Por sobre aquela cama em fogo de cetim já revolto
no chão as roupas rasgadas num ímpeto desmedido
estavas ali já prenhe de volúpia
suspirando louca
e o teu corpo queimando
de nudez envolto
os teus lábios tremendo num frémito de desejo
o ventre soluçando
ondulando
convulso e incontido
e os seios
pudins de luxúria bêbados de minha boca
os teus braços em mim amarrados
emaranhados
e nos meus cabelos soltos
revoltos
transpirados
as tuas mãos perdidas
incontidas
desvairadas
feriam-me a pele com as unhas bem cravadas
e tu chorando e gemendo de prazer
gritando
aqueles teus gritos abafados
amordaçados
clamando pela justiça que só no amor é permitida
e as minhas mãos
qual ferro em brasa passeando
pelas colinas e vales
e pela cachoeira húmida escondida...
senti-te enfim
a escrava ansiosa dos meus desejos
e qual vulcão
esventrando e possuindo a terra quente
ia o meu corpo já no teu em frenético vaivém
torturando a carne e possuindo a tua alma demente
numa orgia de loucuras de salivas e de beijos
Naquele amplexo ardente
envolvente
dormente
até ao êxtase final e à perda dos sentidos
e voámos...
voámos...
e pelos céus vagueámos
alheados e escondidos
nas ondas daquele mar imenso da irrealidade
durante um tempo perdido
não medido nem contado
e nesse teu corpo belo pleno de obscenidade
já de lânguidos suores
e de intensos odores banhado
em praia tornado de areia mole fértil e quente
as ondas daquele mar rebentaram finalmente
em branca e viva espuma quente
qual torrente
gerando em ti uma flor... feita poesia do amor!
no chão as roupas rasgadas num ímpeto desmedido
estavas ali já prenhe de volúpia
suspirando louca
e o teu corpo queimando
de nudez envolto
os teus lábios tremendo num frémito de desejo
o ventre soluçando
ondulando
convulso e incontido
e os seios
pudins de luxúria bêbados de minha boca
os teus braços em mim amarrados
emaranhados
e nos meus cabelos soltos
revoltos
transpirados
as tuas mãos perdidas
incontidas
desvairadas
feriam-me a pele com as unhas bem cravadas
e tu chorando e gemendo de prazer
gritando
aqueles teus gritos abafados
amordaçados
clamando pela justiça que só no amor é permitida
e as minhas mãos
qual ferro em brasa passeando
pelas colinas e vales
e pela cachoeira húmida escondida...
senti-te enfim
a escrava ansiosa dos meus desejos
e qual vulcão
esventrando e possuindo a terra quente
ia o meu corpo já no teu em frenético vaivém
torturando a carne e possuindo a tua alma demente
numa orgia de loucuras de salivas e de beijos
Naquele amplexo ardente
envolvente
dormente
até ao êxtase final e à perda dos sentidos
e voámos...
voámos...
e pelos céus vagueámos
alheados e escondidos
nas ondas daquele mar imenso da irrealidade
durante um tempo perdido
não medido nem contado
e nesse teu corpo belo pleno de obscenidade
já de lânguidos suores
e de intensos odores banhado
em praia tornado de areia mole fértil e quente
as ondas daquele mar rebentaram finalmente
em branca e viva espuma quente
qual torrente
gerando em ti uma flor... feita poesia do amor!
4 comentários:
Poema ousado e quente, intensamente sentido, maravilhoso grito de paixão e amor. Belo.
Adorei.
Beijos azuis****:))
Kakauzinha
Foi de dia foi de noite...
Há quem diga foi de dia,
Há quem ache foi de noite.
De noite acho que não foi
E de dia... não sei se foi!
Mas foi de certeza num dia,
Fosse dia ou fosse noite!
Que beleza Milan!
Olá Karocha
Obrigado. Por gostar.
De vez em quando... dá-me para isto, já sabe!
:)))))
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