Perseguidos, roubados e humilhados:
Na fronteira do desespero
Na fronteira do desespero
Ficar onde estavam não era opção. Se a morte não os apanhasse, apanharia certamente um dos seus. Ou vários dos seus. Por isso deixaram, deixam e deixarão os países onde nasceram e viveram. E fazê-lo contra a vontade não é capricho, mas sobrevivência.
E primeiro era o mar, que se tornou para uns (tantos, tantos) um cemitério, a separá-los do que ansiavam alcançar cá, neste lado onde estamos e onde eles vêem (esperam, sonham) esperança e dignidade.
E depois do mar, agora há muros entre eles e nós, como este na fronteira entre a Hungria e a Sérvia. Estivemos lá e é lá que regressamos consigo numa experiência multimédia que é experiência de vida.
Se um mar não trava o desespero, pode um muro alguma vez parar?
(João Santos Duarte e João Roberto)
Ler a reportagem completa na Hungria em:
(Expresso online - 02/Set/2015)
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