'Adivinha'
Tem qualquer coisa de vivo
Tem qualquer coisa de fruta
Quando quieto, sossegado
Quase ninguém dá por ele
Qual guerreiro antes da luta
Mas que ninguém o desperte
Ninguém o tire do sono
Que ele assim que acordado
Não mais volta a estar quieto
Não se contém o danado
Nem deixa descanso ao dono
E é vê-lo então que, de inerte
Depressa lhe passa o torpor
E de dormente a arrebitado
É vê-lo atingir seu esplendor
Erecto, em toda a sua pujança
E em posição majestosa
Dominador, irreverente
Sempre pronto à implicança
Não desiste e vai tentando
Chegar à parte gostosa
Provocador e metediço
Não deixa as coisas por menos
Não se contenta sem dança
Tem vida própria o castiço
E na cabeça sensações
E ora entra ora sai não se tem
E em tais naturais excitações
Muitas vezes ele se vai
Quantas vezes... ele se vem!
Tem qualquer coisa de vivo
Tem qualquer coisa de fruta
Quando quieto, sossegado
Quase ninguém dá por ele
Qual guerreiro antes da luta
Mas que ninguém o desperte
Ninguém o tire do sono
Que ele assim que acordado
Não mais volta a estar quieto
Não se contém o danado
Nem deixa descanso ao dono
E é vê-lo então que, de inerte
Depressa lhe passa o torpor
E de dormente a arrebitado
É vê-lo atingir seu esplendor
Erecto, em toda a sua pujança
E em posição majestosa
Dominador, irreverente
Sempre pronto à implicança
Não desiste e vai tentando
Chegar à parte gostosa
Provocador e metediço
Não deixa as coisas por menos
Não se contenta sem dança
Tem vida própria o castiço
E na cabeça sensações
E ora entra ora sai não se tem
E em tais naturais excitações
Muitas vezes ele se vai
Quantas vezes... ele se vem!
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