espanha ou ainda os portugueses Pinto Balsemão, Durão Barroso, Ricardo Salgado, Faria de Oliveira e Vitor Constâncio, entre muitos outros, são apenas alguns dos inúmeros convidados para as reuniões anuais ultra-secretas deste famoso Club Bilderberg.   E, para todas estas reuniões, para além dos convidados "fixos" são sempre convidados novos nomes dentre os mais influentes na política ou na alta finança, na economia ou no controle dos média. 




Mas, se quiser saber mais sobre esta seita que pretende instaurar um novo domínio e uma nova ordem no planeta, pode começar por "aqui" e passar à página de Daniel Estulin ou ler o livro "Los Secretos de Club Bilderberg" por ele editado.

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domingo, 9 de dezembro de 2012

O Dinheiro - a sua origem e a nossa relação conflituosa com ele

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Uma pergunta mais do que pertinente:   Donde vem o dinheiro?
 
Quem o fabrica?   Quem é responsável pela sua emissão?   Todas estas são questões abordadas neste documentário duma forma interessante:  - serão os governos dos países que mandam fazer dinheiro?   A resposta mais natural seria dizer que sim,  todavia...  grande revelação: -  os fabricantes do dinheiro são os Bancos.   É o sistema Bancário que detém o poder de o fabricar, e até a famosa Reserva Federal do EUA (vulgo FED) não pertence ao governo americano - ela é uma instituição privada, criada pelo sistema Bancário e da qual são accionistas todos os Bancos.  
 
É um documentário que dá uma sequência perfeita ao post anterior, mostrando como é tremendamente fácil para o sistema bancário inventar "dinheiro falso" como se fosse verdadeiro, tornando-o legal e legitimado por uma "reserva em ouro" que não existe jamais.   Hoje, o dinheiro já não existe - o que existe são contas bancárias.   E o "suposto" dinheiro dessas contas bancárias aparece "do ar".    O sistema Capitalista, criado a partir de uma base - o dinheiro - que, não tendo uma existência real e física, permite que uma imensidão de banqueiros e afins viva na opulência, paga com o produto de uma fraude virtual gerada electronicamente pelos sistemas informáticos.
 
É desta forma que aparece uma crise como a que rebentou em 2008 e se estendeu a todo o mundo, qual tsunami, em apenas algumas semanas, e da qual o mundo ocidental se não libertará tão cedo, podendo mesmo levar a um novo equilíbrio financeiro mundial a médio prazo.  
 
Até lá, e enquanto esse novo equilíbrio não é atingido...   perigosas e desconhecidas perturbações poderão afectar grandes massas de populações dos países até agora económica e financeiramente estáveis.



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sábado, 8 de dezembro de 2012

Estará o Capitalismo em fim de ciclo? - Tudo indica que sim.

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A pedrada no charco...
 
À primeira vista tal pergunta parece perfeitamente idiota, mas ao sabermos que se todos nós, depositantes individuais ou empresas, decidíssemos, numa acção concertada, levantar todo o nosso dinheiro dos Bancos, mais de 90% veria logrado os seus intentos.   Porquê?   simplesmente porque o dinheiro não existe.
 
Se as civilizações têm o seu início e o seu fim - a civilizações Romana e Maia são apenas dois exemplos dos mais recentes - muito mais breves são os ciclos dos sistemas, quer eles sejam políticos ou financeiros.   O Capitalismo teve o seu início no séc. XVI e prosperou ao longo dos últimos 500 anos, mas nos últimos 50 o Capitalismo entrou numa espiral de loucura incontrolada, ao ponto de, actualmente, mais de 90% do dinheiro não ter existência física real nem suporte em ouro equivalente nas reservas dos países - ele tem apenas uma existência volátil nos computadores.   Hoje, mais de 90% do dinheiro é virtual - existe apenas nos sistemas informáticos dos Centros Financeiros mundiais, dos Bancos Centrais e locais, e a base em que assenta é tão volátil quanto o próprio dinheiro - é a "especulação".

