domingo, 5 de maio de 2013

Mas este rapazola não se enxerga?... Tem pose e fala grosso, mas continua um "Jotinha"!

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E continua o jogo do "rapa, tira, deixa e repõe"...    é um perito, este rapazola, ainda vai conseguir entrar para o Guiness como o político que mais rapidamente diz uma coisa e o seu contrário;     e ainda lhe sobra um segundo título  -  o que mais atropelos faz às normas Constitucionais!    E tudo isto sem se rir e com a mesma cara de pau, tão convencido está do seu grande desígnio de "salvador da Pátria",  versão portuguesa de Jesus Cristo...


Governo admite deixar cair a taxa sobre as pensões

A contribuição de sustentabilidade sobre as pensões de reforma, anunciada esta sexta-feira pelo primeiro-ministro, pode não chegar a ver a luz do dia.

A solução encontrada pelo Governo para tapar o buraco criado pelo chumbo do Tribunal Constitucional pode permitir que o Executivo deixe cair o novo imposto sobre as reformas.     A TSF refere uma fonte do Executivo que admite que, no exercício do próximo ano, poderá existir uma almofada que permita dar esse ganho político ao CDS.

Os cortes estruturais previstos para este ano podem, segundo a mesma fonte, ser superiores em 200 milhões de euros ao que é necessário para cumprir as metas previstas, estando em estudo outras medidas de menor impacto que permitam abdicar da taxa sobre as pensões de reforma, que é o principal ponto de desacordo entre Vítor Gaspar e Paulo Portas.    (Económico, 05/05/13)

Actualização:

Imposto sobre os pensionistas “é a fronteira que não posso deixar passar”


Paulo Portas assumiu que está contra a taxa sobre pensões, anunciada pelo primeiro-ministro na sexta-feira.    "O senhor primeiro-ministro percebe que esta é a fronteira que não posso deixar passar", afirmou o presidente do CDS-PP, referindo-se Paulo Portas ao novo imposto sobre os pensionistas, hoje numa comunicação ao país em reacção aos novos cortes anunciados por Pedro Passos Coelho na sexta-feira.
Paulo Portas comprometeu-se a procurar medidas suplementares que substituam a nova contribuição sobre as pensões.    "Farei tudo para que se poupe quem deve ser poupado", defendeu.    "Queremos uma sociedade que não descarte os mais velhos", acrescentou o líder do CDS.


Embora tenha assumido uma frontal divergência, com o PSD, principal partido do Governo, em relação a esta taxa sobre os pensionistas, Paulo Portas manifestou apoio às restantes medidas fazendo questão de frisar que foi o CDS que conseguiu impedir que a idade da reforma subisse para os 67 anos.    "A questão da idade da reforma ocupou bastante do meu tempo, fiquei incomodado com a notícia. Não havia consenso no Governo quando a esta matéria e a medida não avançou".

Na sua declaração, que demorou cerca de meia hora, Paulo Portas dirigiu palavras muito duras à troika.    O líder democrata cristão classificou de "situação vexatória" o facto de o país estar intervencionado e defendeu que não vê "nenhuma vantagem em voltar a estender a mão como pedintes nem de estender a permanecer desses senhores entre nós".    "Não observo nas equipas técnicas da troika suficiente flexibilidade que dê substância ao discurso" de muitos dos seus representantes que invocam a necessidade de apostar no crescimento económico e no alívio da austeridade.   (por Mariana Adam e Inês Bastos - Económico - 5/5/2013) 



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