É cada vez mais convergente a opinião de muitos economistas de Yale, Harvard, Princeton e Stanford, sobre o fim deste sistema de "Capitalismo", apontando-lhe mesmo um horizonte temporal entre 20 e 40 anos de existência, mas também são unânimes quanto ao desconhecimento do tipo de sistema que se lhe seguirá, ou até mesmo se o novo será melhor ou pior do que este.   O mundo encontra-se neste momento mergulhado na encruzilhada duma crise estrutural, não se antevendo o que se seguirá.

Neste vídeo, o sociólogo Immanuel Wallerstein tenta dar-nos, em entrevista na primeira parte, a sua visão sobre o estado actual da sociedade, que é uma verdadeira aula sobre o estado de pré-caos actual e a insustentabilidade futura do sistema capitalista, bem como a imponderabilidade da sua evolução.
 
Para já e para os países em desenvolvimento, os denominados "emergentes", coloca-se a pergunta:  -crescer ou não crescer?...   Decida você, depois de ver a entrevista com o economista Andrew Simms na segunda parte:  
"O PIB mede tudo menos o que realmente importa na vida das pessoas.   É uma medida da quantidade de valor financeiro de todas as trocas de bens e serviços que ocorrem na economia, não uma medida qualitativa". 
 
 
 
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

As "7 Irmãs" - A vergonhosa história do Petróleo

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O mundo saqueado e aprisionado pelos colossais interesses do Petróleo

 
Descoberto na Pensilvânia (onde aflorava à superfície) em meados do Séc. IXX e ainda longe da invenção do automóvel, a extracção do petróleo rapidamente se espalhou, não só por todo o território dos EUA como por todo o planeta, com especial incidência por todos os países do médio-oriente, o norte e centro de África, a América do Sul, o Cáucaso e a Ásia Central.  
 
Por toda a parte por onde tem sido descoberto e explorado, o petróleo e os incomensuráveis interesses a ele ligados têm deixado (e continuam) um longo e avassalador rasto de guerras e de morte nas populações, sem que algum benefício para estas resulte a não ser o espectro da miséria e o  cheiro fétido da morte, sempre crescente e imparável, tudo em benefício das 7 companhias petroliferas anglo-saxónicas (as denominadas 7 irmãs) - Exxon, Shell, BP, Mobil,  Chevron, Gulf e Texaco, às quais se juntaram mais tarde as francesas Total e Elf.

E tudo começou em 1928 na Escócia, numa reunião secreta entre três homens da qual nada ficou escrito - um holandês, um americano e um inglês.   Henry Deterding, o holandês que dirige a Royal Dutch Shell, Walter C. Teagle, o americano que representa a Standard Oil Company fundada por John Rockefeller (futura Exxon), e Sir John Cadman, o inglês que dirige a Anglo-Persian Oil (futura BP).
Desta reunião ultra-secreta saíu a directiva que haveria de tiranizar o mundo por todo o Séc. XX e XXI - "É hora de explorar, fraternalmente e pelo máximo lucro, os recursos petrolíferos do mundo".   E assim foi selado um pacto secreto e sem assinaturas que se mantém até aos dias de hoje.

Repugnantes e vergonhosos, é o mínimo que se pode dizer de todos os processos usados por estas empresas, para as quais todos os meios são válidos e justificam os fins - desde o "aliciamento" e a "compra" dos políticos responsáveis pelos países envolvidos, ao genocídio de populações inteiras e às "inventonas" de guerras violentas com milhões de mortos.  
Neste confisco e confronto de interesses colossais tudo é válido, unicamente em proveito das próprias petrolíferas, que são capazes de matar quem se atravessa no seu caminho, que até chegaram a fornecer, em segredo, petróleo à Alemanha de Hitler que, por sua vez, dele se serviu para atacar os exércitos americanos que combatiam na Europa e Norte de África.

O seu poder é imenso, inesgotável, e toda a geopolítica mundial gira, em absoluto, em torno dos interesses do lobby do petróleo.   Os líderes dos países que têm petróleo são depostos ou impostos conforme a sua conveniência e por sua interferência ou iniciativa.   O próprio colapso da URSS, nos anos 80, ficou a dever-se a uma intervenção sobre os preços do petróleo perpetrada por Ronald Reagan e o Rei da Arábia Saudita.   Quatro das "7 Irmãs" (Exxon, Mobil, Total, ENI)  imputaram ao Cazaquistão uma dívida de 130 mil milhões de dólares pela exploração do petróleo no mar, dívida que este país jamais terá capacidade de liquidar, o que significa que as petrolíferas tomarão,  durante as próximas 3 ou 4 gerações, conta do país e da sua população conforme lhes aprouver.   O Cazaquistão hipotecou, definitivamente, o seu petróleo e o seu futuro.  E o seu povo vive na miséria.

Mas, para melhor poder avaliar todo o contexto em que estas empresas operam em todas as partes do mundo, nada como visionar esta mini-série de 4 documentários transmitidos pela RTP2.   São 4 peças de 50 min. cujo tempo é francamente bem empregue, não só pela extraordinária qualidade e seriedade com que foram elaboradas como também pela quantidade de informação que delas extrai e que explicam tudo o que faz sofrer o mundo de hoje, unicamente em favor de um punhado de bandidos multimilionários, à custa do saque dos recursos naturais do planeta.

E somos todos nós que pagamos tudo isto, diariamente, em cada litro de combustível que metemos quando encostamos a uma bomba!   E mais...   prevejo que uma situação idêntica com um outro recurso natural, este vital - a água - venha a estabelecer-se nas próximas décadas.   Já escrevi mais abaixo sobre este assunto.

(Baseado numa sujestão da Fada do Bosque)
 
 
 A odisseia do petróleo no Irão, Iraque e Península Arábica

No Eldorado Negro - Norte de África e África Central

No confronto com a Rússia - no Cáucaso e Ásia Central

Petróleo - a origem real de toda a instabilidade mundial 
 
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Colégios GPS - Dinheiros Públicos, Vícios privados

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Reporter TVI  -  "Dinheiros Públicos, Vícios Privados"
(Reportagem exibida ontem - 03/12/2012 pela TVI)

Um dos maiores grupos de escolas privadas do país recebeu, só este ano, cerca de 25 milhões de euros de financiamento do Estado.

Este é o pagamento por manter colégios onde alegadamente não existe capacidade do ensino público, mas o Repórter TVI demonstrou que não é claro que seja assim.
A jornalista Ana Leal encontrou escolas públicas subaproveitadas, com salas vazias, à espera de alunos que foram transferidos para os colégios privados pertencentes ao grupo GPS, que envolve ainda vários ex-governantes de diversos partidos políticos.

«Dinheiros públicos, vícios privados» é uma grande reportagem de Ana Leal, com imagem de Gonçalo Prego e edição de Miguel Freitas.

(Video publicado em 03/12/2012 por )



Actualização em 06/12/2012

E, do ministro  Nuno Crato...   nem pio!!!

Actualização em 08/12/2012:

E sabe-se agora que, desde 2010 e até ao fim do 1º semestre de 2012, o montante total dado pelo Ministério de Nuno Crato aos Colégios GPS é de 81 milhões de euros, bem acima do que inicialmente se pensava.   Afinal...  é um super-escândalo!

E, do ministro Nuno Crato...   nem pio!!!
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O fim da festa: - a falência do Ocidente!

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Enquanto a Europa definha e empobrece, a China segue em frente, apresentando-se como a potência para a qual, tudo indica, dentro dos próximos 20 anos se verificará uma tranferência total (ou quase) do centro de gravidade económico e financeiro.  
E que se não culpe a China, porque a culpa cabe, por inteiro, à Europa.   Que nos últimos 30 anos, num regabofe sem contenção nem medida, enebriada pelo brilho estúpido de um pretenso novo-riquismo e incentivado pela falta de visão de políticos incompetentes e corruptos a nível central e local, gastou e se endividou muito mais do que lhe seria permitido, muito mais do que ela própria produzia.
  
E o ataque da China não se ficará apenas pela Europa.   Ele estender-se-á também aos EUA, daí o grande susto e a preocupação dos norte-americanos com a falência progressiva duma Europa recheada de maus políticos e de banqueiros desonestos, ambos apostados, primeiro num capitalismo selvagem e agora numa austeridade sem limites, que nos colocam em estado de recessão crescente e sem quaisquer estratégias de crescimento.   Primeiro a Grécia, depois a Irlanda, seguidas de Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, França, e até mesmo a própria Alemanha começa já a sentir os efeitos da estagnação económica.   Qual é o passo seguinte?   
 
Neste documentário, produzido pela BBC e transmitido pela SIC, fica bem explícita a resposta a esta pergunta. 



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domingo, 2 de dezembro de 2012

Passos... ahahahahahahahahahahahahahah... desculpem!...

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Passos:   "Também dou passeios na rua em Portugal"
 
O primeiro-ministro português passeou hoje, durante quinze minutos, no centro do Mindelo, Cabo Verde, cumprimentando e trocando palavras com a população, e afirmou aos jornalistas que, em Portugal, faz o mesmo, mas não oficialmente.
 
"Eu ando normalmente na rua"   (!!!)
 
Já de noite, Passos Coelho deu um passeio a pé, começando junto à Câmara Municipal do Mindelo, onde se dirigiu a um grupo de cabo-verdianos, distribuiu cumprimentos e conversou com alguns deles, comentando as mudanças ocorridas na cidade do Mindelo desde a última vez que aqui tinha estado, em 1999.
 
Em resposta à comunicação social portuguesa, o primeiro-ministro português negou que este fosse um momento raro de contacto seu com as pessoas, que não tem em Portugal. "Eu ando normalmente na rua, e a conversar com as pessoas também".
 
Perante a insistência dos jornalistas, Passos Coelho insistiu que em Portugal também dá passeios na rua:   "Também dou, mas não em circunstâncias oficiais".
 
"Tenho menos oportunidades, mas também faço", acrescentou, mostrando-se incomodado pelas luzes das câmaras de filmar, que estavam dirigidas contra os seus olhos: "Eu tenho medo é de não ver o chão".
 
(Fonte, com adaptação deste blogue:   expresso.pt)
 
...ahahahahahahahahahahahahahaha...  ahahahahahahahahahahahahah...  ahahahahahahahahahahahahah...   desculpem, mas não consigo deixar de rir!...
 
 "Passos deve ter cuidado com o que possa acontecer-lhe...  diz Mário Soares"
 

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sábado, 1 de dezembro de 2012

A ÁGUA - a crise global e as guerras mundiais que se antevêm

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"OURO AZUL" é mais um documentário choque em que os especialistas rotulam como a questão política e ambiental mais importante do século XXI, prevendo mesmo o seu colapso para os próximos 50 anos.
 
A deflorestação, a poluição, o uso exagerado e indiscriminado deste precioso líquido, sem o qual a vida é impossível, não é um bem inesgotável - ele tem os dias contados (pelo menos tal como o conhecemos hoje).   Estamos a extrair 15 vezes mais água do subsolo do que a terra é capaz de absorver e filtrar, por mais chuvas que caiam.  Com cada vez mais cidades, e sempre em expansão, substituindo solos permeáveis por pavimentos impermeáveis, facilitamos cada vez mais a crescente desertificação de vastas zonas do planeta, conduzindo-o para uma situação insustentável

Como se tudo isto não fosse já preocupante e até mesmo assustador, a crescente privatização do abastecimento das águas por parte dos políticos do mundo, numa colisão directa com os direitos humanos, levaram ao surgimento de um poderoso cartel dominador deste recurso vital.  
Perigosos interesses políticos e corporativos estão por detrás da entrega da gestão da água a poderosas empresas multinacionais -  VEOLIA (ex Vivendi), SUEZ, e RWE/Thames (as duas primeiras francesas), são as 3 principais empresas que estão na lista da 100 mais poderosas do mundo.  

País onde elas entrem, por força de decisões políticas e governamentais, na privatização da água, muito rapidamente se tornam num verdadeiro Estado dentro do Estado, enquanto que a água que as populações sempre consumiram, de qualidade e de baixo preço, também rápidamente se tornam de pior qualidade e cada vez mais cara.   É isto o que se está a preparar neste momento em Portugal.
 
Com este cocktail de situações que tendem a agravar-se exponencialmente - a crescente falta de água em muitos países do mundo e a sua manipulação e corrupção por parte dos governos, administrações locais e pelas corporações multinacionais de Água -  não é de todo difícil adivinhar os perigosas guerras que se avizinham num futuro muito próximo.   À escala global.
 
 
 
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